Conselho Nacional de Justiça esqueceu de processar juízes favoráveis ao impeachment
O juiz federal Itagiba Catta Preta Neto Justiça. Foto: Reprodução
Jornal GGN – Se manifestar qualquer opinião política for realmente proibido para juízes, então o Conselho Nacional de Justiça precisará de uma boa desculpa para não processar pelo menos mais três magistrados que já foram identificados em atos contrários à manutenção de Dilma Rousseff no poder. Entre eles, um membro do próprio CNJ.
Reportagem do El País deste sábado (4) lembrou que o Conselho Nacional de Justiça não abriu nenhum procedimento contra o desembargador Newton de Lucca, do Tribunal Regional Federal da Terceira Região, que participou dos atos em massa a favor do impeachment. Tampouco tomou qualquer medida contra o juiz Itagiba Catta Preta, que ficou nacionalmente conhecido por suspender a posse de Lula como ministro da Casa Civil.
O corregedor e ministro do Superior Tribunal de Justiça João Otávio de Noronha, que manifestou-se pela investigação do chamado “Quatro de Copacabana” (4 juízes que participaram de um ato organizado por movimentos populares contra o golpe) também demonstrou qual é o seu lado quando ofereceu um jantar em sua residência em homenagem ao então presidente em exercício, Michel Temer, com as presenças de Aécio Neves, José Serra e outros.
Embora agora diga que “juiz não é ser um cidadão comum. O juiz tem normas de comportamento próprio”, Noronha demarcou seu território político publicamente ao promover o jantar. Já os 4 juízes do Rio de Janeiro que discursaram contra o golpe em Dilma deixaram claro que não estavam defendendo um governo, mas a Constituição, questionando os motivos que desencadearam o processo.
“No último dia 24, por unanimidade, os conselheiros do CNJ autorizaram a abertura de um procedimento administrativo contra os magistrados André Nicolitt, Simone Nacif, Cristina Cordeiro e Rubens Casara. Os quatro discursaram em um protesto, em abril, na praia de Copacabana, no qual o impeachment de Rousseff foi chamado de golpe. O ato, foi promovido pelo Movimento Funk 2000. A partir de agora os magistrados são formalmente investigados. Não há data para o julgamento deste caso ser pautado pelo CNJ. Até lá, eles seguem trabalhando normalmente”, destacou El País.
Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
Pois então, não houve quem dissesse que as perseguições devem se passar por atos jurídicos formalmente perfeitos?
Justiça !
Onde andará ? Por quais terras ?
" Andei , terras do meu reino em vão.
Por Senhora que pedi ....."
Penso que foi embora desiludida , já que não há nada para fazer nestas terras mesmo !
ley La ley es tela de araña
Alfredo Zitarrosa
exibições
1.881
(Milonga)
Siempre había oído mentar
que ante la ley era yo,
igual a todo mortal.
Pero hay su dificultad
en cuanto a su ejecución.
Roba un gaucho unas espuelas,
o quitó algún mancarrón;
lo prenden, me lo enchalecan,
y de malo y salteador,
lo tratan y hasta el presidio
lo mandan con calzador.
Vamos pues a un señorón:
Tiene una casualidad;
ya se ve, se remedió,
un descuido
que a cualquiera le sucede,
sí señor.
Al principio mucha bulla,
embargos, causa, prisión;
van y vienen, van y vienen,
secretos, admiración.
¿Qué declara? Que es mentira,
que él es un hombre de honor.
¿Y la mosca? No se sabe,
el Estado la perdió;
el preso sale a la calle
y se acabó la función.
Y esto se llama igualdad,
¡la perra que los tiró!
Porque siempre oí mentar
que ante la ley era yo,
igual a todo mortal.
Pero hay su dificultad
en cuanto a su ejecución.
"Onde andará ? Por quais
"Onde andará ? Por quais terras ?":
No Reino de Laputa, como ja diziam os liliputianos.
Nao sei se juiz brasileiro eh mais liliputiano ou so mais puta, francamente.
