“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele”, Nelson Mandela

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Por Jns

“Ninguém nasce odiando outra pessoa

pela cor de sua pele, 

ou por sua origem,

ou sua religião.

Para odiar, as pessoas precisam aprender, 

e se elas aprendem a odiar, 

podem ser ensinadas a amar, 

pois o amor chega mais naturalmente 

ao coração humano do que o seu oposto.

 
A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, 

jamais extinta.”

Nelson Mandela.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

12 Comentários

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  1. A frase é de efeito mas não

    A frase é de efeito mas não conduz a realidade.

      Quando vc nasce,desde que não seja ensinado, a tendência é que vc veja como desafeto todas as outras raçãs de cores.

           Isso vale pro branco,amarelo,índio,negro,pardo e outrros

               Em muitas culturas, a cor da pele determina sua projeção,inteligência e ascençãso da coisa pública- como andar de ônibus ,frequentar lugares e até beber água em bebedouros públicos.

             Ainda estamos muito distante do fim do racismo.

  2. Essa é a única pedagogia estatal

    Prezado Anarquista,

    Embora não seja a realidade social do cotidiano essa aspiração dita por MANDELA já na condição de Presidente da África do Sul a que foi alçado para destruir o sistema do estado racial é a única pedagogia estatal admissível.

    O que MANDELA diz é que não cabe ao estado ensinar o ódio nem ensinar as divisões da humanidade em raças diferentes pois isso resulta sempre em mais racismo. 

    E sempre a utilizo em  oposição a que o estado faça a segregação de direitos raciais de forma compulsória, pois isso, quando ação estatal legitima as crenças raciais e instala a divisão e os ódios raciais, especialmente entre os mais pobres. Sempre que o estado legislou sobre ´raças´, produziu ódios e genocídios.

    Por isso, embora defensor de programas de Ação Afirmativa, sou radicalmente contra as cotas raciais feitas com segregação de direitos pelo estado. Além de apontar a imensa perversidade social em que os ricos nada perdem e o estado retira direitos de pobres brancos para entregar a pobres pretos, sob o nome de um falacioso direito racial.

    E leis de segregação racial faz isso, alterando substancialmente a identidade cidadã que passa a ser também racial, sem nenhum investimento orçamentário visando a reparação histórica e a compensação dos efeitos da discriminação racial.

    As cotas raciais são um mecanismo de convivência com o racismo. Assim como a alforria foi estratégia de convivência com a escravidão. Interessa ao sistema. FANON ensinou em 1956, início das lutas contra o racismo, que “Numa sociedade com a cultura de raça, a presença do racista será, pois, natural”. Acho que não devemos querer a convivência com o racista. Queremos destruir o racismo para que “Nossos filhos sejam vistos pelo conteúdo de seu caráter e não pela cor da sua pele” sonhava o Doutor LUTHER KING.

    Destarte, sou dos mais antigos defensores de Ações Afirmativas e a crítica que apresento é quanto a forma dela ser efetiva pelo estado através dessa segregação de direitos de forma compulsória. E ação afirmativa exige que o estado promova investimentos públicos para a reparação dos males que pretende reparar. As cotas raciais não fazem isso, impondo à sociedade o elevado custo de disputas raciais desnecessárias.

    A respeito das boas Ações Afirmativas assinei um longo artigo em abril de 1988, às vésperas do centenário da Abolição, exatamente em homenagem ao vigésimo aniversário da morte do Doutor LUTHER KING assassinado em abril de 1968. Nele ressaltava as virtudes do movimento por Direitos e Liberdades Civis liderado por KING e cuja tese nuclear dos afro-americanos era o direito à igualdade perante a lei e o fim de leis de segregação de direitos raciais vetada pela ONU com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948.

    Penso que em vez de ensinar o ódio racial pela simples manipulação de vagas, entre os mais pobres, para as boas ações afirmativas é necessário que o estado acolha de fato o caráter de reparação histórica do escravismo e de compensação às discriminações racistas e isso exige investimento público. 

    E pelo contrário, políticas estatais de segregação tende a lançar o conflito racial entre os mais pobres onde o racismo não se pratica no dia a dia. Conforme constatava o professor MILTON SANTOS no vídeo é preciso que o estado não estimule essa disputa ingrata e perversa entre os mais pobres, pois é entre os mais pobres onde as pessoas e as famílias são muito mais solidárias entre si.

    Ao contrário do que você afirma, o ódio racial não nasce de forma natural. Ele precisa ser ensinado e quem o fez sempre foi o Estado ou as instituições de poder nas sociedades primitivas. NELSON MANDELA, diagnosticou os males da pedagogia do ódio ensinada pelo estado. A única pedagogia estatal deve ser a da igualdade humana. E a cultura da igualdade é a fraternidade. E gera amor. Pois “a bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.”

    A idéia da igualdade humana, ao contrário do que pensava Aristóteles, não compactua com o tratamento desigual a desiguais. E essa idéia da igualdade faz parte da evolução civilizatória da humanidade, desde o século 12 com Santo Tomás de Aquino, passando por Santo Agostinho, pelo Bispo Las Casas nos século 16, chegando aos ideais iluministas que ainda teimamos em desacolher.

    Segundo os ideais do iluminismo a idéia da igualdade humana deve ser o núcleo de nosso ´Contrato Social´ do qual o Estado é sua expressão para a sociedade. Isso já estava previsto no século 17 por HOBBES (Leviatã, 1651). Mais de século antes da idéia democrática da República trazida pela Revolução Francesa, HOBBES defendia que o governante central tinha que dispor de um ´Contrato Social´ para assegurar o tratamento igual, pois a desigualdade de tratamento “leva a uma condição miserável e odiosa”. 

    Porém, diz HOBBES, se é o estado que faz a desigualdade, incentiva a guerra de todos contra todos – o bellum omnium contra omnes – porque os homens previnem seu estado de insegurança pela iniciativa da força e da agressão. Por isso, se impõe a necessidade do Contrato Social em que o estado assegure a igualdade de tratamento, a teoria posteriormente desenvolvida por ROUSSEAU e base iluminista da Revolução Francesa e princípio republicano.

    Enfim, é disso que tratamos: pode o estado segregar direitos e assegurar a desigualdade de tratamento com base nas teses raciais?

    Pode o estado ensinar o ódio em disputas raciais em vez da pedagogia do amor fraterno entre os humanos?

                

    1. Racismo

      Militão,

      Tudo bom?

      Há muito tempo que não emito opinião sobre o assunto, mas discordo que, no caso específico do patropi, seja o estado quem ensina o beabá do racismo.

      As sementes do racismo são lançadas diuturnamente pela famílias durante as refeições, os filhos só acumulam a informação, cansei de ver isto. Todos os que dirigem o estado já foram crianças, também fizeram inúmeras refeições com os pais.

      Aqui existe uma prática de racismo bastante hipócrita, numa mesma pesquisa 93% dos consultados reconhece a existência da aberração e 93 % deles afirma não ser racista. Bom é nos USA, ” eu não gosto de nigger (pejorativo)” e ” eu não gosto de branco”, tudo às claras.

      A foto do post é de uma beleza ímpar. 

      Um abraço

       

      1. Conviver com o racismo??

        Alfredo,

        A luta antirracismo tem por fundamento a destruição do racismo e não basta atacar seus efeitos. Todos os grandes ativistas contra o racismo afirmaram ser esse o nosso dever de luta.

        Somente as vítimas do racismo são sabedores desde a mais tenra idade os custos psicológicos da agressão racista, portanto, ao contrário do que vc afirma a convivência com o racismo ostensivo – by EUA – é o pior dos mundos. Aliás a atual situação dos afro-americanos confirma isso.

        O racismo nos tempos modernos, em razão da mídia eletrônica universalizada, embora com menor violência, produz danos bem maiores especialmente sobre as crianças e jovens. O racismo ´assumido´ que você advoga produz enorme violação á dignidade humana da juventude reduzindo, por conseguinte, a auto-estima e conduzindo o jovem à presa fácil da criminalidade, das drogas e do desvio comportamental, conforme ocorreu nos EUA.

        O exemplo mais citados pelos estudos dos efeitos do racismo ´assumido´ nos EUA é a tragédia social na comunidade afro-americana com a quase total aniquilação do núcleo familiar. Em 1960 menos de 0,1% cerca de 30.000 afro-americanos estavam nas cadeias e representavam 20% da população carcerária. Em 2012, com OBAMA na Presidência, nada menos que 2,4 milhões estão sob custódia da justiça, o equivalente a mais de 6% da população afro, e representam 65% da população carcerária.

        Em 1960 somente 13% das crianças eram filhas de mãe-solteiras, o triplo da média norte-americana. Em 2012 nada menos que 70% das crianças não conhecem a figura paterna. Dez vezes mais que a média.

        Enfim, esse discurso do racismo ostensivo, somente interessa às ONGs e aos carreiristas políticas e acadêmicos que precisam de uma clientela cativa para ancorar seus projetos políticos e intelectuais amplamente financiados pels ´Foundacion´s´ norte-americanas, mas não interessa aos afrodescendentes e aos afro-brasileiros em especial.

