Sucesso é fruto de dedicação, não de genialidade

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Sugerido por Cláudio José

do iG

“Qualquer um pode ser um mestre”, diz escritor. Veja cinco dicas para virar um

Em “Maestria”, Robert Greene escreve sobre mestres históricos e contemporâneos e o que eles têm em comum. Ao iG, ele afirma que se tornar mestre é um processo de persistência e se diz arrependido de não ter incluído Tom Jobim e Pelé em seu livro

Brunno Kono | iG São Paulo | 

Reprodução/FacebookSer um mestre não significa atingir o mesmo nível que Albert Einstein, diz Robert Greene, autor de “Maestria”

Napoleão, Erwin Rommel, Thomas Edison, Muhammad Ali e 50 Cent. Os cinco parecem não ter nada em comum e estão separados, do mais jovem ao mais velho, por dois séculos de diferença, mas todos influenciaram – alguns mais, outros menos – suas gerações, as seguintes e Robert Greene.

Depois ler as biografias dos quatro primeiros e escrever a do último, em parceria com o próprio biografado, o escritor norte-americano decidiu ir atrás da história de Leonardo da Vinci, Albert Einstein e John Coltrane para estudar se há algo em comum entre mestres das mais diversas áreas e épocas.

O resultado é “Maestria”, livro no qual Greene aborda a histórias de importantes nomes como Einstein, Mozart, Da Vinci, Marie Curie e outros e as correlaciona com as de “mestres” contemporâneos. O escritor defende que nenhum deles – personagens históricos ou atuais – nasceu assim e que o sucesso de cada é fruto de paciência, dedicação e concentração, não de uma genialidade inata ao ser humano. Isto ele afirma que todos nós temos, de forma que atingir a maestria é tangível, não se restringiria a poucas pessoas.

“Eu queria, de verdade, desmascarar toda a ideia de gênio ou mudá-la. Nós achamos que a genialidade é algo natural e inato, que gênios nascem assim. É justamente o contrário. Uma pessoa como Einstein trabalhou noite e dia desenvolvendo seus dons em algo prático. Ele não nasceu com a teoria da relatividade pronta”, diz Greene em entrevista, por e-mail, ao iG.

Além de falar sobre o que torna um mestre e dar cinco dicas de como você pode chegar lá, o americano revela que está arrependido de não ter incluído Tom Jobim e Pelé entre os contemplados em seu livro, aponta Machado de Assis e Oscar Niemeyer como outros dois grandes mestres e, por falar em Brasil, conta o que o impediu de vir ao País no início do mês.

iG: Robert, em primeiro lugar, o que aconteceu com o seu pé?
Robert Greene: Meu gato sumiu. Não é um gato qualquer. Eu dediquei um dos meus livros a ele e o mencionei nos agradecimentos dos outros. Ele não só é um grande amigo, mas sobreviveu a todo tipo de catástrofe. É um gato de nove vidas e o considero uma espécia de Musa. Minha namorada e eu ficamos devastados quando ele desapareceu. Saíamos todas as noites à sua procura. Então, várias noites após o sumiço, ela pensou ter ouvido um miado. Vinha da casa em frente. Ela chegou mais perto e ouviu de novo – ele estava preso embaixo de uma árvore. Toquei a campainha para entrar no quinta, mas ninguém respondeu e não parecia ter ninguém em casa. Na adrenalina e não pensando direito, subi a cerca do quintal e pulei. Não era muito alto, mas o chão era muito irregular e caí de forma terrível. Ouvi o osso do meu pé estalar e a dor era agonizante. Nós resgatamos o gato. Agora ele está bem e age como se nada tivesse acontecido, mas eu perdi uma viagem ao Brasil (bem traumático para mim) e ficarei de muletas por semana. Ele, obviamente, não se sente mal ou grato.

