Maestro Vidal França morre aos 76 anos

Em 2010 completou cinquenta anos de carreira artísticas, se apresentando no metrô da Sé, em São Paulo, com grande sucesso.

Acervo Vidal França

O maestro Vidal França, ou José Calixto de Souza, também compositor, intérprete e instrumentista, nasceu no sertão da Bahia, em 1946, e foi para São Paulo em 1953. Estudou música e se formou na Faculdade Superior de Música de São Paulo, onde se formou maestro.

Formou seu primeiro trio com 14 anos e com ele se apresentou no espetáculo “Marta Saré”, no teatro São Paulo. Esse musical, de Gianfrancesco Guarnieri, tinha músicas de Edu Lobo e, no elenco, a presença de Fernanda Montenegro, Marcos Miranda, Paulo César Pereio, entre outros, e direção de Fernando Torres. No espetáculo o trio cantou as músicas da peça e participaram em pontas na peça.

Em 1995, lançou com Mazé o LP “Sertão e mar – Vidal França e Mazé”, onde interpretaram músicas de Dorival Caymmi, Sérgio Ricardo, Gordurinha, Geraldo Vandré, entre outros.

O “MPB ao vivo – Projeto Tocando o barco”, no Bar Lua, de sua propriedade, começou em 2006, e se tornou um ponto importante de encontro de artistas. O projeto se dava todos os segundos e terceiros domingos de cada mês, recebendo artistas convidados.

Em 2010 completou cinquenta anos de carreira artísticas, se apresentando no metrô da Sé, em São Paulo, com grande sucesso.

A partir daí começou a desenvolver o projeto “Vidal França, um baiano universal”.

Gravou quatro discos ao longo da carreira: Fazenda, Cidade Bruxa, Sertão e mar, e Não é só forró.

Em 2010 começou a gravar um CD duplo abarcando toda a sua trajetória, com 34 músicas de sua autoria.

Vidal França continuou sua trajetória musical, compondo, cantando, orquestrando, dirigindo, colocando em evidência sua experiência e vivência musical.

2 Comentários

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  1. carreira brilhante sem mídia mas com muitos admiradores de bom gosto musical, conheci Vidal tocando no TUCA abrindo o Show da lendária Banda de Pau e Corda do Recife …contemporâneo de CAETANO VELOSO o defendeu e o amparou quando da vaia homérica a ele dispensada em um teatro em sp
    Viva Vidal França

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