Ex-presidente da Eletronuclear volta a ser preso na Lava Jato

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – O ex-presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, voltou a ser preso na Lava Jato, numa operação de estréia da força-tarefa recém criada no Rio de Janeiro, para tratar de crimes cometidos em obrs de Angra 3.

A Polícia Federal cumpre 35 mandaddos no Rio e em Porto Alegre, na operação denominada “Pripyat” – nome de uma cidade da Ucrânia, próxima de onde ocorreu o desastre de Chernobil.

Além de Othon, que estava em prisão domiciliar após admitir à Lava Jato o uso de empresas de amigos para receber dinheiro da Andrade Gutierrez, outro alvo da operação é o atual presidente da Eletronuclear, Pedro Figueiredo. Não há, contudo, pedido de prisão contra ele.

O Ministério Público Federal solicitou que Othon voltasse ao cárcere alegando que mesmo preso em casa, ele continuava exercendo influência na Eletronuclear. O grupo trabalha com novos indícios de que o operador Adir Assad, preso na Operação Saqueador, também agia na Eletronuclear.

De acordo com informações de O Globo, “seis funcionários da empresa, que integravam o núcleo operacional das fraudes, tiveram a prisão preventiva (prazo indeterminado) decretada. São ainda três mandados de prisão temporária (cinco dias), nove de condução coercitiva (quando o acusado é levado a depor) e 26 mandados de busca e apreensão.”

Essa é a terceira força-tarefa criada na Lava Jato para dar conta dos desdobramentos do que foi descoberto a partir da investigação na Petrobras. Os outros dois núcleos seguem atuando em Brasília e Curitiba, de onde despacha Sergio Moro.

Othon, que é suspeito na Lava Jato de receber R$ 4,3 milhões em propina por obras em Angra 3, portanto, estará sob jurisdição da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Ele nega o recebimento de dinheiro desviado da Eletronuclear.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

5 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. DITADURA

    As garantias individuais, a constituição, o direito a ampla defesa, estão em xeque mate. O interesse dos procuradores, delegados da PF, de juízes treinados pela CIA e usando informações da NSA estão se sobrepondo ao direito dos naturais do Brasil e favorecendo os interesses Norte-americanos, com anuência do STF (todos já devem estar com seus apartamentos mobiliados na Matriz – matriz deles). E tem gente que acha que são ingênuos, ignorantes ou idealistas, nunca traidores e quinta-colunas.

  2. “Othon, que é suspeito na

    “Othon, que é suspeito na Lava Jato de receber R$ 4,3 milhões em propina…”:

    Ah, ele eh “suspeito” ate hoje?

    As provas nao apareceram.  Advinhei?

  3. Priapismo

    na operação denominada “Pripyat” – nome de uma cidade da Ucrânia, próxima de onde ocorreu o desastre de Chernobil.

    A Farsajato ainda vai acabar por falta de nome para as operações. Num primeiro momento pensei que o nome era “Operação Priapus”, mas pelo andar da carruagem eles ainda chegam na “Operação do Carvalho”, que é mais ou menos o significdao de priapus.

     

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador