Operação Zelotes chega a nomes com foro privilegiado

Enviado por Webster Franklin

Do Tijolaço

Zelotes chega a graúdos do Congresso

Por 

Engraçado ver como a Lava Jato merece páginas, páginas e páginas em nossos jornalões, com infográficos gigantes, animações, longos minutos no Jornal Nacional. O Ministério Público Federal montou uma força-tarefa que só cuida disso, e até manda missões para os Estados Unidos.

O responsável pela Lava Jato tem tempo para dar entrevistas em todos os jornais, revistas e programas de TV.

Já as investigações da Zelotes, contra o principal problema de corrupção no país, a corrupção fiscal, encontra todo tipo de dificuldade: segredo absoluto de justiça, força-tarefa sem recursos, judiciário preguiçoso, mídia desinteressada.

O Brasil perde mais de R$ 500 bilhões por ano em sonegação. É o país com as maiores taxas de evasão fiscal do mundo. O que se sonega, por ano, no país, é quase vinte vezes superior ao déficit orçamentário de R$ 30 bilhões estimado para o ano que vem.

E ninguém vai às ruas protestar contra isso.

Aliás, vai sim, os marchadeiros empunham cartazes defendendo a corrupção fiscal.

Não era hora de uma grande campanha contra a sonegação? Uma campanha que, ao invés de truculência judicial e criminalização do pequeno e médio empreendedor, centrasse em ações de desburocratização, centralização, simplificação e esclarecimento?

Uma campanha que reunisse todas as iniciativas oficiais de transparência, de todos os órgãos públicos, municipais, estaduais e federais, para estimular as pessoas a identificarem e monitorarem o uso de seus tributos?

Uma campanha que, ao mesmo tempo, deixasse claro, junto à população, que a sonegação é uma das mais perniciosas formas de corrupção?

A cobertura midiática da Operação Zelotes deixa bem claro que esse tipo de iniciativa não virá da grande imprensa, até porque ela mesmo está envolvida, até o pescoço, nesses crimes.

A iniciativa tinha de vir dos governos, em parceria com Ministério Público, Judiciário, Polícia Federal, organizações não-governamentais, movimentos sociais e imprensa alternativa.

Acompanhe abaixo algumas novidades sobre a Operação Zelotes, através de texto do deputado Paulo Pimenta, presidente de uma subcomissão na Câmara que acompanha os desdobramentos das investigações.

***

Texto do gabinete do Deputado Federal Paulo Pimenta (PT-RS)

Zelotes chega a nomes com foro privilegiado; temor é de que “Operação Abafa” seja colocada em curso, denuncia deputado Pimenta

Parte da Operação Zelotes terá que ser enviada ao Supremo Tribunal Federal, isso porque as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal chegaram a nomes que detêm foro privilegiado. Pelo esquema de corrupção, grandes empresas, escritórios de advocacia e membros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) são suspeitos de desviar cerca de R$ 20 bilhões dos cofres públicos, com a compra e venda de sentenças e pagamento de propina.

Relator dos trabalhos que acompanha os desdobramentos da Zelotes na Câmara Federal, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) alerta para uma possível “operação abafa” . Segundo o parlamentar, quando grandes empresas e pessoas com alto poder de influência aparecem em esquemas de corrupção, o poder econômico se movimenta e a mídia silencia. “Nenhuma tentativa de intimidação nos impedirá de continuar acompanhando a Zelotes e fazer com que toda a verdade venha à tona. O fato de existirem suspeitas de nomes com foro privilegiado só aumenta nossa determinação e a nossa responsabilidade para cobrar que os culpados sejam identificados e punidos”, garantiu o parlamentar.

Em comparação com a Lava-Jato, a Operação Zelotes tem recebido críticas por receber tratamento diferenciado por parte do Poder Judiciário. O processo corre em segredo de justiça, as prisões preventivas solicitadas pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal foram todas negadas, assim como não foram autorizadas as solicitações de monitoramento por escutas telefônicas.

Diante das dificuldades relatadas pelas autoridades federais que investigam a Operação Zelotes, em junho, o deputado Pimenta representou contra o juiz Ricardo Augusto Soares Leite no Conselho Nacional de Justiça, que acabou sendo afastado do caso. A atuação do magistrado também foi objeto de representação pelo MPF na Corregedoria do Tribunal Regional Federal da 1ª região. No lugar dele, assumiu a juíza Marianne Borré, que autorizou pedidos de busca e apreensão em escritórios das empresas envolvidas, em uma nova fase das investigações.

Provocada também por uma representação do deputado Pimenta, a Controladoria-Geral da União realiza uma auditoria no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). No requerimento, o deputado Pimenta pediu análise sobre as “escolhas dos conselheiros”, a “distribuição dos processos”, os “procedimentos relacionados ao trâmite e regras de julgamento, incluídos os pedidos de preferência” e até os motivos para os “eventuais impedimentos de conselheiros” no julgamento dos processos.

Redação

22 Comentários

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    1. Aecio.
      Serra.
       
      Voce se

      Aecio.

      Serra.

       

      Voce se surpreenderia enormemente, ao ponto dos desmaios, se Aecio ou Serra subitamente aparecessem na Zelotes?

      Voce tambem daria um chiliquinho?  Voce tambem pediria “MEUS SAIS.  MEUS SAIS!”?

  1. A Zelotes e Jorge Gerdau Johannpeter

    “Atrás de toda grande fortuna há um crime”

    De alguém que, por dever de ofício, assiste a todas as sessões da CPI do CARF:

    Gerdau é um dos peixes grandes. R$ 1 bilhão de sonegação apenas entre 2009-2014.

    Tributarista renomado atualizou os valores da sonegação dos empresários envolvidos na Zelotes, apenas entre 2009/2014: R$ 2 trilhões de reais. A dívida interna do Brasil é de R$ 2,58 trilhões.

    Gerdau já teria procurado a Receita para um acordo quanto aos R$ 1 bilhão. Pelos quais, para se ver livre da autuação, teria pago R$ 64 milhões de propina.

    Resolvida a pendência tributária, resta a pendência na esfera jurídica. O que fez é crime.

     

    1. O tamanho do monstro da

      O tamanho do monstro da sonegação vai muito além do Gerdau.

      Estarrecedor: Por sonegação, Receita Federal notificou Globo 776 vezes em dois anos

      Roberto_Marinho11_FilhosA família Marinho faz Rupert Murdoch parecer a Madre Tereza de Calcutá.Fernando Brito, via TijolaçoA matéria assinada por Amaury Ribeiro e Rodrigo Lopes no jornal Hoje em Dia, de Minas é de deixar escandalizados mesmo aqueles que sabem que a Globo é uma máquina de fraude.A empresa dos Marinho recebeu 776 notificações da Receita Federal nos últimos dois anos, segundo a reportagem. Ou mais de 11 notificações por semana. Extrapola qualquer situação aceitável, quando uma empresa recebe uma, duas, uma dúzia que seja, de notificações fiscais, compreensíveis dentro de uma atividade comercial: 776 notificações em dois anos só podem ocorrer quando há uma máquina de sonegação, montada para elidir, escapar e fraudar obrigações tributárias.Mais: a empresa se vale da holding Globopar para deixar “limpas” as subsidiárias que recolhem mais dinheiro público na forma de publicidade oficial, que não pode, por lei, ser contratada em veículos que estão inadimplentes com o Tesouro.E o Ministério Público está estarrecido porque Miguel do Rosário publicou a representação de um fiscal da Receita pedindo uma ação penal contra a Globo por sonegar R$615 milhões!Os doutores do persecutio criminis estão muito ocupados procurando uma brecha para processar os blogueiros que revelam isso, porque sabem que estão em situação confortável por termos uma imprensa canalha que silencia diante disso e que os protege quando se trata de condenar sua inação – não, meus doutos senhores, os senhores não vão me pegar por uma palavra, porque este é meu ofício, como defender o povo é, ou deveria ser, o seu – diante da condestável do podre capitalismo brasileiro, a Imperatriz do Jardim Botânico.Perdoem-me os leitores se escrevo com indignação, mas é que falta indignação neste país. Dependesse de nossas instituições e Rupert Murdoch receberia aqui rapapés e títulos honoríficos.É de despertar o nojo cívico em qualquer um que ache que a lei é para todos e que as instituições deste país são republicanas.***Leia também:Rede Globo tem os bens bloqueados pela Justiça

  2. Senador do PSDB quer abafar o caso e enquandra colega da CPI do

    O Senador Cassio Cunha Lima lider da bancada do PSDB quis enquadrar o  colega Senador Ataídes presidente da CPI do CARF  “pra abafar o caso” foi uma briga terrível com o senador Cássio cunha lima querendo impor autoridade pra manobrar a CPI que não lhes interessa e nem a grande Midia e os blogs democráticos ainda não setao divulgando o assunto.

