Fome aumenta e está escancarada em São Paulo

A fome, com o aumento de pessoas em situação de rua, na capital paulista vem chamando a atenção, inclusive, dos próprios paulistanos

Jornal GGN – Os dados da fome hoje no Brasil já não conseguem ser invisíveis. “Sem comer, pessoas desmaiam em filas de postos de saúde de São Paulo e pedem comida nas consultas”, narra reportagem especial do Uol. “É assim que eu como: a rotina de paulistanos que dependem de doação, xepa e lixo para matar a fome”, traz a Folha.

A crise humanitária, com o aumento de pessoas em situação de rua, na capital paulista vem chamando a atenção, inclusive, dos próprios paulistanos. Na última, o padre Julio Lancellotti divulgava uma foto no centro da cidade, com centenas de pessoas na rua:

Como consequência do aumento da pobreza, a fome tornou-se inevitável. “Cenas de pessoas buscando doações, alimentos rejeitados por supermercados e até lixo se tornaram comuns”, descreveu a Folha de S.Paulo.

“Tenho geladeira em casa, está velhinha. Essa gordurinha aqui eu peguei ontem no açougue e vou fazer hoje na lenha para comer. Eu não paguei, foi o açougue que me deu. Não tenho fogão a gás, como vou comprar gás? Não tenho dinheiro nem para a comida”, é o relato da moradora Maria Lúcia Monteiro, de 59 anos, ao jornal.

“Médica da UBS Jardim Campinas, também na região sul da capital, Daniela Silvestre viu entrar em seu consultório, em junho, uma grávida de 30 anos que cambaleava. Olhos fundos, boca seca e muita magreza. Ela perguntou se a paciente usara drogas ou se havia bebido. Arregalou os olhos com a resposta da mulher. ‘Não. Você não tem nada para eu comer? Eu preciso comer'”, relata o Uol.

Leia as reportagens completas, do Uol e da Folha de S.Paulo.

Redação

1 Comentário

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  1. Qualquer um com o mínimo de atenção aqui em São Paulo, ao sair pra rua percebe o aumento de pessoas em situação de rua desde 2016. Mais uma consequência desumana das atitudes daqueles que esbravejavam contra a Dilma em 2016.

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