Presidente do PT, Gleisi estará entre os primeiros julgados pelo STF na Lava Jato

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – O relator da Lava Jato no Supremo Tribubal Federal Edson Fachin trabalhou no recesso do Judiciário para garantir que alguns réus da operação sejam sentenciados até o final deste ano. Segundo reportagem do Estadão desta quinta (27), os primeiros que serão julgados serão a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), hoje presidente nacional do PT, e os deputados federais Nelson Meurer (PP-PR) e Aníbal Gomes (PMDB-CE). São esses os procedimentos que estão mais avançados hoje no STF.
 
“Após quase três anos e meio das investigações que começaram em Curitiba e se espalharam por todo o País, essas serão as primeiras sentenças no Supremo de políticos com foro privilegiado acusados de envolvimento no esquema de desvios e corrupção na Petrobrás”, diz o jornal.
 
Gleisi e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (PT), são acusados de solicitar e receber R$ 1 milhão do esquema de corrupção na Petrobras em 2010, quando a petista se candidatou ao Senado. Eles negam as acusações e alegam que as delações sobre esses eventos não foram corroboradas por provas.
 
Nesta semana, o processo de Gleise recebeu os depoimentos da ex-presidente da Petrobras Graça Foster e, para esta sexta (28) está previsto o depoimento de Dilma Rousseff. O ex-presidente Lula também já depôs.
 
Durante o recesso do Judiciário, três juízes auxiliares de Fachin “se revezaram para tomar depoimentos de testemunhas. A perspectiva é concluir as audiências desses processos até o fim de agosto. O passo seguinte são os interrogatórios dos réus.”
 
Após isso, a Procuradoria-Geral da República e a defesa terão 5 dias para pedir investigações complementares. Fachin decidirá se aceita ou não. Vencidas essas etapas, o ministro pedirá que as partes apresentem alegações finais em 15 dias. “O ministro poderá ordenar novas diligências. Por fim, Fachin faz o relatório e encaminha ao ministro-revisor, Celso de Mello, que pedirá data para julgamento na Segunda Turma da Corte.”
 
Na Lava Jato, Meurer é acusado de ter atuado para indicar e manter Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobras, com o intuito de se beneficiar de pagamentos de propina. A defesa do parlamentar e dos filhos denunciados sustenta que não há provas na denúncia.
 
Aníbal Gomes foi denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e seu processo “está na fase de ouvir testemunhas de acusação”.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Como a Senadora não tem uma

    Como a Senadora não tem uma carreira política elogiável aos olhos dos supremos julgadores, prepare-se para a condenação. E o marido e a ex chefe (testemunha) leg´timos republicanos aceitarão a condenação, mesmo sendo arbitrária.

  2. O sempre curioso timing do judiciário.

    Facchin que perde a cada dia  aquele ar de colono, e cada vez mais vai ganhando um ar de STF, continua na sua sanha de se livrar do passado e se afastar cada vez mais da plebe ignara. Sua afirmação de imparcialidade é ser sempre parcial com o PT Obviamente sua preocupação com Gleisi tem raizes no Paraná.

  3.  
    Aécio Neves só será

     

    Aécio Neves só será  “julgado” quando os crimes estiverem prescritos. Esses ministros são ideológicos e parciais.

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