“Minutos de sabedoria”, descreve jornalista sobre livro de Monja Coen e Leandro Karnal

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – “Monja Coen e Leandro Karnal são, nessa lógica, perfeitos evangelistas do óbvio. Revestem de princípios budistas e pílulas filosóficas platitudes apaziguadoras entoadas como séria reflexão”, resumiu o jornalista e professor de Comunicação da UFPR, Paulo Roberto Pires.
 
Em coluna na Época, Pires tenta se convencer de que o discurso defendido por tais figuras, “no diálogo não existe violência de Estado nem desigualdade social, apenas genéricos indícios de iniquidade” de que se trata de uma peculiar percepção sobre a realidade brasileira.
 
“Karnal e a Monja não estão sozinhos. Ela mesma identifica seus aliados, “pensadores”, “professores dessa cultura de paz”, em Mario Sergio Cortella, Luiz Felipe Pondé e Clóvis de Barros Filho. Todos bem formados, articulados, inteligentes e, também, incansáveis na venda de indulgências”, concluiu Paulo Roberto.
 
“Afinal, para que investir em horas de estudo, quando se podem comprar minutos de sabedoria?”, questiona o colunista. Acesse aqui a coluna.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

20 Comentários

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  1. Coxinha gordurosa não sustenta

    Depois da refeição extra large, fast food, recheada de ódio e não nutritiva da nativa venal mídia. Nada melhor que uma pílula para azia.

  2. Karnal inventou a auto-ajuda filosófica.

    Principalmente nas intervenções mediáticas Karnal faz auto-ajuda filosófica, ou seja uma verdadeira piada filosófica.

  3. Reis das platitudes e

    Reis das platitudes e obviedades, falam para a larga faixa dos semi-letrados que tem habilidade profissional para

    funções na economia produtiva mas param ai, sem cultura bebem de qualquer agua perfumada, o mias canastrão é o Karnal,

    o obvio ululante politicamente correto à maxima potencia, tudo certinho, cada coisa na sua gavetinha, dá azia.

    1. E qual o problema em ser reis

      E qual o problema em ser reis da platitude? Eles estão dando o podem, o que querem ou o que sabem, e qual o mal nisso, se há gente disposta em ouvi-los?   Se houver algum especialista no Brasil que queira palestrar sobre Kant em alemão, que o faça. 

      1. Para mim não há problema

        Para mim não há problema algum, se tem quem compre eles fazem muito bem em explorar a pieguice da galera.

        Quanto a ler cultura de qualidade há no mercado incontaveis livros em português, não precisa ser em alemão.

    2. Bem por aí.
      Não vamos nos

      Bem por aí.

      Não vamos nos esquecer o que disse o Karnal quando flagrado jantando com o Sérgio Moro: “gosto de estar com pessoas inteligentes”.

      Esse é o nível de inteligência desse povo. Kkkkk.

  4. Não li o livro mas tenho para

    Não li o livro mas tenho para mim que é preciso cuidado: nem toda mensagem de paz significa superficialidade, assim como nem todo apelo à guerra significa maturidade. Sei que, por ter bebido na fonte da nossa cultura, tendo a achar que são quase sinônimos os termos “ingenuidade” e “honestidade”, mas sei também que não são, esses termos, obrigatoriamente sinônimos.

    O que não dá, na minha opinião, é para chamar de sensatos, maduros ou livres as pessoas que promovem a violência, que estimulam em si e em quem nelas acredita a perturbação, a perversidade, o medo que as leva a desejar mais e mais poder. Estimular as fissuras humanas, amplificá-las, instaurar uma aflição sem fim é tudo de que precisa quem se propõe a vender algo que, sendo externo às pessoas, as façam imaginar estarem comprando paz.

    Estimule-se as aflições, os desejos e as fissuras, potencialize-se a decorrente violência e temos o perfeito… Bolsonaro. Ou Aloysio “quero-ver-Dilma-sangrar” Nunes Ferreira e comparsas. Diferente do que pregam os terroristas d’alma, temos potencial para a paz e este está em nós mesmos, em cada um de nós.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=lEh_IASrX04%5D

  5. Ler um livro desse é jogar

    Ler um livro desse é jogar fora um tempo que poderia ir pra leitura de um Nietszshe, Kierkegaard, Montaigne, Maquiavel, Marx, etc 

  6. Sobre os “intelectuais”

    Sobre os “intelectuais” citados:

    Ponde é um dissimulado, intelectualmente desonesto e ultraneoliberal. Uma espécie de guru intelectual dos arruaceiros do mbl.

