os cavalos de niemeyer, brasília, df
por romério rômulo
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Nem tão lírico, mas é sincero...
Gente bicho desumano
deitado, esplanado
na esplanada vem miséria
a cavalo
cem cavalos carregando
cavalgadura que arrelincha
num Brasil varão a mil
numa ordem crescente
da desordem caralhana
do carvalho podre
nem olavo o Bilac
seria capaz
de poetizar tanto drama
em tão poucas linhas
escritas com uma bic.
Sem amém.
Concorrência
Mais lindo, mais branco, mais saudável e mais bem montado, o cavalo se exibe, atraindo sobre si a atenção do desfile.
Seu rival, o burro quase em pé sobre centenas de cavalos amoitados, protesta, ladeado pela emburrada godiva do planalto.
Sinais, fortes sinais.
Dia destes não será um cavalo só a atrapalhar seu desfile.