Operação Lava Jato, três anos destruindo o Brasil e Hitler ganhou a guerra

Guerra do capital especulativo contra o produtivo está sendo ganha pelo primeiro, mesmo derrotado nas urnas. Hitler vem ganhando a guerra que propõe a dramática redução da população mundial. 

 
 
Em 2003, o economista e escritor argentino Walter Graziano escreveu “Hitler Ganó La Guerra” (Editorial Sudanericana, 2004). Enumera neste trabalho os casos que investigou sobre as falsidades levadas às pessoas e repetidas pela comunicação de massa e até mesmo ensinadas nas escolas e universidades.
 
Entre elas está, por exemplo, a Teoria Econômica de Adam Smith, desmentida pela demonstração matemática da Teoria dos Jogos, por John Nash, e pela pesquisa de Richard Lipsey e Kelvin Lancaster formuladores do “Teorema do Segundo Melhor”. Também trata das mentiras sobre o petróleo, a energia, as ações que não chegam ao público dos órgãos de espionagem e preparação de golpes dos Estados Unidos da América (EUA), do grupo Bilderberg e do 11 de setembro estadunidense, que aprisionou os próprios norte-americanos no “U.S. Patriot Act” e desencadeou as guerras, ainda em curso, no Iraque e em selecionados países do Oriente Médio e norte da África. Sobre esta farsa o escritor e jornalista francês Thierry Meyssan estará lançando, nos próximos dias, o livro “Sous nos Yeux. Du 11-Septembre à Donald Trump” resultado de suas investigações sobre o que chama “o golpe de estado do 11 de setembro”.
 
Não temos do que nos queixar, aqui no Brasil. A mídia nativa é dominada, oligopolisticamente, por poucas famílias, e age sempre articulada com interesses estrangeiros. Nossa didática é colonial, incutindo-nos, desde a tenra infância, preconceitos e teorias absurdas sobre nosso próprio povo e nossa capacidade.
 
Chegamos então ao ápice do combate à nação brasileira com a Operação Lava Jato, apresentada como um instrumento de combate à corrupção.
Vejamos o seu sucesso nestes três anos de existência. Talvez o mais grave, pois a economia sempre pode ser reconstruída, seja a mentira e a hipocrisia como instrumento de poder. E nem aí estaremos sendo originais.
 
Nem tratarei da extinção da engenharia brasileira, pois qualquer um que tenha dois neurônios em funcionamento já percebeu. Também não escreverei sobre a ação de desmoralização da mais competente empresa de petróleo para as áreas oceânicas profundas, onde o petróleo já é produzido desde agora e no futuro o será unicamente, tirando o País da competitividade que ameaçava as empresas das potências coloniais.
 
Vou me ater a ação destrutiva dos agentes estrangeiros, infiltrados no judiciário, na procuradoria e na polícia, aliciados em cursos promovidos pelo Departamento de Estado dos EUA, por viagens de estudo ou de prêmio (sic) ao exterior, ou simplesmente pela vaidade e pela vontade e espírito, não o talento, de encenação diante das câmeras, na tentativa de extinguir outra área onde o Brasil se tornou capaz de enfrentar a concorrência externa e surgir como potência econômica e administrativa: a produção de alimentos, principalmente os processados.
 
Tenho convicção que não foi por mero acaso que este “escândalo”, seguindo o padrão Lava Jato, se deu numa sexta-feira, para ser capa das revistas semanais, lançadas no sábado, matéria dos jornais televisivos, sem possibilidade de acionar defesa efetiva, pois estará no paralisante fim de semana.
 
Vamos discorrer um pouco sobre esta indústria exportadora de alimentos. Acompanhei há muitos anos, ainda que indiretamente, as tratativas nacionais para exportação de carne para os países árabes e para Israel. Havia diversos protocolos a serem cumpridos e a permanente presença de fiscais dos importadores nas unidades produtoras brasileiras. Todos os procedimentos constavam dos contratos de exportação, suas comprovações e atestados, além das penalidades e foros de arbitragem e julgamento. Não era uma ação improvisada, sujeita a humores e venalidades, ao sabor de seus executantes. No entanto, aqui e em quase todos os países em que trabalhei ou onde observei estes processos de autorização administrativa, a corrupção existe e não será um simples sistema de controle que a impedirá. É o fiscal que deixa de conferir o volume ou as autorizações, é um chefete que dorme com o papel na gaveta e todos que tem ou tiveram que lidar com processos administrativos, públicos, privados ou terceirizados, sabem muito bem o que e como ocorre. Repito que isto não é privilégio nacional, nem de país colonizado. Nas potências, nos colonizadores ele está presente em volumes e frequências que só a mídia venal e hostil ao Brasil oculta.
 