        Continuo com a verdade, singela e objetiva de FRANTZ FANON:  “Numa sociedade com a cultura de raças, a presença do racista será, pois, natural.”  E não concordo com essa convivência. Prefiro um estado com a pedagogia do amor pregada por Nelson MANDELA.

  3. AMIGO MADIBA
    Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 2013 AMIGO MADIBA (Cláudio José) O mundo está mais triste e pobreMorreu o grande guerreiro da liberdade Morreu o grande amigo Madiba Morreu Nelson MandelaEntrou para a história do mundoEntrou para o céu da humanidade Partiu para o infinito, e virou uma estrela Lutou o bom combate, sem nunca desistirLutou por todos nós, amantes da justiçaLutou por todos nós, amantes da solidariedadeMandela filho da África Mandela pai da liberdade Mandela avó de um mundo de paz e amorNelson nunca vamos te esquecer Mandela nunca vamos desistirMadiba nunca vamos abandonar O seu legado de  justiça, paz, amor, e liberdadeNunca vamos abandonar a luta por um mundo melhorNunca vamos abandonar, o lindo sonho do amigo da liberdade.  

  4. É mais ou menos aquela

    É mais ou menos aquela história de um mundo sem guerras e coisa e tal. A percepção de raça, com todas as suas nuances e sobreposições, é uma das primeiras a ser subentendidas pelas crianças. Se isso um dia vai desaparecer, eu não sei. Duvido. O que quero saber é como faço para proteger os mais fracos. Aqueles que não tem o poder econômico ou simbólico para crescer e se estabelecer com todas as necessidades que os grupos humanos têm para viver.

     

    Viver numa sociedade que se entende como racialmente diversa não é problema. Mesmo na ciência, nos grupos de HBD (human biodiversity), o conceito de raça não é descartado. Exemplo: Richard Dawkins.

    Viver numa sociedade que nega as raças ainda que naturalize a cor da pobreza… bom isso é viver no Brasil. Prefiro a primeira opção.

    1. Prefiro Mandela

      “A percepção de raça, com todas as suas nuances e sobreposições, é uma das primeiras a ser subentendidas pelas crianças.”

      É mesmo? 

      Ou você não leu o que o Mandela disse, ou não entendeu, ou não concorda com ele.

      Eu li, entendi e concordo.

      Por isso, não concordo com você.

    2. A difícil descontrução das teses racistas…

      Prezado RAF,

      Tenho que reconhecer que as tentativas ´científicas´ de manutenção das crenças raciais são persistentes e servem a quem, como você, precisa do conceito de raças humanas para ancorar o próprio racismo e conviver com ele.

      Para contrapor ao vosso argumento com base na tese dos anos 1970, a do ´gene egoista´, defendida pelo zoólogo Richard Dawkins, que está baseada na tese evolucionista de Darwin (século 19) desconsiderando a evolução da genética e do mapeamento do DNA humano das últimas décadas.

      Contra tal tese, refletindo a interesses da ideologia capitalista vigente, o extrato de excelente artigo:

      AS RAÇAS (HUMANAS) NÃO EXISTEM: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=1026

      ” As ciências biológicas, assim como as ciências sociais, deram durante muito tempo estatuto científico ao racismo. Nelas, ele baseava-se especialmente na afirmação de que a espécie humana era composta de três grandes raças e cada uma delas tinha atributos intelectuais e comportamentais específicos que justificavam uma hierarquia biologicamente estabelecida.

      Quem pensava assim via na prática social a comprovação dessa hierarquia. O conceito de raça – ou subespécie – era, portanto, o alicerce científico para o passo seguinte, o racismo e seu corolário, a superioridade racial de um grupo privilegiado.

      A principal pergunta pertinente às ciências biológicas sobre esta questão é: a espécie humana é, objetivamente, composta por raças diferentes?

      Respondida esta pergunta poderíamos então partir para a seguinte: uma raça é superior a outra? 

      Essas questões receberam respostas diferentes ao longo dos últimos 200 anos.

      Hoje, o desenvolvimento e o acúmulo dos conhecimentos sobre a evolução da espécie humana, fornecidos principalmente pela paleoantropologia e pela genética, estabeleceram provas irrefutáveis sobre a inexistência de raças na espécie humana e desmascararam a camisa de força imposta por cientistas para adequar a realidade à prática social e à ideologia.

