Ex-motorista de Flávio Bolsonaro deve se explicar ao Ministério Público na quarta (19)

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Fabrício de Queiroz deve comparecer, na quarta (19), ao Ministério Público do Rio para prestar depoimento sobre a movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão detectada pelo Coaf. A investigação está sob sigilo. É o que informa o Estadão, na noite de segunda (17).

Queiroz, ao longo de 2016 e janeiro de 2017, utilizou uma conta bancária como “conta de passagem”, ou seja, recebia por meio dela uma série de depósitos em dinheiro. Depois, sacava os recursos, também em espécie. O sargenta da Polícia Militar do Rio era assessor de Flávio Bolsonaro até outubro passado, quando pediu exoneração. Pelo menos outros 9 assessores de Flávio Bolsonaro depositaram parte de seus salários na conta de Queiroz, que é suspeito de coordenar o caixa.


Ainda de acordo com as revelações do Coaf, Queiroz repassou R$ 24 mil para Michelle Bolsonaro. Jair Bolsonaro disse que o recurso é parte de um pagamento de empréstimo feito ao ex-assessor, que é homem de confiança da família Bolsonaro. A imprensa passou a questionar, desde então, por que o presidente eleito emprestou um total de $ 40 mil a um funcionário que movimentara R$ 1,2 milhão. Em sua primeira aparição pública, na segunda, Bolsonaro evitou a imprensa sobre este assunto.

De acordo com o Estadão, a procuradoria-geral do Rio vai investigar 20 deputados reeleitos e mais de 70 assessores e ex-assessores que tiveram movimentações suspeitas detectadas pelo Coaf. “Os deputados que não foram eleitos e os parlamentares que foram para a esfera federal, como no caso de Flávio Bolsonaro, que se elegeu senador, passarão a ser investigados por promotores de Justiça do primeiro grau de jurisdição”, aponta o jornal.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. MOURÃO, semana passada, já

    MOURÃO, semana passada, já deixou bem claro

    ELE deve assumir tudo, afinal, segundo o general, ele é que deu emprego pra toda aquela gente

    confesso que não entendi o raciocínio do peito ESTRELADO  ..afinal, pra mim, quem empregou aqueles fantasminhas viajantes foi, até agora noticiado, o B2, não foi ?

  2. Bala Neles

    Nassif: tô tranquilo quanto esse depoimento. Se já marcaram data é porque os verdeolivas e os serviços de inteligência deles e do Jaburu (ciceroneados pela CIA) deram um geitinho no depoimento. Essa grana é herança de uma tataravó, depositado no exterior (|Portugal, onde tava o outro ajudante?) e que ele resolveu repatriar. Já tem recibo e depósitos em contas. O próprio Príncipe de Paris, mestre nessas maracutais, prestará testemunho na defesa (ou publicará no Boletim da ABL). Como no RioCentro, uma “comissão” (de milicos) investigará. Não acharão pôrra nenhuma. E como não haverá (desta vez) bomba em colo de terrorista fardado, quem trouxe a público o caso vai ser processado por incluso no 340 do CP. Como isto tudo correrá em segredo de justiça, só nossos descentendes, na quarta geração, terão chance de saber alguma coisa.

  3. Moro

    Se fosse vcê já pediria demissão e mudaria para Miami, como era sua pretensão. Aliás , acho que não era Miami, mas Chicago, se não me falha a memória.

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