Jornal GGN – A Justiça do Rio de Janeiro determinou o afastamento de Edmar Santos, alvo da Operação Placebo, da Secretaria de Acompanhamento da Covid-19, criada pelo governador Wilson Witzel. Ex-secretário da Saúde, Witzel o havia demitido quando foram levantadas as suspeitas, pelo noticiário, de irregularidades nos hospitais de campanha e denúncias de corrupção.
Entretanto, mesmo em meio às denúncias de corrupção, o governador não o retirou completamente do governo e o nomeou para as políticas de acompanhamento do coronavírus criadas na pasta.
A juíza Regina Chuquer, da 6ª Vara de Fazenda Pública, considerou que a nomeação de Edmar para o posto não cumpria os princípios constitucionais de moralidade e probidade administrativas. Em sua decisão, a magistrada ressaltou que ainda que seja garantida ao governador a responsabilidade de livre escolha de membros de seu governo, isso não significa “um cheque em branco”.
Em resposta, o governo Witzel afirmou que irá “suspender” a nomeação de Edson, a pedido da Justiça, mas que tentará mantê-lo no cargo e, para isso, vai recorrer judicialmente. Com a medida, o ex-secretário da Saúde perde o foro privilegiado e passa a ser investigado pela Justiça de piso, aonde a Operação é comandada pelo juiz Marcelo Bretas.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.