Nos EUA, Sergio Moro e Barroso exaltam o atual “Estado de Direito” construído pelo Judiciário

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Não existe um Estado de exceção atualmente construído por uma ala do Judiciário e do Ministério Público super-empoderados pela mídia, que levou o ex-presidente Lula à prisão. Nada disto. Nos Estados Unidos, aproveitando que o mundo “está prestando atenção” na situação do petista, o juiz Sergio Moro fez questão de dizer que “a democracia não está em risco no Brasil” e o que “está acontecendo é a luta pelo Estado de Direito”.
 
Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal que tem feito reverências à Lava Jato, também contribuiu com Moro e sinalizou, num evento em Harvard, que o País “precisa” dos juízes que têm desafiado os interesses políticos. “O país precisa de vocês; vocês são depositários da capacidade do Judiciário de mudar hábitos enraizados no Brasil”, disse Barroso.
 
Segundo relatos da Folha de S. Paulo desta segunda (16), Barroso “comparou a atual situação do sistema político brasileiro a uma crise de abstinência, após sucessivas operações de combate à corrupção no país” e disse que “estamos começando a desintoxicação.”
 
Além de Moro e Barroso, o juiz da Lava Jato no Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, também exaltou a operação. Segundo o jornal, ele destacou o “protagonismo do Judiciário na luta contra a corrupção” e avaliou que não cabe mais ao Executivo e Legislativo retomar os rumos do País.
 
O evento foi organizado pela Harvard Law Brazilian Studies Association e também contou com a presença da procuradora-geral da República Raquel Dodge, entre outros.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

15 Comentários

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  1. Curioso é que não vemos

    Curioso é que não vemos manifestação de intelectuais e coletivos internacionais afirmando que a democracia funciona melhor do que nunca no Brasil e que os processos seriam julgados de mesma correta forma em seus países 

  2. Eu só queria saber quem é que

    Eu só queria saber quem é que tá bancando esse vai vem de magistrados lavajateiros para os EEUU, toda hora

    1. FIESP, UNISINOS, justiça e

      FIESP, UNISINOS, justiça e Cidadania, Sistema Firjan, MNA (Miguel Neto Advogados), Fleishmanhillard, Amaerj, Instituto Alana, Debevoise & plimpton, IIEDE, juridicosemgravata, Lexis Nexis

      Com apoio de curso enfase que transmitiu ao vivo e do site juridico Jota.

      Nenhum texto alternativo automático disponível.

  3. Realmente só rindo para não

    Realmente só rindo para não chorar.

    Fico impressionado com o número da capiaus brasileiros que gostam de ir puxar o saco dos irmãos do norte. Desde pequenos devem ler todos os Patos Donalds, Mickeys, acompanhar as aventuras do Superhomem, visitar a Disneylandia, verdadeiros boçais aculturados que ficam arrepidados na nuca quando chegam ao aeroporto de Nova York ou Los Angeles.

    E voltam cheios de embrulhos, “porque nos Estados Unidos é tudo mais barato”. Vão para lá recarregar o QI e voltam cada vez mais idiotas. Pobre Brasil, ser governado por quinta-colunas.

  4. Dissimulação

    Para quem não titubeia em mentir para condenar alguém ilegalmente submetido a sua jurisdição, a  dissimulação é consequência, visando a uma aparência de correção e normalidade. Por outro lado, a  exaltação de um pretenso “estado de direito” por quem se esmera em afrontar a Constituição que tem obrigação de cumprir e defender é também puro cinismo. Em ambos os casos, salta aos olhos a agravante subserviência de prestarem contas de nossos problemas internos em país estrangeiro. 

     

     

  5. Caro Nassif
    Alguém acredita

    Caro Nassif

    Alguém acredita que a cupúla golpista, iria falar mal do que eles estão implantando no Brasil??!!!!

    Saudações 

  6. Estado de Direito Unidos da América?
    Estados totalitários também se denominam “Estado de Direito”. Mera retórica para a galera (deles)!

  7. Moro que mi Moro Bretas qui Barros

    Além de Moro e Barroso, o juiz da Lava Jato no Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, também exaltou a operação. Segundo o jornal, ele destacou o “protagonismo do Judiciário na luta contra a corrupção” e avaliou que não cabe mais ao Executivo e Legislativo retomar os rumos do País.

     

    Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal …………………………. sinalizou, num evento em Harvard, que o País “precisa” dos juízes que têm desafiado os interesses políticos. “O país precisa de vocês; vocês são depositários da capacidade do Judiciário de mudar hábitos enraizados no Brasil”, disse Barroso.

     

    Quando se vê um juiz da mais alta corte   dizer em outro país, que violar a constituição e decretar o fim das outras instituições democráticas é  correto e nesta tonica ser  seguido e acompanhado pela procuradora Geral do Brasil é sinal de que a Instituição justiça já faleceu.

    A declaração de Bretas é anticonstitucional, viola completamente a independência dos poderes e  claramente aponta para um objetivo que seria fechar o congresso e o executivo. Isto indica que de fato  parte do judiciário começou agora uma luta para tomar o poder.

  8. Esse vagabundo da Justiça
    Esse vagabundo da Justiça Federal conduziu um processo fraudulento contra Lula para alterar o resultado da eleição presidencial de 2018. Portanto, Sérgio Moro já destruiu nossa democracia. E em algum momento ele terá que arcar com as consequências .https://t.co/po6Ny525yZ

  9. Prezados camaradas
     
    1 –

    Prezados camaradas

     

    1 – Estes vagabundos não trabalham? Dão um cano no serviço para passear e falar do Brasil?

    2 – Foram abaixar as calças para seus patrões (ou seus Donos, já que são escravos dos U$A)

    3 – Vão morder diárias (VERBA PÚBLICA)?

    4 – Porque não ficam por lá de uma vez? Acho que nem os norte-americanos vão aguentar ouvir tanta merda que estes dois jogam a todo minuto no ar

  10. Erro de tradução

    O que eles exaltaram deve ter sido outra coisa. Cuidado ao trduzir matéria produzida lá fora: “direito”e “direita”, em inglês, se escrevem “right”.

    Está bem, “Direito” é  “law” em inglês, mas se nem de lei nem de direito, em português que seja, os tais entendem… 

  11. O Moro falando em inglês é uma piada
    Tentei ouvir o Moro falando em inglês. Impossível. O sujeito não consegue articular uma sentença completa sequer. Há somente uma sequência de palavras soltas, pronunciadas uma de cada vez. E fiquei cá imaginando quem seria o público dessa “palestra”.

  12. Nunca tinha ouvido falar

    Nunca tinha ouvido falar desse bosta antes dele ser nomeado para po STF. Não me surpreende ele agir de maneira tão pusilanime e elitista. Mais do que corromper, o poder deslumbra. Barroso é um deslumbrado. Ele acredita que é supremo, mas provavelmente não conhece nem mesmo o poema que Gaius Valerius Catullus dedicou a Júlio César:

    “Foi nessa conta, ó singular general,

    que você estava na ilha do sol poente,

    de modo que seu pau fodido

    poderia sugar vinte ou trinta milhões?”

    O “pau fodido” é uma referência a Mammura, um protegido de César. Barroso é um Mammura deslumbrado que foi chupar o pau dos gringos nos EUA.

    Quanto a Ségio Moro as coisas são um pouco diferentes. Esse vagabundo da Justiça Federal conduziu um processo fraudulento contra Lula para alterar o resultado da eleição presidencial de 2018. Portanto, Sérgio Moro já destruiu nossa democracia. E em algum momento ele terá que arcar com as consequências.

    https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/a-democracia-e-seus-inimigos

     

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