    Isso é comportamento de falso moralista não temos oposição , pra ser oposição tem que ter credibilidade e coerência nas atitudes. Porquê só neste caso ele está “preocupado” com o estado democrático de direito?

    O endereço abaixo mostra tudo , o pau comeu dos 13:20 treze minutos e vinte segundos até  15:00 os quinze minutos.

    Sou burro ainda não sei alocar o video nos comentarios é muito interessante quem souber é só ir no endereço abaixo e alocar neste artigo, pois, é muito interessante a divulgação pois a grande midia tá escondendo tudo:

    https://www.youtube.com/watch?v=ejS1_XCc2gE

     

     

     

    https://www.youtube.com/watch?v=ejS1_XCc2gE

  3. Operação Zelite

    E como a imprensona não se interessa (o rabo preso com o quê, mesmo ?), mesmo com toda boa vontade da PF que investiga e do deputado Paulo Pimenta, a operação abafa vai sair vitoriasa. Quando digo às pessoas que temos grandes problemas no Brasil, e um deles é a imprensa. Vejo quem não entendeu ainda onde fica O do borogodo. 

  4. Não me consta que banqueiros

    Não me consta que banqueiros e empresários tenham foro prestigiado.

      O que consta é que eles são priviligeados porque  abastecm ( com dois s ?) campanhas.

       A roda gira e dpa tudo no mesmo lugar.

       O empresário banca a campanha que livra o empresário de ser acusado.

            A CPI da CBE está aí pra comprovar,

              Enquanto isso,Gilmar Mendes macomunado com Eduardo Cunha, senta num processo já vencido há uns  meses.

              Isso não existe. Parece filme de ficção,

                 E o cara ( Gilmar) ainda continua dando entrevistas.E posando de honesto .

                       Eu bebo muito e não vomito,

                      Mas a política brasileira me causa nauseas contínuas.

                        Voltamos ao que está fazendo G M .

                        Durante trocentos anos de S T F , NINGUÉM colocou uma cláusura que vista de processos tinha determinado prazo pra devolver? 

                 Não. Ninguém colocou,

                   Que tristeza, não ?

    1. Para dificultar a

      Para dificultar a fiscalização, vide caso CPMF! Enquanto isso perseguem José Dirceu por ter faturado com sua consultoria míseros R$ 37 milhões em 9 anos com todos os impostos pagos e comprovados.

       

  5. O que me deixa perplexo nesta

    O que me deixa perplexo nesta operação Zelotes é a idade dos envolvidos. Todos com mais de 60 anos, com

    aposentadorias milionárias e que não têm nenhuma necessidade de se envolverem num escândalo de tamanha magnitude.

     Será que esses senhores têm coragem de olhar nos olhos dos filhos, netos…?

    1. Todos os três poderes não tem

      Todos os três poderes não tem coragem para mexer nesse vespeiro. Basta ver a reação que houve contra a reativação da CPMF uma contribuição de baixíssima alíquota e mesmo assim rejeitada, devido ao fato de servir de instrumento para combate a grande sonegação fiscal no país. Brasil transformou-se no maior paraíso fiscal do planeta!  

  6. Uma Zelotes = Sete Lava-jatos!

    1 Zelotes = 7 Lava-jatos!

    Só que na Lava-jato o dinheiro que não foi desviado CONSTRUIU REFINARIAS, GASODUTOS, PLATAFORMAS, ALIMENTOU EMPRESAS, PAGOU FUNCIONÁRIOS E IMPOSTOS!

    E na Zelotes?

    O que não foi desviado engordou bolso de magnatas…

    E a grande mídia, está falando o quê?

    O pau SÓ dá em chico e amacia em Francisco!

