Justiça e Tony Garcia se aliaram para eleger Flavio Arns no Paraná, por Luis Nassif

Reprodução Facebook – com correção as 11:50

Um post do ex-deputado Estadual paranaense Tony Garcia na rede Facebook esclarece um pouco mais as motivações da prisão do ex-governador paranaense e candidato ao Senado Beto Richa.

Há tempos se sabia das ilegalidades cometidas por Richa. Mas ele conseguiu chegar incólume até as eleições. Em determinado momento, o próprio juiz Sérgio Moro abriu mão da atribuição de julgar Richa e, depois, voltou atrás.

A prisão foi possível devido a um acordo de delação de Tony Garcia com um juiz Estadual. A prisão beneficia diretamente o candidato ao Senado Flávio Arns, estreitamente ligado aos Moro. Rosângela Moro foi diretora jurídica da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), que tem em Arns a maior âncora. Na condição de Secretário da Educaçào de Richa, Arns aportou R$ 450 milhões às APAEs do estado. Em contrapartida, seu sobrinho Marlus Arns tornou-se advogado da maioria das ações das APAEs. E quem garantia a contratação era Rosângela, diretora jurídica da Federação das APAEs.

Agora, o post de Tony Garcia mostra a intenção do acordo de delação entre ele e Moro.

Arnaldo Fortes Alcântara Filho

Caro Nassif, a matéria merece 

Caro Nassif, a matéria merece uma correção: o juiz que decretou a prisão é Leonardo Fischer (filho do Ministro Félix Fiischer, do STJ). 

A prisão está decretada no âmbito da Justiça Estadual, não da Federal. Então, não tem, ao menos na aparência, o dedo do Moro.

De toda sorte, também entendo que o grande beneficiado da situção seja o Flávio Arns, amigo da família Moro.

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Luis Nassif

14 Comentários

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  1. Caro Nassif, a matéria merece

    Caro Nassif, a matéria merece uma correção: o juiz que decretou a prisão é Leonardo Fischer (filho do Ministro Félix Fiischer, do STJ). 

    A prisão está decretada no âmbito da Justiça Estadual, não da Federal. Então, não tem, ao menos na aparência, o dedo do Moro.

    De toda sorte, também entendo que o grande beneficiado da situção seja o Flávio Arns, amigo da família Moro.

    1. Dinho, ainda bem que vc colocou a condicional…

      Ao menos na aparência, faltou um dedo aí. E as aparências, por vezes, enganam…

      Temos visto parcelas cada vez maiores do Judiciário e do Ministério Público tocando de ouvido. A orquestra tá afinada.

      Abraços, 

    2. Falou mais alto o sangue

      Falou mais alto o sangue tucano. Parece que Moro quer carregar o “legado” do pai fundador do PSDB em Maringá. Aí deve ter falado para a Rosangêla: “Amor, me desculpa tá? Voce sabe que não posso prender tucano, em memória de papai. Arrumou outro juiz aí que resolve a parada”.

      PS: A senhora Moro é sinistra. Dizem que em véspera de votação no congresso sobre abuso de poder ela faz visitinhas aos parlamentares carregadas de pastas, “dossiês”? Parece que no casal é quem bota a mão na massa

    3. Coincidência Familias e Protagonistas Paraná

      Algo muito estranho está acontecendo no Estado do Paraná…
      Não pode ser possível tanta coincidência.
      Fiquei chocada em ler a reportagem da IstoÉ do link. Os mesmos investigados, mesmos sobrenomes de envolvidos e a atuação do Tony e Bertholdo na compra do Bamerindus da familía da esposa do Beto.
      Só pode ser brincadeira. Me desculpem. Mas essa encrenca é muito maior do que parece, e ao final possivelmente tudo seja anulado. Não pretendo mais sequer ler sobre estas eleições e este caso. Só não vê quem não quer.
      Não acredito que haja qualquer justificativa para defender ninguém nesse caso. Talvez só o Tony se salve.

      http://encontrofortuito.blogspot.com/2018/08/serendipity-republic-istoe.html

  2. Então tirem suas

    Então tirem suas conclusões.

    O casal moro é ou não é uma dupla de facínoras?

    Os caras roubam até da APAE, imaginem do resto.

    Quanto será que cobram por uma delação?

    Quanto o moro levou para blindar os tucanos no caso banestado?

     

  3. Estamos claramente diante do

    Estamos claramente diante do ativismo político do judiciário. É urgente retirá-lo do processo no qual o sujeito, fonte da soberania é o povo.