      Podemos identificar duas posturas bem marcadas em relação ao conhecimento científico. Uma delas considera o fato científico como a revelação da verdade. Assim, o experimento científico, ou descoberta, é apresentado como um fato isolado, sem relação com outros fatos, científicos ou não, e totalmente alheio ao desenvolvimento científico e histórico que o antecedeu, e o fato é então incorporado como uma “verdade” científica que, por sua vez, é cultuada como solução para o problema que suscitou a pesquisa. 

      No outro extremo estão os que percebem que as promessas feitas com base na “verdade científica” nem sempre se realizam; que sabem que a ciência é feita por homens e mulheres com suas ideologias, e que, hoje, a prática científica baseia-se nos mesmos mecanismos capitalistas que regem as sociedades atuais. Por isso, negam a validade da metodologia científica para a aproximação do conhecimento da realidade, que em última análise, para eles, é inalcançável. 

      Essas duas posturas, apesar de distintas, têm a mesma conseqüência: invalidam a prática científica como instrumento para o conhecimento da realidade, negam os benefícios que esse conhecimento pode representar para a humanidade e, acima de tudo, impedem a análise crítica da ciência atual.

      Com isso, esvaziam as propostas de luta para a democratização e socialização dos conhecimentos científicos e de suas aplicações e para a reorientação dos objetivos da prática científica, atualmente definidos pela organização capitalista e neoliberal da sociedade. 

      Para entendermos o estágio em que a ciência se encontra é necessário ter em mente que por trás de toda prática científica estão as idéias, que, por sua vez, são resultado do contato do homem com a natureza, com os outros homens e suas criações.

      As ciências biológicas não são exceção à regra. Elas também estão imersas no universo ideológico, e o debate sobre a existência de raças biologicamente definidas na espécie humana é uma demonstração de que a ciência e a ideologia são inseparáveis e de como é tortuoso o caminho que nos leva ao conhecimento da realidade. Mas, é, ao mesmo tempo, a demonstração de que a ciência pode nos dar elementos importantes para o entendimento do mundo em que vivemos e auxiliar na proposição de lutas para torná-lo mais justo e mais humano…

      (…) Na segunda metade do século XX os achados de fósseis de ancestrais humanos acrescentaram novos argumentos contra a existência de raças ao mostrarem que a espécie humana é muito nova na face da Terra – surgiu há apenas cerca de 160 mil anos, tempo insuficiente para que houvesse se diferenciado em raças. Além disso, mostraram que o intercruzamento, ao contrário do isolamento, é uma característica da espécie impossibilitando a ocorrência do processo de especiação neodarwinista. 

      Atualmente, portanto, é consenso de que não existem raças biologicamente definidas entre os homens. Mesmo tendo destruído o conceito biológico de raça humana, não será a ciência que destruirá o racismo, cujas origens não são científicas e nem fazem parte da natureza humana. O racismo também não é um mero problema de atitude, um preconceito residual do tempo da escravidão, como a visão liberal tradicional deseja. As origens do racismo são ideológicas e suas bases se mantêm na medida em que o racismo reforça o sistema capitalista. As conclusões da paleoantropologia e da genética de populações, no entanto, devem ser incorporadas à luta contra o racismo com a mesma veemência que as conclusões pseudocientíficas o foram a seu favor em tempos de triste memória. “

      Verônica Bercht é bióloga e jornalista. Texto da Revista Princípios ed. 79

      .”

      1. Chamar o Dawkins de zoólogo é

        Chamar o Dawkins de zoólogo é um dos subterfúgios baixos típicos do Militão. Fora me chamar de racista, o que é simplesmente canalhice, mas vindo de quem veio não me surpreende. Veronica Bercht que debata com o Dawkins. Eu não sou biólogo evolutivo, nem geneticista. Tampouco o Militão. Dizer que a questão da especiação humana está encerrada pela ciência é simplesmente mentira. Não está. Recentemente um grupos de cientistas (não foram advogados, cientistas mesmo) defendeu que Neandertais e sapiens intercruzaram. Duas espécies (não subespécies, raças) diferentes. Isso invalida o conceito da espécie  homo sapiens? Não sei. Não sou geneticista. Nem zoólogo, vá lá.

         

        Acreditar que Dawkins não tem conhecimento a respeito das últimas pesquisas genéticas é piada. Não, não é. É canalhice braba. Dawkins é acima de tudo um humanista.

        Não tenho a menor dúvida que a ciência tem sua ideologia política. É feita por humanos. Daí a dizer que é feita por nazistas vai uma distância.

        Eu entendi muito bem o que o Mandela quis dizer. Só que discurso não resolve. É como a paz universal das misses. Muito bonito, mas vazio. Eu respeito Mandela e sua bela história. Sua vitória foi a vitória de toda a humanidade, negra ou branca, neanderthal ou sapiens, não interessa.

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