 

iG: Você diz que a ideia para escrever este livro surgiu após a leitura de várias biografias de grandes mestres. Quem eram e quando você se deu conta de que havia algo em comum entre todos eles?
Robert Greene: As briografias que realmente me fizeram pensar sobre “Maestria” foram as de Napoleão, do general alemão Erwin Rommel, Thomas Edison, Muhammad Ali e minhas entrevistas com 50 Cent para o livro que escrevi com ele. Napoleão, no entanto, foi o personagem principal, o exemplo. Ele parecia possuir um instinto de estratégia, era capaz de prever exatamente onde o inimigo apareceria. Todas essas incríveis capacidades vieram de anos de experiência que nenhum outro general poderia igualar. Baseado em sua biografia e nas demais, decidi olhar alguns outros mestres e ver se havia alguma conexão antes de escrever um livro sobre o assunto. As primeiras que li neste processo foram as de Leonardo da Vinci, Albert Einstein e John Coltrane. Foi suficiente para confirmar que eu definitivamente estava atrás de algo real.

Getty Images/Jemal CountessRobert Greene ao lado de Curtis Jackson, o rapper 50 Cent, com quem escreveu a biografia “A 50ª Lei”

iG: Fracassar faz parte do processo de se tornar um mestre, certo? Como convencer alguém de que não tem problema fracassar?
Robert Greene: Aqui vai como eu convenceria alguém: há estudos após estudos que dizem o cérebro aprende mais com o fracasso. Por exemplo, um estudo concluiu que os patinadores que se tornaram medalhistas são os que mais caíram durante os treinos. Cair mais significa tentar mais saltos, com frequência de uma dificuldade maior. Por meio da queda você aprende o que funciona e o que não funciona e como dominar a manobra. Isto também é corroborado por pesquisas com jogadores de xadrez e músicos, e é um fenômeno já conhecido entre empreendedores – os que são bem sucedidos têm um histórico de mais fracassos antes de encontrarem o caminho certo. É uma afirmação um tanto quanto óbvia porque o que separa aqueles que se tornam empreendedores dos que não se tornam é que eles tentam realizar seus empreendimentos, ao contrário de quem apenas sonha ou fala. Tentar vai naturalmente implicar em fracassar. Um empreendedor bem sucedido em seu primeiro negócio provavelmente conseguiu isso com uma porção de sorte, e é difícil aprender de experiências que deram sorte. Você pode observar isso no seu dia a dia: quando alguma coisa dá errado, quando uma matéria que você escreve é rejeitada, você reflete sobre o que deu errado. Essa reflexão te faz aprender daquela experiência. Na próxima matéria você vai se recordar daquela que fracassou e vai evitar os mesmos erros. Faz com que você melhore. Se você nunca falha, você nunca reflete e seu ego aumenta até o dia que um grande fracasso explode o escudo em volta de você. Se você quer poder e sucesso na vida, você precisa acolher o fracasso, precisa secretamente torcer para que o livro que escreveu ou negócio que abriu fracasse de alguma forma para que você se beneficie disso e fique mais forte. A pior coisa é fracassar por nunca tentar nada. Você não pode aprender se não tentar.

iG: Em seu livro você escreve sobre nove mestres contemporâneos (cinco dos EUA e os outros quatro da Espanha, Inglaterra, Japão e Índia). Você enxerga algum brasileiro como mestre? Oscar Niemeyer, que faleceu no ano passado, seria um bom exemplo assim como Santiago Calatrava (arquiteto e engenheiro espanhol, mencionado em “Maestria”)?
Robert Greene: Oscar Niemeyer é um ótimo exemplo, mas na verdade eu pensei em incluir dois brasileiros no livro e agora acho que deveria tê-lo feito: Tom Jobim e Pelé. Descobri a música de Jobim pela minha namorada, que é grande fã de música brasileira e jazz, particularmente dos anos 50 e 60. Enquanto eu escrevia “Maestria”, ela falou que Jobim personificava o que eu estava descrevendo. Mantenho o que disse no livro que todos nascemos únicos e que se você encontra a maneira de expressar essa singularidade através do trabalho, se você vai até o fim, você será um mestre e as pessoas irão reconhecer isso. Jobim o fez através da sua combinação única de estilos musicais de todas as influências da sua vida – clássico, jazz, música brasileira. Ele criou um gênero musical completamente novo, a Bossa Nova, que tomou o mundo de assalto, um gênero que reflete algo muito pessoal sobre ele e seus gostos. Quando ela me disse isso, eu havia acabado de escrever sobre John Coltrane e decidi não falar sobre outro personagem contemporâneo vinculado ao jazz. Agora eu me arrependo da decisão porque ele teria sido perfeito. Pelé também teria sido uma escolha óbvia. Ele sempre fala sobre a importância que o treino teve em seu sucesso e da intensa paixão pelo esporte que o fazia treinar mais que qualquer um. Ele é o Mozart do futebol porque começou muito cedo e de forma muita intensa. Sim, ele tinha um componente genético, seu pai também foi jogador, mas milhares de jovens talentosos têm pais que foram esportistas e não viraram um Pelé, e porque não é o objetivo de vida deles. Eles não sentem a necessidade de serem bem sucedidos no mesmo esporte. Uma citação de Pelé que eu amo é “treino é tudo”. Ele fez com que cada segundo da sua vida fosse uma forma de treinar e pensar futebol, algo que lembra Einstein, e claramente vemos um mestre em seu jogo, alguém que não precisa pensar, mas que sente isso como se tivesse olhos na nuca. Sim, me arrependo de não ter uma encontrado maneira de incluir Pelé. Tenho certeza que Niemeyer também se encaixaria. Amo sua arquitetura, futurística. E considerando a longevidade de sua carreira, ele deveria ser considerado um grande mestre. Infelizmente, como Calatrava foi citado, teria sido repetitivo. Um dos meus escritores preferidos, que conheci nos meus 20 e poucos anos, é Machado de Assis. Eu reeli recentemente Dom Casmurro como preparação para minha viagem cancelada ao Brasil. Ele é um grande mestre da escrita, critou um estilo totalmente novo, à frente de seu tempo. Certamente há outros brasileiros, mas esses seriam minhas escolhas.