  4. félix ficher não é aquele que

    félix ficher não é aquele que nega tudo e um pouco mais ao Lula? O marlus arns não é o dono do escritório de adbogados que mais lucram, e como lucram milhoes, com as delações da vaza jato? O flávio arns não aquele senador que se elegeu pelo Pt e traiou-o na primeria oportunidade e se aliou aos tucanos e depois mamou nas tetas do governo do Paraná como vice do beto que agora está preso? Entenderam  a tramóia? O tucanistão está em convulsão.

    1. Tony não vale, mas sabe muito

      Segundo a Revista famosa, é:

      “O MP desconfia que Bertholdo usou de “laranjas” para sacar o dinheiro e depois entregá-lo aos ministros envolvidos na operação em favor de Tony Garcia. Segundo a denúncia feita por Sérgio Costa Filho aos procuradores havia outras pessoas, além do ministro Vicente Leal, envolvidas na venda da sentença. OtávioFischer e Pedro Aciolli, filhos do ministro do STJ Félix Fischer e do ex-ministro Pedro da Rocha Aciolli, teriam intermediado a operação no Judiciário em Brasília. Após a concessão da liminar, nova operação de dinheiro teria sido feita, conforme mostra a ação. Dessa vez, para assegurar um resultado favorável no julgamento do mérito do pedido de habeas corpus. Sérgio Costa Filho afirmou em seu depoimento que Bertholdo pediu a Tony Garcia R$ 500 mil para garantir o resultado. Tony, porém, conseguiu baixar a quantia para R$ 180 mil. Para o julgamento, Bertholdo trabalhou com a possibilidade de o ministro relator Paulo Galotti negar o habeas corpus. A segunda estratégia para favorecer Tony Garcia, porém, seria o ministro Paulo Medina pedir vistas do processo, postergando a decisão final. Foi o que efetivamente ocorreu no dia 7 de junho de 2004.”

    2. Alviraram e vcs dormiram

      Conforme dito aqui no GGN, em matéria de Joaquiam de Carvalho, alguém avisou e vcs não deram bola há um ano atrás:

      https://jornalggn.com.br/comment/1151587#comment-1151587

      Ministro Felix Fischer e o julgamento dos recursos do Lula

      A decisão do ministro Felix Fischer, mesmo contrária ao parecer da Subprocuradora-Geral da República favorável ao pedido da defesa do Lula, não surpreendeu ninguém que já trabalhou lá. Da mesma forma, esse novo pedido de suspeição do juiz Moro não tem a menor chance de vingar.

      Quem analisou o pedido enterior e analisará o atual é o juiz auxiliar Leonardo Bechara Stancioli, que disse semana passada ao ouvir um comentário sobre o processo: “Deixa que com o nine eu me viro”.

      É bem comum ouvi-lo fazendo críticas ácidas ao ex-presidente, bem como ao PT. Quase todo dia ele fala que “aqui esses vagabundos não vão conseguir nada”.

      É bom esclarecer que, ainda que a relatoria do processo seja do ministro Felix Fischer, a responsabilidade pelos processos da Lava-jato é do juiz Leonardo Bechara, que galgou sua posição de maneira, digamos, controversa.

      Primeiro, é bom levantar o histórico do sujeito.

      Um nome interessante merece ser citado antes: Paulo Medina. Sim, aquele ministro do STJ que foi afastado por conceder liminar a favor da máfia dos caça-níqueis, cujo advogado, vejam só, era irmão do ministro!

      http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/08/cnj-aposenta-ministro-paulo

      Bom, e a relação do ministro Paulo Medina com o juiz Leonardo Bechara? Trata-se, digamos, de favores paternalistas… Medina é sogro de Leonardo, e ambos foram pegos com a boca no telefone conversando sobre assuntos menos republicanos do que se espera de um ministro do STJ e um postulante ao cargo de juiz. Vejam o trecho da revista Veja:

      Os grampos sugerem que ele [Paulo Medina] interferiu de forma irregular para que seu genro, o advogado mineiro Leonardo Bechara Stancioli, fosse aprovado num concurso público para juiz no Paraná. Nos diálogos gravados, o ministro diz que não pode “abrir o jogo” por telefone, afirma que consegue que a sustentação oral do concurso seja feita por “outra pessoa”, informa que já conversou com os desembargadores e que a banca já fora devidamente informada sobre seu genro. “O esquema tá montado”, diz ele. “A missão está cumprida, viu, Leo?”. O genro de Medina foi aprovado em 17º lugar no dia 28 de novembro do ano passado. O resultado do concurso foi homologado duas semanas depois.
      http://origin.veja.abril.com.br/250407/p_072.shtml

      A missão, como se vê, foi cumprida a contento. Porém, com a divulgação dos grampos, o corporativismo judiciário teve de dar uma pausa e abriu procedimento para apurar a denúncia.