Por que então o “escândalo da carne”? Porque envolve outra área onde as empresas brasileiras ganharam competitividade e crescem a cada dia. A mesma filosofia Lava Jato que só encontra “corrupção” nas empresas brasileiras que atuam em todo o mundo, com competência técnica e gerencial, que ganham concorrências nos EUA e na Europa, disputando com as grandes corporações locais, e possam ser prejudicadas, punidas, judicialmente ou pelo mercado. Acaso alguma empresa estrangeira esteve envolvida nos “escândalos” da Lava Jato? Algum grande executivo ou acionista destas empresas que, até recentemente, abatiam os subornos no Brasil e em países estrangeiros de seus impostos nacionais foi sequer mencionado na imprensa ou coercitivamente, sob holofotes, intimado a depor?
 
Desde que a banca ou o Poder financeiro ou, nas palavras do grande brasileiro Adriano Benayon, a “oligarquia financeira” tomou conta de nosso País, o que vemos no Brasil é o crescimento da corrupção, da alienação de nossas riquezas e o controle externo de nossa economia. E tudo isso foi exponencializado com o Golpe de 2016.
 
Este escândalo do dia em relação a empresas brasileiras exportadoras de produtos alimentícios, industrializados ou processados, se insere no projeto Lava Jato de desmonte nacional, como aconteceu com a engenharia nuclear, a engenharia de montagem, as prestadoras brasileiras de serviços na área de petróleo e energia, e todo conhecimento e empregos de pesquisa e desenvolvimento nestas áreas. Em resumo: com o retorno ao Brasil Colônia, com um dirigente fantoche.
 
Esta guerra do capital especulativo, do capitalismo estéril, contra o capital produtivo, o capitalismo industrial, está sendo ganha pelo primeiro, mesmo derrotado nas urnas. Hitler vem ganhando a guerra que propõe a dramática redução da população mundial. E o faz, como só poderia fazer, com embustes, farsas, falcatruas e muito cinismo.
 
Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado
Redação

10 Comentários

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  1.    Mas há esperanças, uma

       Mas há esperanças, uma brisa de reação do bem, como podemos ver pelas imagens e sons poderosos vindos de Monteiro-PB. 

  2. Pedro Augusto Pinho, usando o

    Pedro Augusto Pinho, usando o discurso do próprio para o difamar!   Desonestidade inteletual?

    E impressionante como a esquerda frequentadora deste site insiste em não dar o braço a torcer. Agora o Sr. Pedro cita Hitler (“Estamos lutando contra dinastias financeiras, lutamos contra a plutocracia, O mundo pode escolher: ou todo poder ao capital, ou a vitória do trabalho!” Adolf Hitler) e o coloca do outro lado da trincheira!

    Qual a dificuldade de admitir? Sim, Hitler começou sua luta motivado pela aversão as mesmas forças que nos dominam e destroem todos os paises que ousam tentar independência e soberania. Poderemos questonar e condenar seus métodos. Se ele foi ativo ou reativo! 

    A esquerda precisa definitivamente separar a agenda humanista da econômica!

    O nacionalismo da esquerda brasileira que quer o petroleo e os recursos naturais para os brasileiros, não tem nada de pacifico com a agenda humanista dos liberais/humanistas/George Soros!

    Esta agenda humanista/globalista  patrocinada pelo financismo internacional, é o cavalo de troia da alta finança para dominar os paises perifericos!

    Qual a dificuldade de entender isto ?

    Muito bom que agora as grandes empresas nacionais estejam levando este tranco! Quem sabe agora eles percebam com quem estão lidando! Temos que ter sim a defesa de nossas empresas e empregos! Economia que trabalha e gera riqueza real, contra especulativa! Esta é a real luta CapitalXTrabalho. Não a equivocada e propagada de patroes e empregados! 

     

    1. Alex Alex está mais correto.

      Hitler perdeu a guerra. Esta inversão dos fatos é de uma fajutice atróz.

      A Alemanha na época estava sem saída, toda minada pelas sociedades secretas compostas

      por pseudos  alemães. Aqui também vemos sabotadores com cidadania e nomes típicos

      tradicionais brasileiros agindo da mesma forma. Sabemos qual é a pátria pátria verdadeira

      dessa gente. A Alemanha na verdade deve a Hitler ter saído do atoleiro. Aconteceu que

      ele se enfureceu ao costatar o programa resumido, constante nos  “Protocolos” do Theodor Herzl.