Esses acontecimentos, essas flagrantes injustiças, dois pesos e duas medidas, na Justiça e órgãos correlatos, somente comprovam que estamos num período de exceção no Brasil, com a Justiça do país atrelada a uma linha política, agindo em seu favor, com muitos membros, inclusive presidentes de tribunais superiores, tendo apoiando o golpe trasvestido de impeachment, desrespeitando leis e a constituição para perseguir políticos da hoje oposição, tentando impedir a possível candidatura do Presidente Lula e afastar todos os políticos do PT e aliados. No estado de exceção, não se tem a quem reclamar. As autoridades constituídas são os chefes do golpe. Nada se ganhará reclamando, apontando injustiças. Estamos indo para dois anos de golpe e o que se vê são os golpistas implantando seu programa, afastando o povo do centro dos acontecimentos, mantido isolado e acuado pelo desemprego, que atinge mais de doze milhões de trabalhadores e a baixa inflação, que não os leva ao desespero. No papo, pouco se resolverá, principalmente no Parlamento, onde há uma maioria também golpista, mesmo porque a mídia, que é aliada do golpe, nada repercutirá. Sobra a tentativa de conscientizar a todos, inclusive muitos apoiadores do golpe, até os pequenos empresários, que já estão sentindo em suas vidas as consequências maléficas desse estado de exceção.
Processo contra democracia
Muito claro está que este processo visa apenas colocar sobre os investigados a dúvida a respeito de sua idoneidade. Mesmo que não sejam condenados, o tempo corre contra eles e elas. A esta hora por exemplo, já devem ter recebido orientação para evitar maior exposição, etc. Da mesma forma, o processo pode ter o condão de constranger outros e outras que quisessem fazer algo semelhante. Uma das consequências nefastas deste processo é obrigar as pessoas investigadas a se explicarem a todo o momento.
A ironia da história: estamos diante de duas ações políticas, uma legítima (manifestação individual pública não incidindo sobre processo que o magistrado esteja julgando) sendo censurada por outra, ilegítima (abertura de um processo de investigação contra pessoas que assumiram posições políticas contrárias às do julgador). Numa democracia séria, o julgador já teria se considerado suspeito para atuar no processo.
Pior é que o CNJ não
Pior é que o CNJ não esqueceu de nada não, o CNJ também apoiou o golpe, aliás, é sócio do golpe.
28 segundos JORNAL DO COMÉRCIO
JUSTIÇA
Juiz decidiu em 28 segundos pela suspensão da posse de Lula
"A decisão do juiz federal de Brasília Itagiba Catta Preta Neto, concedendo a liminar que suspendeu a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro-chefe da Casa Civil, foi tomada em tempo recorde. Foram 28 segundos, segundo a movimentação que consta no site da Justiça Federal, entre o recebimento da ação popular assinada pelo advogado gaúcho Enio Meregalli Junior e o despacho. ..."
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maioria
então ficamos assim:
de toda essa cambada de "come e dorme", só tem quatro que prestam.
desconfio que precisamos dos "fusis da Sra. Carrar"
aula
uma pequena aula de jornalismo e televisão:
https://thesaker.is/two-part-must-see-interview-of-margarita-simonyan-on-russian-tv/
Comentário.
Pois então, não houve quem dissesse que as perseguições devem se passar por atos jurídicos formalmente perfeitos?
Justiça !
Onde andará ? Por quais terras ?
" Andei , terras do meu reino em vão.
Por Senhora que pedi ....."
Penso que foi embora desiludida , já que não há nada para fazer nestas terras mesmo !
ley
La ley es tela de araña
Alfredo Zitarrosa
exibições
1.881
(Milonga)
Siempre había oído mentar
que ante la ley era yo,
igual a todo mortal.
Pero hay su dificultad
en cuanto a su ejecución.
Roba un gaucho unas espuelas,
o quitó algún mancarrón;
lo prenden, me lo enchalecan,
y de malo y salteador,
lo tratan y hasta el presidio
lo mandan con calzador.
Vamos pues a un señorón:
Tiene una casualidad;
ya se ve, se remedió,
un descuido
que a cualquiera le sucede,
sí señor.