      Como a nobreza se sente vilipendiada ao ser tratada como reles plebeus submetidos às leis, o futuro juiz apresentou sua defesa prévia alegando estar enojadinho com tão vil acusação:

      “Leonardo Bechara Stancioli apresenta, com nojo, defesa prévia:”
      http://www.migalhas.com.br/mostra_noticia_leitores.aspx?op=true&cod=46601
      Claro que a defesa baseia-se exclusivamente em questões de prova ilícita e de impossibilidade de sua utilização. Como não se podia atacar o mérito da denúncia, apelou o enojado ao clássico Alice no País das Maravilhas e a criação de uma “exegese do pensamento suposto impuro” (parágrafos 64 e 65 do link de cima). Só não é patético porque é divino, como tudo feito pelos nossos magistrados olímpicos!
      Claro que o corporativismo prevaleceu e o juiz tomou posse, servindo a toga como poderoso antiemético.
      Saltemos alguns anos no tempo. O juiz tornou-se amigo de outro juiz importante, o filho do ministro Félix Fischer. Daí para ser indicado para auxiliar no STJ foi questão de tempo.
      Em maio deste ano o juiz passou a compor a equipe do gabinete do ministro. Com um mês de gabinete já mostrou a que veio. Exonerou todos os assessores que encontrou em menos de 3 meses, exceto por duas delas, uma a filha do ministro aposentado do STJ e STF Ilmar Galvão (afinal, sangue azul não luta contra sangue azul), e a outra foi preservada por motivos ainda em investigação…
      A confirmação deste dado é bem simples. Basta ver as exonerações “a pedido” de Carlo Lorenzo, Fernando Safe, Rachel Mergulhão, Vitor Eduardo, Erich Rocha, Sílvio de Jesus, Marcos Vinícius, Poliana Neves e Veridiana.
      Como se não bastasse exonerar todos os assessores, removeu acesso à gestão dos documentos de todos os demais da equipe, permitindo que apenas ele e a conivente chefe de gabinete alterem das decisões e/ou saibam quem as alterou. Sim, apenas o juizinho consegue alterar as decisões e apenas ele mesmo sabe quem as alterou! É o ápice da redundância!
      Uma pessoa sã desconfiaria dos propósitos do viciado em Dramin B6, mas essas dúvidas foram dirimidas de forma eficiente: cortem as cabeças! (Alice inspirando sempre nosso querido magistrado).
      Sim, o rei vermelho do STJ decidiu decapitar inclusive seus pares!
      A Lava-Jato estava a cargo de outro juiz que atuava junto ao ministro Felix Fischer, Rafael Brunning, um rapaz boa praça, mas que deu azar de dizer ao enojadinho que não sabia para onde queria ir. O gat… ops, o magistrado disse-lhe: se não sabe para onde quer ir, vá para a rua!
      Sim, ele manobrou para mandar o juiz original da Lava-Jato de volta a Jurerê, e caíram no colo dele, o rei vermelho, todos os processos do afastado.
      No lugar do catarina entrou uma juíza do Paraná, mas o juiz Leonardo manteve consigo os processos da Lava-Jato. (Sim, outra magistrada do Paraná… Interessante como toda a linha da Lava-Jato tem alguma ligação com o Paraná, desde Sérgio Moro, passando pelo Ministro Felix Fischer e seus dois juízes da magistratura paranaense, culminando no paranaense Edson Fachin).
      Como o ministro Felix Fischer não aceita desculpas e exige cada dia mais processos julgados, o juiz Leonardo passou a fazer as vezes de chefe de gabinete. A partir daí, instalou-se a ditadura opressora.
      Os servidores não podem mais pedir desligamento do gabinete, tendo sido ameaçados de processos administrativos por insubordinação os que pediram para sair (por mais de uma vez!); os gritos que o ministro já profere há décadas contra seus subordinados agora são praticados também pelo juiz; há controle estrito das movimentações dos servidores, como proibição de mais de 2 descerem juntos para lanchar; a porta permanece trancada para que a cada servidor que adentre o gabinete seja anotado para saber se demorou demais no almoço ou lanche; houve um dia em que o juiz bedel chegou a ir ao berçário reclamar de uma servidora mãe que ela amamentava demais seu filho! Por sorte, esta última conseguiu sair do gabinete sem sofrer um processo administrativo…
      Por causa disso, um grupo de assistentes (servidores com funções menores no gabinete) foram à chefe de gabinete dando um ultimato de que não permaneceraim lá se o juiz continuasse agindo assim. A chefe apziguou os ânimos e disse que ia conversar com o enojadinho, mas parece não ter surtido efeito, pois os assistentes agora estão combinados de pedirem para sair um a cada semana, e vão fazer o pedido com o celular gravando áudio. Claro, o juiz é famoso por seus berros e ameaças nesses momentos, e eles precisam se preservar.
      Sobre a conduta pessoal do juiz, parece que não tem nojo de seduzir. Sim, suas investidas são famosas pelos corredores, elevadores e lanchonete do Tribunal. Por mera coincidência, de todos os assessores novos que entraram após o big passaralho, todos são mulheres, sem qualquer exceção. E é notório que ele faz questão de que seja assim. (Lembram-se que estava sob investigação o porquê de ele permitir que uma assessora anterior à sua chegada permanecesse lá? Então…).
      Bom, essa predileção do ministro Felix Fischer por magistrados de moral cambaleante é antiga. Durante sua presidência no STJ ele convocou o juiz do DF Fabrício Dornas Carata, que teve de abandonar o cargo por ter empregado ao mesmo tempo, no mesmo Tribunal, e com a conivência do ministro Felix Fischer, a própria esposa! E isso não é o pior!
      Logo após sua curta estadia como juiz auxiliar da presidência, Fabrício decidiu que deveria ajudar o chefe do seu sogro e absolveu na velocidade da luz José Roberto Arruda. Dessa vez o judiciário não fechou os olhos e aposentou compulsoriamente o juiz Carata.