 

iG: Homens idolatram atletas. Você falou sobre Freddie Roach. Quando falamos sobre esporte, o que define um mestre? Vitórias? Títulos? Medalhas de ouro? Ou o que eles fazem após a aposentadoria importa mais? O Brasil tem grandes atletas, quem você escolheria?
Robert Greene: Depende do esporte. No geral, eu considero a longevidade da carreira como um fator chave. Um esportista que se mantém no topo por mais do que alguns anos claramente dominou o aspecto mental. Meu esporte favorito é basquete. Michael Jordan provavelmente é o maior atleta na história, o talento dele era incrivelmente natural, mas isso não é suficiente para durar tanto tempo ou ser considerado um mestre. Nos seus últimos anos de carreira, sua capacidade física diminuiu, o que é natural, mas ele ainda era o melhor porque era mentalmente muito forte. Ele compensou com anos de experiência, com sua sabedoria do jogo. Mestres em qualquer esporte demonstram a habilidade de ser bem sucedido e se destacar em momentos de estresse, no “crunch time” (tempos de crise), como nós dizemos aqui. Para ser um “clutch player” (jogador que decide) é preciso ter força mental e compostura, o que geralmente vêm com a experiência e muito treino. Os que treinam mais duro e não confiam apenas nas habilidades físicas são os que ficam no topo por mais tempo. Isso inclui atletas como Pelé. Eu também incluiria aqueles, como Freddie Roach, que também viraram grandes técnicos ou professores do esporte, passando adiante o que aprenderam. E é claro que um meio de definir se eles são mestres ou não é o número de medalhas e títulos. No basquete, Phil Jackson é o maior treinador da história porque tem 11 anéis de campeão, algo inédito na era moderna, é um verdadeiro mestre. Quanto aos atletas brasileiros, devo confessar que acompanho apenas alguns esportes, então eu listaria os que vi ao longo dos anos, como Pelé, Ronaldo, Oscar Schmidt e Anderson Silva. Virei fã de MMA recentemente, sempre gostei mais de boxe, mas fiquei impressionado com as poucas lutas que vi de Silva, inclusive a contra o [Vitor] Belfort. Gosto da sua história, gosto das histórias em que qualquer consegue superar os obstáculos para ter sucesso.

