Quanto recebeu Sergio Moro na Alvarez & Marsal

O ganho anual de um cargo equivalente ao de Moro é entre US$ 350 mil e US$ 500 mil por ano, algo entre R$ 150 mil e R$ 215 mil mensais

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Recentemente, um executivo da KPMG foi contratado pela Alvarez & Marsal para um cargo equivalente ao que foi oferecido ao ex-juiz Sérgio Moro. O ganho anual é entre US$ 350 mil e US$ 500 mil por ano – algo entre R$ 150 mil e R$ 215 mil mensais.

Não se sabe ainda se Moro terá participação na Sociedade de Propósito Específico (SPE), criada pela Alvarez para captar recursos para a compra de empreiteiras brasileiras.

Nos últimos meses, fundos estrangeiros foram procurados para capitalizar empreiteiras brasileiras. Para tanto, seria preciso que todas as práticas criminosas estivessem mapeadas, permitindo criar uma nova empresa com a parte boa, deixando as partes podres para os acionistas originais. Outra condição é que uma das Big4 (Ernest Young, Deloitte, Price ou KPMG) assumissem a auditoria.

Daí a relevância de Moro como sponsor – espécie de avalista da operação.

5 Comentários

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  1. “Recentemente, um executivo da KPMG foi contratado
    pela Alvarez & Marsal para um cargo equivalente
    ao que foi oferecido ao ex-juiz Sérgio Moro.
    O ganho anual é entre US$ 350 mil* e US$ 500 mil**”

    Pela Cotação do Dólar Hoje (25/01/2022) = R$ 5,44

    *US$ 350.000 = R$ 1.904.000,00

    **US$ 500.000 = R$ 2.720.000,00

  2. Sponsor meia-boca esse…
    Entrou como sócio-diretor em 29/11/2020.
    Passou a consultor, em 19/04/2021, sem salário, recebendo por “serviços prestados” (quais?);
    Caiu fora em 31/10/2021, menos de um ano depois, sem que se tenha dado publicidade de nenhuma de suas realizações, no período.
    Acabo de ler que Álvaro Dias disse que Moro revelará seu salário (até 19/04) e os pagamentos por serviços prestados posteriores, na “hora adequada”.
    Existe “hora adequada” para ser honesto? Ou ainda estão providenciando os “documentos idôneos” para tanto?
    Tomara que não tenham encomendado os tais documentos para os mesmos caras que fizeram aquelas planilhas furadas da Odebrecht na lavajato, e nem os que fizeram os invoices da CPI da pandemia, com datas em portinglês.

  3. As “Big 4” e congêneres são aquelas que estão sempre envolvidas nas (sub)valorações de venda de estatais e quando há “escândalos” de corrupção (ex. Petrobrás / PWC), elas são escondidas pela mídia e autoridades, pois não “têm nada com isso”.
    Talvez uma espionagenzinha aqui, uma recomendação ali…
    Sabem tudo!
    Nada que preocupe, némêz?

  4. Certamente uma parte expressiva dos pagamentos foram realizados em algum paraíso fiscal, haja vista que essa espécie de “gente limpa” detesta expor seus negócios.

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