Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro se reuniu nesta terça-feira (27), no Palácio do Planalto, com ministros e governadores dos nove estados localizados na região da floresta amazônica para discutir resoluções às queimadas na floresta.
Segundo informações da coluna de Bernardo Mello Franco, no jornal O Globo, Bolsonaro continuou “sua pregação contra as reserva indígenas e as ONGs que defendem a floresta”.
O articulista observa que a maioria dos presentes, “eleitos na onda conservadora de 2018”, apoiou as falas do presidente. Outros porém, se manifestaram criticando de forma indireta os posicionamentos de Bolsonaro.
Ao abordar o boicote ao Fundo Amazônia de países europeus, como forma de protestar contra as políticas anti ambientalistas do governo Bolsonaro, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) comentou: “Nós não podemos negar dinheiro, porque rasgar dinheiro não é algo sensato na atual conjuntura”.
O maranhense prosseguiu contestando a demonização dos ambientalistas: “Não podemos dizer que as ONGs são inimigas do Brasil. Não será tacando fogo nas ONGs que nós vamos salvar a Amazônia”.
Helder Barbalho (MDB), governador do Pará também criticou Bolsonaro no caso dos ataques ao presidente da França, Emmanuel Macron.
“Acho que estamos perdendo muito tempo com o Macron. Temos que cuidar dos nossos problemas e sinalizar para o mundo a diplomacia ambiental que é fundamental
para o agronegócio”, disse.
No dia 19 de julho, pouco antes de começar um café da manhã com jornalistas estrangeiros, no Palácio do Planalto, o presidente Bolsonaro foi flagrado por um microfone da TV Brasil dizendo ao ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni: “Daqueles governadores de ‘paraíba’, o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada para esse cara”.
Na época, ao ser questionado pela Folha de S.Paulo sobre o que achava da opinião de Bolsonaro, Flávio Dino respondeu que era “uma honraria” ser chamado por Jair Bolsonaro de “pior governador” do Nordeste.
“A cabeça dele é movida pelo confronto, e o coração, infelizmente, está possuído de ódios. Só sei que sou o pior dos gestores na visão dele, o que para mim é uma honraria”, afirmou.
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