Foto: Divulgação
Jornal GGN – Delação da Camargo Corrêa ao Ministério Público de São Paulo apontou pagamento de propina a agentes da Furp (Fundação Para o Remédio Popular) por conta de um litígio envolvendo uma fábrica de medicamentos do Estado, construída na cidade interiorana de Américo Brasiliense.
Segundo reportagem do Estadão, uma discussão envolvendo o contrato da obra foi levada à Justiça em 2012, durante o governo Alckmin, e a Furp acabou sendo condenada, em 2013, a pagar uma indenização de R$ 18 milhões ao consórcio englobado pela Camargo Corrêa.
A propina, cujo valor não foi revelado, teria sida paga para que o governo Alckmin desistisse de recorrer da condenação e pagasse a indenização ao consórcio.
A fábrica teria sido concluída em 2009, durante a gestão de José Serra. A Camargo Corrêa foi a líder do consórcio contratado anos antes, em 2005. A obra custou, segundo o Estadão, R$ 124 milhões.
A delação aponta que, na Furp, receberam propina Flávio Vormittag, que era superintendente e, agora, atua no Ministério da Saúde do governo Temer; e o engenheiro Ricardo Mahfuz, ex-gerente da construção da fábrica. O primeiro nega as acusações e o segundo não foi localizado para comentar.
O caso é investigado pelo Grupo Especial de Combate a Delitos Econômicos (Gedec) do Ministério Público.
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