Getty Images/Ezra ShawMichael Jordan, “mestre” do basquete, em sua partida da NBA, com o Washington Wizards, em 2003

iG: Qualquer um pode ser um mestre?
Robert Greene: Vamos expandir o conceito de mestre. Não significa atingir o mesmo nível que Einstein. O cara que fez as telhas do meu quintal eu considero um mestre. Ele trabalhou no comércio mexicano por 20 anos antes de vir aos EUA e tem uma visão incrível para design e engenharia quando se trata de uma casa. Conheci taxistas em Londres que são mestres na navegação em uma das cidades mais complexas do mundo. Eu poderia continuar e continuar, mas o ponto é que se for atrás da área que te empolga e com o qual você esteja emocionalmente conectato, então você se tornará um mestre em dez ou mais anos. Desta forma, quase qualquer um pode alcançar a maestria. Muitos procuram desculpas do motivo de não atingirem todo seu potencial. Elas não querem olhar para si mesmos. Todos nós nascemos com algo único, uma mistura única de talentos e formas de ver o mundo, e cabe a nós fazer algo a respeito. Em “Maestria”, eu falo sobre uma mulher que nasceu com autismo para mostrar que se ela, com essa deficiência, pode alcalçar a maestria, então é algo que está ao alcance de todos nós.

iG: O que é necessário para ser um?
Robert Greene: Se tornar um mestre basicamente exige um realinhamento dos nossos valores. Se você valoriza a diversão em um primeiro momento, então você vai se concentrar em tudo que importa fora do trabalho. Você vai escolher uma carreira que te dá dinheiro para gastar naquilo que te dá prazer. O problema com essa escolha é que como você não está tão interessado no trabalho em si, você não está aprendendo tanto, você não está prestando atenção no que está acontecendo na sua carreira. A longo prazo, talvez você não tenha esse ótimo trabalho para sempre. Além disso, você não está usando sua energia criativa e pode se sentir cada vez mais frustrado e entediado à medida que fica mais velho. Maestria significa ser feliz e se sentir realizado em sentidos maiores. Vem do seu desenvolvimento real em campo, de experimentar a incrível satisfação de usar sua criatividade. Você será capaz de fazer o que quer e ganhar mais dinheiro. Em outras palavras, você precisa ser paciente e estar disposto a gastar cinco a dez anos aprendendo o ofício e confiando no processo. Paciência e persistência são mais importantes que o talento natural.

iG: Quando Steve Jobs morreu, foi feito um meme o comparando com Nikola Tesla. O meme simplifica o trabalho de ambos, mas você acha que Tesla talvez seja um “gênio esquecido”?
Robert Greene: Nikola Tesla e Steve Jobs são muito, muito diferentes. Tesla foi um gênio, sem dúvidas. Ele tinha uma habilidade incrível de imaginar um sistema elétrico completo na cabeça, em 3D, antes de desenhá-lo, e intuição para tudo relacionado à eletricidade. Mas ele era muito ingênuo e não possuía “inteligência social”, um dos componentes da maestria que descrevo no livro. Ele acreditou que ser brilhante era suficiente, mas todos continuaram se aproveitando dele e ele tinha seguidas dificuldades financeiras enquanto outros faziam fortunas com seus desenhos. Steve Jobs era um engenheiro de computação medíocre, não era um cientista ou um mago da tecnologia. Ele foi um grande designer de computadores e outras tecnologias, sabia quais eram as tendências e para onde a tecnologia caminharia. Ele preencheu o espaço entre computadores e design. Embora não tenha sido bom em lidar com pessoas e isso pudesse desgastá-lo, ele desenvolveu habilidades de gerência que funcionaram. Dinheiro não era seu maior interesse, mas ele construiu uma fortuna. Eles eram muito diferentes em termos de temperamento. Tesla foi um grande cientista, mas Jobs foi mais mestre, considerando a longevidade da sua carreira e o efeito do seu trabalho em nossa cultura.

Getty Images/David Paul MorrisSombra de Steve Jobs durante apresentação da Apple, em 2008

iG: Existem diferenças entre gênio e mestre?
Robert Greene: Eu queria, de verdade, desmascarar toda a ideia de gênio ou mudá-la. Achamos que a genialidade é algo natural e inato, que gênios nascem assim. É justamente o contrário. Uma pessoa como Einstein trabalhou noite e dia desenvolvendo seus dons em algo prático. Ele não nasceu com a teoria da relatividade pronta. No livro, eu coloco lado a lado Darvin e seu primo Galton. Darwin era inteligente, mas não no mesmo nível que Galton, considerado um verdadeiro prodígio e dono de um alto QI. Darwin se tornou um grande mestre e gênio ao longo de anos de intenso estudo e concentracação em um único assunto. Galton desperdiçou seus talentos em todo tipo diferente de estudo. Ele não conseguiu focar sua energia. Mestres sabem como concentrar suas energias e ter paciência. A genialidade geralmente é considerada um dom intelectual, e maestria vai muito além do intelectual. Eu consideraria alguém como Pelé um grande mestre, mas ninguém o chamaria de gênio. Acho que maestria é um conceito maior porque inclui outros dons que o ser humano possui, não apenas o intelectual. Físico e emocional também contam.