      https://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/juiz-do-df-e-punido-por-fa
      http://blogs.correiobraziliense.com.br/cbpoder/juiz-que-perdeu-o-cargo-p
      Outro juiz auxiliar do ministro Felix Fischer envolvido com problemas legais foi aquele já apresentado Rafael, antigo responsável pelos processos da Lava-Jato. Claro que foi um caso menos grave, semelhante ao do Aécio Neves, apenas se recusou a soprar um bafômetro:
      http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2016/12/juiz-e-multado-apos
      O dedo podre do ministro Felix Fischer não se restringe a magistrados, porém. Durante sua presidência ocorreu um dos casos mais graves da história do STJ, em que seus indicados se envolveram em contratos superfaturados da ordem de 30 milhões de reais!
      http://epoca.globo.com/politica/noticia/2017/01/investigacao-aponta-frau

      Voltando ao nauseado juiz, vem de muito tempo suas piadinhas depreciativas sobre Lula e os petistas envolvidos na Lava-jato.

      Sobre a possibilidade de conceder efeito suspensivo ao REsp que deve chegar por lá no ano que vem, para permitir que Lula concorra à eleição se a condenação pelo apartamento do Guarujá for confiramdo pelo TRF da 4ª Região, a frase foi, sem nojo, que “mais fácil segurar do que derrubar depois, que nem a Dilma”.

      Acho que meio que para imitar seu ídolo, o juiz só se refere a Lula por “nine”, às vezes utilizando-se do chiste “presidento nine”. Com a divulgação dos recibos dos pagamentos de aluguéis com falhas grotescas, as veias até saltaram do pescoço enquanto dizia “já podem prender ele hoje!”.

      Enfim, desistam, imediatamente, de qualquer julgamento imparcial dos processos da Lava-Jato que chegarem ao STJ.”

  5. Justiça estadual e federal em

    Justiça estadual e federal em Curitiba é tudo a mesma sopa. Se o Moron manda no TRF4, PF e STF, imagina na justiça local?

    1. Vcs da Esquerda acreditam em

      Vcs da Esquerda acreditam em td que é conspiração contra Moro e a Direita, mas não conseguem assumi que o PT é uma associação criminosa que assaltou esse País e mandou mto dinheiro pra ditaduras no mundo, em troca de depois esse dinheiro retornar pra continuar mandando nesse país

       

  6. No judiciário não há

    No judiciário não há necessidade de comprovar paternidade com exame de DNA. Transmite-se, através dele, o gen “juridicando”, se o filho é juiz, é legítimo. E, aparentemente, embora surjam “fraquejadas” e nasçam mulheres, não há filhos ilegítimos.

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