     

  7. Senadores matam CPI que poderia investigar dono da Folha de SP.

    Senadores matam CPI que poderia investigar dono da Folha de S. Paulo

     

    publicado em 16 de julho de 2015 às 18:33       randolfe-rodrigues  “Os senadores acabam de matar a CPI do HSBC, capitulando à pressão econômica”, acusa Randolfe Apesar da liberação do Supremo, CPI cancelou quebras de sigilo; Senador denuncia o assédio que sofreu do ‘Rei dos Ônibus’ Da assessoria do senador Randolfe Rodrigues BRASÍLIA, 16 – Um dia após a decisão do Supremo Tribunal Federal, mantendo a quebra de sigilo em contas secretas do banco HSBC, a CPI do Senado Federal que investiga o escândalo SwissLeaks reverteu na manhã desta quinta-feira (16) sua decisão anterior e bloqueou qualquer investigação sobre os dados bancários e fiscais de seis pessoas. Assim, a CPI do HSBC virtualmente trancou a apuração sobre os US$ 7 bilhões depositados em 5.549 contas suspeitas de 8.667 mil brasileiros flagrados com depósitos não declarados na agência suíça do HSBC em Genebra. “A CPI morreu hoje”, acusou o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), sem esconder sua irritação, no final da manhã, quando viu todos os seus requerimentos de quebra derrotados sucessivamente por 7 votos a 1, incluídos aí os votos do presidente da CPI, Paulo Rocha (PT-PA), e do relator, Ricardo Ferraço (PMDB-ES). “Pensei que, depois da Copa do Mundo, nunca mais veria um 7 a 1 como aquele. Pois nesta manhã isso aconteceu seis vezes comigo”, ironizou o senador, autor da proposta de criação da CPI, instalada em março passado para investigar a maior denúncia de vazamento bancário da história — o SwissLeaks, a lista de mais de 100 mil clientes do HSBC em 203 países, com depósitos estimados em mais de US$ 100 bilhões. Dinheiro não fala, conta “Uma das CPIs mais importantes do Parlamento acaba de ser assassinada num dos momentos mais vergonhosos da história do Congresso Nacional”, protestou Randolfe diante dos jornalistas, logo após a reunião da CPI, um dia antes do Senado entrar em recesso, que dura até o início de agosto. “Eu já avisei que não serei entregador dessa pizza”, repetiu o senador, ao lembrar que o forno começou a ser aceso com a reversão nessa quinta-feira da quebra de sigilo, já aprovada, de Paula Queiroz Frota, uma das executivas da família que dirige o maior conglomerado de comunicação do Ceará (TV Verdes Mares e Diário do Nordeste), o Grupo Edson Queiroz. Paula, junto com Lenise e Yolanda Queiroz, também membros do Conselho de Administração, tinha em 2007 um saldo de US$ 83,9 milhões na conta 5490 CE aberta em 1989 no HSBC de Genebra. A pedido do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), a quebra de sigilo já aprovada de Paula Queiroz foi revogada, sob o argumento de que ela diz não ter conta no HSBC. “Uma CPI que não investiga, que tem medo de investigar, não tem razão de ser”, criticou Randolfe, mas Bauer, refletindo a posição conservadora da maioria, replicou: “Dinheiro não fala”. Randolfe rebateu: “Dinheiro não fala. Mas dinheiro conta, revela e denuncia, senador. Para isso, tem que ser investigado”.Na véspera da reunião, o Supremo Tribunal Federal, por decisão do ministro Celso de Mello, tinha rejeitado mandado de segurança do empresário Jacks Rabinovich, ex-dirigente do Grupo Vicunha, que teve seu sigilo quebrado no final de junho. A CPI se sentiu agredida pela resposta seca do empresário, recusando-se a dar qualquer informação sobre os US$ 228,9 milhões registrados no SwissLeaks em 2007, sob o argumento de que “a prova da CPI (a lista do HSBC) não é lícita”. Até o relator, senador Ricardo Ferraço, sentiu-se atingido: “Precisamos elevar o tom e afirmar a autoridade da CPI”, disse ele. Cercando o senador O Supremo reforçou esse sentimento, agora, dizendo que a CPI tinha pleno direito em quebrar o sigilo de Rabinovich. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) apresentou o requerimento que anulava a quebra de sigilo de Rabinovich, desfazendo da decisão da mais alta corte do País. “A CPI, graças a esta decisão do STF, nunca esteve tão forte. E, apesar disso, está desistindo de exercer seu direito reconhecido na plenitude pelo Supremo. Isso é um absurdo”, condenou Randolfe, sem convencer o resto da CPI. Em quatro votações sucessivas, todas decididas por 7 a 1, “a maioria da pizza” — como classifica Randolfe — acabou revertendo a quebra de sigilo de Jacob Barata, e três familiares. Conhecido como o ‘Rei do Ônibus’ no Rio de Janeiro, onde a família tem participação em 16 empresas de transporte municipal, Barata aparece nos registros do HSBC de 2007 com um total de US$ 17,6 milhões que tinha em conjunto com a mulher, Glória, e os três filhos – Jacob, David e Rosane.A conta 1640BG, aberta em 1990, passou a ser operada em 2004 por uma empresa off shore, a Bacchus Assets Limited, baseada no paraíso fiscal de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas, território ultramarino do Reino Unido, conforme apuração do Portal UOL e do jornal O Globo. Randolfe estava especialmente irritado porque identificou Barata como pivô das pressões pessoais que recebeu, na condição de vice-presidente da CPI. “Em Brasília e até na capital do meu Estado, Macapá, os emissários do Sr. Barata tentaram me assediar, exercendo um cerco a que nunca me submeti. Nunca chegaram a mim, graças à blindagem de meus assessores. Se estava assim tão preocupado, o que tem o Sr. Barata a esconder da CPI? Sem investigá-lo, jamais saberemos”, lamentou Randolfe, diante do silêncio dos outros senadores. O clima de desânimo e a má-vontade da CPI para investigar, explícita a partir desta quinta-feira,ficou ainda mais evidente com a proposta do senador Blairo Maggi (PR-MT) de paralisar a CPI, agora, enquanto o Senado aprecia um projeto do senador Randolfe Rodrigues, o PLS 298, que repatria dinheiro de brasileiros depositado sem controle no exterior.“Vamos parar a CPI e esperar a repatriação. É incongruente fazer as duas coisas ao mesmo tempo: dar um doce, de um lado, e castigar com um chicote, de outro. Ninguém vai se sentir estimulado a trazer seu dinheiro de volta, se a CPI continuar investigando…”, alegou Maggi. Com prazo de encerramento estipulado para 5 de outubro, o senador Ferraço alegou que não teria tempo para concluir seu relatório e sugeriu uma prorrogação de quatro meses. Randolfe desdenhou: “Quatro meses mais para não investigar nada? Do jeito que está, o melhor mesmo é acabar agora, para não prolongar a humilhação. Essa CPI do HSBC já morreu… O lobby dos advogados venceu, o Parlamento perdeu. Isso é pior do que os 7 a 1″, finalizou Randolfe Rodrigues. PS do Viomundo: Não se esqueçam que a quebra de sigilo poderia afetar muita gente importante, como um dos donos da Folha de S. Paulo, Luís Frias.Leia também:Senadores matam CPI que poderia investigar dono da Folha de S. Paulo http://www.viomundo.com.br/denuncias/senadores-matam-cpi-que-poderia-investigar-dono-da-folha-de-s-paulo.html