Getty ImagesPintor de “Mona Lisa” seria o mestre n° 1 de Greene

iG: Quem você escolheria como o maior mestre de todos os tempos? E um top 5?
Robert Greene: Maior mestre de todos os tempos? É difícil mensurar coisas assim objetivamente. Eu diria que, se coubesse a mim julgar, que Leonardo da Vinci se classificaria como o número 1. Ele se destacou em tantas áreas – artes, engenharia, ciência experimental – e exemplica perfeitamente o processo e a essência de maestria que eu descrevo. Eu incluiria Darwin, Mozart, Einstein e Thomas Edison nesse top 5. Além deles, os personagens históricos que perfilei estariam no top 20. Quanto aos mestres contemporâneos, é difícil julgar hoje, mas Steve Jobs estaria perto ou entre os 20.

CINCO DICAS DE ROBERT GREENE PARA SER UM MESTRE

1. CARREIRA
Escolha uma carreira que de alguma forma coincida com seus maiores interesses.

2. APRENDA
Valoriza o aprendizado ao invés do dinheiro. Você quer emprego e cargo que vão lhe garantir o maior número possível de oportunidades de aprendizados. Conhecimento e habilidades são seus objetivos, não um salário gordo.

3. PACIÊNCIA
Não tenha pressa. Sua missão nos seus 20 e poucos anos é tentar alguns empregos diferentes, ver o que mais combina com você, o que você odeia e o que gosta muito. É uma jornada na qual você deve aproveitar o processo de descobrir o que você nasceu para fazer.

4. SEJA DIFERENTE
Não tenha medo de ser diferente. Você não está aprendendo habilidades e adquirindo conhecimento para ser igual aos outros e se acomodar. Você está chegando ao ponto em que imprime sua marca pessoal em tudo que faz. Por exemplo, você começa um negócio que combina todas as suas habilidades e reflete algo pessoal sobre você. Para fazer isso, você não pode ter medo de ser diferente, de ser criticado. É um risco, mas a recompensa é muito maior. Veja todos os grandes mestres dos negócios, esportes e artes e verá que eles são originais, únicos. Só há um Steve Jobs. Você quer ser capaz de dizer a mesma coisa sobre si mesmo, de certa maneira.

 

5. FLEXIBILIDADE
Por fim, seja flexível. Muitas pessoas se tornaram vítimas do próprio sucesso. Elas se concentram no que são bons, param ali e ficam parados no tempo. Esteja disposto a misturar as coisas, por mais tarde que seja na sua carreira, experimente novas coisas, novos ângulos. É isso que fez um artista como Picasso ser tão brilhante e cultuado, ele nunca parou em um único estilo por mais de cinco ou dez anos. Se renovar continuamente vai mantê-lo jovem de espírito e também um mestre mais tarde.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

3 Comentários

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  1. Ué.
    O pessoal aqui nao era

    Ué.

    O pessoal aqui nao era contra a meritocracia?

    O que é “recompensar o esforço” senão prestigicar a meritocracia?

    Vocês tem que se decidir. 

  2. Há um ano no blog Espiral, Alysson Muotri trouxe o tema

    O dom da dedicação

    A única coisa que separa um amador de um expert é a dedicação. Qualquer um pode ser um gênio se dedicar o tempo apropriado e manter o foco em se aprimorar. O melhor de tudo é saber que nunca é tarde.

    Sempre ouço pessoas dizendo que não começam a aprender uma nova língua ou um instrumento musical porque deveriam ter iniciado mais cedo, quando crianças. Pior, escuto pessoas extremamente capazes dizendo que não têm talento natural para uma determinada atividade. Muito provavelmente essas pessoas estão enganadas e subestimam a própria capacidade. Se você tiver 30 anos e começar a aprender piano seriamente amanhã……

    continua em http://g1.globo.com/platb/espiral/2012/08/15/o-dom-da-dedicacao/

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