    Karnal é um frouxo, pusilânime, covarde que fala qualquer coisa, desde que seja alguma obviedade policamente correta, para agradar a plateia.

    O Cortella eu apelidei de papai noel de shopping.

    O Clovis é o único que faz alguns questionamentos pertinentes, mas se tornou uma caricatura de palestrante motivacional corporativo, que arranda risadas soltando alguns palavrões enão avança além disso.

    Até aí não há problemas, a questão é não haver no país uma elite intelectual de fato, que produza algo relevante e saia do mundinho restrito da universidade, então o público em geral não consegue avançar além das platitudes.

    1. “o público em geral não

      “o público em geral não consegue avançar além das platitudes.”

      O público em geral não lê e nem ouve tais intelectuais e, as novelas e o futebol são muito mais importantes.

       

  7. Mentes brilhantes

    O que a Monja Coen, Karnal, Clóvis de Barros e Pondé  têm de mais  brilhante são as  suas carecas.

    Se a careca é um antídoto à vaidade física, para a vaidade intelectual ela é um espelho e cada um se vê no outro.

    São todos de uma vaidade indisfarçável.

     

       

  8. Não passam dos novos gurus da

    Não passam dos novos gurus da auto-ajuda, ou, em termos mais diretos: enganadores profissionias.

    Se bem que está melhorando, porque pelo menos esse povo vende auto-ajuda disfarçada de filosofia. Não vamos esquecer que nos anos 80/90 o guru da auto-ajuda era o Paulo Coelho. 

  9. Pois é …
    Pois é Nassif , coloquei um comentário aqui mais cedo , até como resposta ao Querido Renato Lazzari, mas infelizmente até agora , nada !
    Vc já até publicou uma réplica ao próprio Renato , por parte do Amoraiza, sendo que tenho certeza , pelo horário, que o meu foi antes !
    Fui até um pouco prolixo , o que tornou o texto longo ( que até vai contra a corrente quase 100% predominante aqui dos comentários , que desqualificam a Monja Coen e Karnal ), só que sinceramente não entendo porque não foi publicado !
    Aliás,isto tem acontecido constantemente com relação a mim aqui no seu Blog , que admiro muito , e encho de elogio qdo comento com os amigos , mas confesso que mais essa me deixa muito decepcionado .

    1. Comentários
       

      Eduardo,

      salve seus comentários antes de posta-los pois nem sempre eles entram.

      Quando eles são postados aparecem publicados na página.

      Se não aparecerem, publique de novo. É so colar o comentário salvo e publicar imediatamente.

      Dificilmente um comentário é bloqueado no blog.

      Abrs.

  10. Discordo e concordo com o texto do GGN

    Nessa escola de Karnal e dos Monjes, está Márcia Tiburi e Sérgio Cortella com os recursos de citações de quem já leu (duvido que tenham lido mesmo, lido e refletido,ler por ler não quer dizer nada, e sorrisos de suposta descontração pra cativar a aten-ção como “intelectuais” e botar suas platéias nos seus devidos lugares).Dizem o óbvio todos esses.Mas pra uma população semialfabetizada (os universitários incluídos no nosso rico sistema educional…) tais obviedades não são enxergadas,e precisam os deles,senão,não estariam na mídia,nem na blogosfera,nem recém filiada já concorrendo a governadora!Nesses dias vi num site sobre o Budismo: como toda religião (não se dizem religiosos, mas acreditam em deuses tudo bem ter crenças, mas são tri moralistas, monjes cndenam homossexualismo, aborto, negam a natureza do instinto sexual porque não podem lter relações sexuais,e por aí vai. Como qq seita, se acham o máximo, superiores. Ainda sobre o budismo:. A Wikipedia brasileira tem muitas falhas, no verbete budismo cheguei aa por um contraponto que existe na W. Internacional, ois não é que um aberto budista ou budistas foram lá e apagaram? Wikipedia é livre qualquer um pode escrever, deletar o que quiser.

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