Nomeação do agora ex-diretor-geral da PF foi defendida pelo grupo político mais próximo do presidente; Novo comandante, Rogério Gallaro, estava na lista tríplice enviada para Temer ainda em 2017
(Foto ABr)
Jornal GGN – Com a saída de Fernando Segovia, assume o cargo de diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Gallaro. O delegado, na verdade, deveria ter assumido a pasta em novembro de 2017, quando Leandro Daeillo, há quase sete anos no cargo, decidiu se aposentar. Seu nome tinha apoio da Associação dos Delegados da Polícia Federal desde aquele momento e estava na lista tríplice enviada a Temer ainda em 2017. Mas, por decisão política, da cúpula do MDB, o presidente decidiu colocar no cargo Segovia, ex-superintendente da PF no Maranhão.
Vale destacar que Galloro era considerado como o número 2 na hierarquia da Polícia Federal na gestão de Daiello. E, além da lista tríplice, seu nome já havia sido sugerido pelo ministro da Justiça, Torquato Jardim.
O apoio político para Segovia partiu do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes e, nos bastidores, do ex-presidente José Sarney (MDB). Logo, a troca no comando da Polícia Federal, confirmada nesta terça-feira (27), após Segovia passar por uma série de desgastes significa também perdas para o grupo político mais próximos de Temer.
A condução de Gallaro para a direção-geral da PF foi feita pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann que, segundo apurações da Folha de S.Paulo disse que queria “liberdade” para escolher pessoas com quem tivesse mais “afinidade” no comando dos órgãos que o novo ministério tem sob comando.
Ainda, segundo a Folha, Padilha foi avisado pessoalmente sobre a demissão de Segovia, mas não gostou da mudança. Na época em que conseguiu emplacá-lo no comando da PF, dizia-se que o objetivo era evitar avanços da Lava Jato sobre membros do Palácio do Planalto.
Escorregadas
Em apenas três meses a frente do cargo, Segovia acumulou uma série de polêmicas. Na mais recente delas, e que culminou com a sua saída, deu uma entrevista à agência de notícias Reuters, no início do mês, afirmando que não havia indícios de crime no inquérito que investiga se Temer favoreceu empresas no porto de Santos por meio de um decreto em troca de propinas. Ele também criticou as 50 perguntas enviadas pela Polícia Federal ao presidente e indicou que a investigação poderia ser arquivada.
As declarações causaram indignação entre entre delegados, levando o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barros a intimidar o então diretor-geral da PF a dar explicações na Corte. Na reunião Segovia se comprometeu a não fazer mais qualquer manifestação política sobre as investigações contra Temer.
Outras movimentações de Segovia que causaram estranhamento entre os investigadores da Polícia Federal foi a troca de cargo na superintendência de Santos (SP), que cuida do inquérito do porto de Santos, em dezembro de 2017. Segovia transferiu Júlio César Baida Filho que atuava no local para o Rio de Janeiro e colocou no lugar, como delegado-chefe, José Roberto Sagrado Da Hora, que teria agradado o grupo político de Temer.
Segovia também realizou uma série de encontros com o presidente da República, além das audiências oficiais. Entre os encontros que chamaram atenção está uma reunião feita antes da posse de Segovia que não constou na agenda oficial do presidente. Outra, que aconteceu em janeiro, foi na mesma semana em que Temer teve que responder às 50 perguntas da Polícia Federal sobre o inquérito do Porto de Santos.
Outro mal-estar dentro da corporação aconteceu quando criticou a investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR), então sob comando de Rodrigo Janot, considerando como “materialidade criminosa” suficiente em uma mala de R$ 500 mil recebida pelo ex-assessor especial do presidente, Rodrigo Rocha Loures e filmada em uma ação controlada pela própria PF.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Quem manda é o general do SNI?
Quem manda é o general do SNI?
“A indicação de Galloro para o cargo foi feita pelo general Sérgio Etchegoyen, chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), segundo a Folha apurou.
O general foi o responsável pela indicação do ministro da Justiça e do diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).”
Leia mais
https://www.conversaafiada.com.br/politica/quem-manda-e-etchegoyen
RELAÇÃO BRASIL X ESTADOS UNIDOS
http://anovademocracia.com.br/no-31/423-um-pouco-das-malandragens-de-the-globe
…………………….O Lula jamais fará qualquer reforma profunda no país.
O próprio Figueiredo teve a coragem de dizer que a CIA mandava no Brasil. Declarou: “Eu não posso fazer nada, porque se eu fizer a CIA me derruba”.
Está na Veja, na Istoé, no Globo, tudo que era jornal da época. Ele declarou isso. Se você quiser saber mais sobre a CIA, pesquise o governo Figueiredo. Procura sobre Figueiredo, você vai encontrar não só isso, como uma série de coisas que ele não podia fazer.
— Anúncio! Existe convênio com a Fundação Roberto Marinho, anúncio na Rede Globo. O Sebrae anuncia… Você já ouviu alguém dizer: “O Sebrae anuncia no Jornal Nacional, às 8 horas da noite e paga R$ 5 milhões por semana”? A troco de quê? O Sebrae mantém um jornal no domingo na Globo a troco de quê? É dinheiro do povo. Puxa, os anúncios de Caixa Econômica vieram de quem? Banco do Brasil, Petrobrás?
Temer é garoto de recados da
Temer é garoto de recados da Embaixada dos EUA, local onde foi urdido o golpe de 2016.
Segóvia provou ser homem de confiança da Embaixada, pois não fez absolutamente nada que contrariasse os interesses gringos no Brasil.
O vagabundo que foi colocado no lugar dele fez carreira na PF trabalhando nos EUA. Portanto, ele está acostumado a chupar a rola do Tio Sam.
A Embaixada dos EUA continuará controlando a nossa PF. Esse é o fato mais importante.
Fábio, o que escreveste é a problemática indagação,
neste inacreditável ninho de ratazanas que governa a nação, o conluio entre golpistas políticos, mídia, membros do judiciário e associados e agora o compadrio militar, (que deveria defender nossa soberania) sob regência do império do norte, o descrédito da parte dos brasileiros é total. Eles brigam entre sí, dezenas já foram derrubados, mas os substitutos são do mesmo time, ávidos para mostrar fidelidade aos conspiradores. O descrédito a esta corja aumenta a cada dia. Quem em sã consciência poderia avalizar os desígnios destrutivos da matilha?