Fachin promete julgamento das ações da Lava Jato neste semestre

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O ministro Edson Fachin prometeu, na quinta (29), que as primeiras ações da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal serão julgadas ainda neste semestre. A declaração foi feita durante um evento em comemoração ao aniversário de Rondinha, no Norte do Rio Grande do Sul. 

“Prosseguindo o trabalho à luz das garantias processuais dos direitos fundamentais, mas fazendo a operação ter o seu ritmo normal”, disse, segundo relatos do Estadão.

Fachin ainda aproveitou o discurso para defender que o Poder Judiciário “pode dar uma contribuição para que todos os poderes e instituições atravessem a atual crise”, escreveu o jornal.

“Quando o Poder Judiciário é chamado a se manifestar, é necessário encontrar o equilíbrio entre um protagonismo exagerado e uma omissão cega, para fazer uma intervenção legítima, desde que seja possível e permitida pelo texto constitucional”, disse ele.

O magistrado ainda defendeu os três pilares da Lava Jato: execução da pena depois da condenação em segunda instância, a delação premiada como meio de obtenção de provas e a as prisões preventivas e temporárias.

O ministro, que declarou à imprensa estar preocupado com a segurança da família, foi escoltado por integrantes da Brigada Militar do Rio Grande do Sul e da Polícia Federal.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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  • três pilares?

    Ferramenta de extorsão que apenas comprova a falta de objetividade na investigação do delito ou a preguiça em fazê-lo.

    O judiciário encontrando um atalho por fora da lei

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