Al principio mucha bulla,
embargos, causa, prisión;
van y vienen, van y vienen,
secretos, admiración.
¿Qué declara? Que es mentira,
que él es un hombre de honor.
¿Y la mosca? No se sabe,
el Estado la perdió;
el preso sale a la calle
y se acabó la función.
Y esto se llama igualdad,
¡la perra que los tiró!
Porque siempre oí mentar
que ante la ley era yo,
igual a todo mortal.
Pero hay su dificultad
en cuanto a su ejecución.
"Onde andará ? Por quais
"Onde andará ? Por quais terras ?":
No Reino de Laputa, como ja diziam os liliputianos.
Nao sei se juiz brasileiro eh mais liliputiano ou so mais puta, francamente.
Aragão: "O que estamos esperando?"
Aragão: "O que estamos esperando?":
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/aragao-e-o-decreto-das-estatais-o-que-estamos-esperando
Link da noticia original
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/30/politica/1509403952_011836.html
Esses acontecimentos, essas
Esses acontecimentos, essas flagrantes injustiças, dois pesos e duas medidas, na Justiça e órgãos correlatos, somente comprovam que estamos num período de exceção no Brasil, com a Justiça do país atrelada a uma linha política, agindo em seu favor, com muitos membros, inclusive presidentes de tribunais superiores, tendo apoiando o golpe trasvestido de impeachment, desrespeitando leis e a constituição para perseguir políticos da hoje oposição, tentando impedir a possível candidatura do Presidente Lula e afastar todos os políticos do PT e aliados. No estado de exceção, não se tem a quem reclamar. As autoridades constituídas são os chefes do golpe. Nada se ganhará reclamando, apontando injustiças. Estamos indo para dois anos de golpe e o que se vê são os golpistas implantando seu programa, afastando o povo do centro dos acontecimentos, mantido isolado e acuado pelo desemprego, que atinge mais de doze milhões de trabalhadores e a baixa inflação, que não os leva ao desespero. No papo, pouco se resolverá, principalmente no Parlamento, onde há uma maioria também golpista, mesmo porque a mídia, que é aliada do golpe, nada repercutirá. Sobra a tentativa de conscientizar a todos, inclusive muitos apoiadores do golpe, até os pequenos empresários, que já estão sentindo em suas vidas as consequências maléficas desse estado de exceção.
Processo contra democracia
Muito claro está que este processo visa apenas colocar sobre os investigados a dúvida a respeito de sua idoneidade. Mesmo que não sejam condenados, o tempo corre contra eles e elas. A esta hora por exemplo, já devem ter recebido orientação para evitar maior exposição, etc. Da mesma forma, o processo pode ter o condão de constranger outros e outras que quisessem fazer algo semelhante. Uma das consequências nefastas deste processo é obrigar as pessoas investigadas a se explicarem a todo o momento.
A ironia da história: estamos diante de duas ações políticas, uma legítima (manifestação individual pública não incidindo sobre processo que o magistrado esteja julgando) sendo censurada por outra, ilegítima (abertura de um processo de investigação contra pessoas que assumiram posições políticas contrárias às do julgador). Numa democracia séria, o julgador já teria se considerado suspeito para atuar no processo.
Pior é que o CNJ não
Pior é que o CNJ não esqueceu de nada não, o CNJ também apoiou o golpe, aliás, é sócio do golpe.
28 segundos
JORNAL DO COMÉRCIO
JUSTIÇA
Juiz decidiu em 28 segundos pela suspensão da posse de Lula
"A decisão do juiz federal de Brasília Itagiba Catta Preta Neto, concedendo a liminar que suspendeu a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro-chefe da Casa Civil, foi tomada em tempo recorde. Foram 28 segundos, segundo a movimentação que consta no site da Justiça Federal, entre o recebimento da ação popular assinada pelo advogado gaúcho Enio Meregalli Junior e o despacho. ..."
http://jcrs.uol.com.br/mobile/index.php?materia=/_conteudo/2016/03/politica/488248-juiz-decidiu-em-28-segundos-pela-suspensao-da-posse-de-lula.html