      No Brasil nenhum lider bom, honesto, envangelizado e conciliador,  tem chance de corrigir essa

      realidade infame que cada vez mais está se enraizando contra a nação.

      A veracidade destas constatações pode ser aferida quando se observa qual é o ralo pelo qual

      nossas riquezas estão sendo sugadas. Quem ganhou a guerra não foi a Russia, nem a Inglaterra e

      muito menos os Estados Unidos, más sim o grande capital que promove, finacia os dois lados dos

      conflitos e ganha nas duas pontas. Cobram indenizações dos perdedores e participam do butim

      ao lado dos que levaram a melhor. 

  3. Infiltrados?

    “Não temos do que nos queixar, aqui no Brasil. A mídia nativa é dominada, oligopolisticamente, por poucas famílias, e age sempre articulada com interesses estrangeiros.”

  4. Os métodos

    A operação lava a jato é dita aqui e em muitos lugares como o estopim de deflagrou o dito golpe contra Dilma.Nada a questionar , apenas vale lembrar que se não houvesse a ladroagem imensa (ou isto não acontecia?) que se descobriu nas estatais em conluio com as empreiteiras envolvendo quase todos os partidos políticos haveria outro pretexto (um plano B) para defenestrar a presidente eleita? Todos responderão, sim , a direita é incansável e insaciável pelo poder. Mas a esquerda também o é, a diferença seriam os seus métodos pelo que a história nos conta.

  5. Redução populacional

    Discordo de uma frase do autor. diz que a redução populacional é algo terrível e planejado pelos Impérios.

    De fato imagina-se com razão que os EUA tenham intenção de impedir que tanto a economia quanto a população de seus países em redor não creçam muito para não se tornarem uma China e poderem ameaça-los.

    A redução populacional é ótima e benéfica, o problema não é reduzir, mas a maneira como estão fazendo isto, que é destruindo a economia de países.

    Isto não reduzirá a população, mas vai atrasá-la de crescer, pois com alto desemprego, recessão, a população evitará casar, ter filhos.

    ————-

    Se quisessem diminuir a população, seria simples, era só liberar a vasectomia, e laqueadura gratuíta para todos, que a população pararia de crescer sem sofrimentos.

     

  6. O golpe de Estado no Brasil,

    O golpe de Estado no Brasil, 2014-2016, resulta de manipulações da oligarquia financeira internacional, conforme já perfeitamente descrito por notáveis autores como Michael Hudson e prof. Benayon, e conforme exemplos já exaustivamente oferecidos, desde o prof. Quigley, até René Dreyfuss, Thierry Meyssan & incontáveis…

    A Oligarquia proponente do Colóquio de Davos, ao qual o Procurador Janot compareceu.

    O Chanceller Adolph foi tipicamente um joguete dos “protocolos de sion”, apesar das lendas em contrário. O Chanceller se elegeu com discurso “patriótico-popular”, e vetou a vergonhosa expropriação da Alemanha feita pelos banqueiros do Tratado de Versalhes. Entretanto, o Chanceller foi financiado por exatamente “estes mesmos banqueiros”, liderados por Montagu Norman, do Banco de Londres. A política do Chanceller Adolph arruinou a Alemanha fisicamente, economicamente, depois de 7 ou 8 anos. A Alemanha ficou mais ainda submetida ao capitalismo financeiro do que estava antes da 1a guerra…

    http://www.virtualpolitik.bravehost.com/o_chanceler.html

    http://governo-washington.blogspot.com.br/2007/08/em-substituio-ao-governo-bushblogspot.html

     

  7. Texto interessante

    Sempre houve a tentativa de eliminação de populações porque seria dferente nos dias atuais? As operações que estão em curso no Brasil (sem entrar no mérito das operações em outros paises ) não levam em conta questão demograficas ou econômicas, isso todos sabem, mas o que elas almejam são mais poder para suas instituições, seu meio e ideologicamente os partidos que sustentam. E se contam com apoio de orgãos americanos, pensam eles é que apenas para purificar o corrupto Brasil. E Custe a quem custar.

  8. Mas o judiciário tá nem aí…

    Mas o judiciário tá nem aí… Levará 42% até 2019. Claro que se até lá ainda existirem empresas e recolhimento de impostos, certo?

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