Promotoria suspeita que santuário de Padre Marcelo foi beneficiado pela gestão Doria

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O contrato da PPP (parceria público-privada) da iluminação pública da Prefeitura de São Paulo é de R$ 7 bilhões, e há suspeita de uma parte do valor tenha sido destinada a melhorias no Santuário Theotokos, do padre Marcelo Rossi.
 
Segundo reportagem da Folha desta quarta (11), o caso é investigado pelo Ministério Público, que tomou depoimento da esposa do ex-prefeito João Doria, Bia Doria.
 
“A Promotoria do Patrimônio Público do Ministério Público trabalha com duas hipóteses nessa investigação: 1) a de que Abreu teria mandado o Ilume fazer o serviço no santuário para agradar a Bia Doria; 2) a de que Bia Doria, seguidora do padre Marcelo, teria pedido o favor à prefeitura”, indicou a Folha.
 
As informações preliminares dão conta de que as melhorias no santuário foram feitas durante a gestão de Denise Abreu no Ilume, setor do Paço que cuida do contrato da PPP com o consório FM Rodrigues/Consladel.
 
Denise, segundo elementos da investigação, não media esforços para se aproximar da ex-primeira dama.
 
“O santuário é citado em um email em que um ex-assessor de Abreu lista uma série de obras públicas que deveriam ser vistoriadas. A citação levantou suspeitas porque o santuário não é um espaço público e, portanto, não deveria ser alvo de ações da prefeitura”, escreveu a Folha.
 
Grampos do inquérito sugerem que foram feitas melhorias no palco do santuário e nas luminárias do espaço.
 
A ex-secretária de Denise é testemunha do caso, mas ela não indicou se houve interferência de Bia Doria no serviço.
 
Bia Doria não foi depor nesta quarta (11) porque está viajando. Ela foi convocada como testemunha, não como investigada.
 
O inquérito apura um esquema maior, de pagamento de propina a agentes do Ilume principalmente pela FM Rodrigues, para ser favorecida na licitação.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. Essa , nascida em SP, nem

    Essa , nascida em SP, nem sabe aonde fica o MInhocão.

                É verdade.

       E o marido prefeito.

       Mas nem em histórias em quadrinhos.

    1. Finalmente M. Rossi terá seu

      Finalmente M. Rossi terá seu teostículo iluminado. Nem que

      seja “di gratis” pela Prefeitura de S. Paulo

      1. A ração tem razões
         

        Talvez seja o apoio da igreja ao episódio da ração aos pobres a ser instituida pelo nobre alcaide  que tenha justificado esse contrato de ppp.

        João Doria, prefeito de São Paulo, e o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer | HELLOISA BALLARINI/AFP

  2. Oh! my God!
     

    Essa notícia só pode ser piada pronta.

    Juntar ppp, bia dória e santuário  teustocos com dinheiro público é “muito difíci”

    Está faltando um elo nessa corrente: a motivação.

    1. Pedido pessoal.
      Ta parecendo

      Pedido pessoal.

      Ta parecendo ser da esposa dele.

      Mae de Deus!!!!!  A esposa de Doria se chama Doriana???  Theotoka???

      Faltou filho de Deus e sobrou filho da puta nessa historia, isso sim.

  3. Promotoria suspeita que santuário de Padre Marcelo foi beneficia

    Seria a promotoria composta pelos promotores cruzadistas evangélicos?

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