  8. A imprensa omissa…

    Os românticos sonham com a extinção da mídia tradicional e dizem aos seus botões: eles não perdem por esperar.

  9.  
    DA SÉRIE ‘TUDO A

     

    DA SÉRIE ‘TUDO A VER’!

     

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    BOMBA! EXTRA!…

     

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    MP da Suíça vieram ao Brasil buscar documentos do propinão tucano

    06 Setembro 2015 | 06:00

    Suíça leva documentos dos casos Alstom, Siemens e Lava Jato. A imprensa aliada do PSDB, escondeu

    Um procurador do Ministério Público e um analista financeiro da Suíça passaram duas semanas no Brasil em busca de informações e documentos dos casos Alstom e Siemens, escândalos que atingem gestões do PSDB em São Paulo, e da Lava Jato
    Os investigadores retornaram a Genebra levando cópias de documentos e relatos de testemunhas que podem abastecer suas investigações via cooperação jurídica internacional. No âmbito do Caso Siemens a missão não foi completa.
    (…)
    José Serra foi citado por um ex-executivo da Siemens, Nelson Marchetti, segundo o qual o então governador paulista, em 2008, o teria advertido para que a multinacional alemã não entrasse com ação na Justiça contestando a contratação da espanhola CAF na licitação para compra de 384 carros da CPTM. Serra desmentiu o executivo. 

    As informações são da Agência Estado Conteúdo

    FONTE, pasme: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/suica-leva-documentos-dos-casos-alstom-siemens-e-lava-jato/

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