Jornal GGN – O ritmo de crescimento da economia da zona do euro registrou uma desaceleração inesperada durante o terceiro trimestre, o que deixou claro a vulnerabilidade da região em meio à possibilidade de novos estímulos a serem adotados pelo BCE (Banco Central Europeu). Em comparação com o total registrado no mesmo trimestre do ano anterior, o PIB da zona do euro subiu 1,6% e no conjunto da União Europeia (UE) subiu 1,9%.
Os números divulgados mostram que o PIB (Produto Interno Bruto) do bloco de 19 países avançou 0,3%, ficando abaixo dos 0,4% registrados no período anterior. As economias da Alemanha e da França cresceram 0,3% cada, enquanto a da Itália teve uma expansão de 0,2%. Entre os países dos quais há dados disponíveis, o pior número foi registrado por Finlândia, Estônia e Grécia, com um retrocesso de seu PIB de 0,6% no primeiro caso e de 0,5% nos outros dois.
No caso da Espanha, o PIB subiu 3,4% em termos anualizados, ficando atrás de República Tcheca (4,3%), Polônia e Romênia (3,6%) e Eslováquia (3,5%). A pior evolução foi registrada de novo na Finlândia, com queda de 0,7% do PIB em relação ao terceiro trimestre de 2014, seguido da Grécia com baixa de 0,4%, de acordo com os números divulgados pela agência de estatísticas Eurostat.
Na comparação com outras grandes economias globais, o Eurostat destacou que o PIB dos Estados Unidos cresceu 0,4% no terceiro trimestre, ou seja, o mesmo ritmo que o da UE. De um ano para outro, a economia americana subiu 2%, um décimo mais que na UE no mesmo período.
(Com Bloomberg e EFE)
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Como dia a Miriam Leitão deve ser culpa da Dilma o baixo crescimento da zona do euro.