Minha guerra particular com Saulo Ramos, por Luís Nassif

Quem o conheceu nas lides jurídicas, como Márcio Thomas Bastos, atesta que foi um dos grandes advogados brasileiros do século 20.

Nunca houve alguém como Saulo Ramos, seja na advocacia ou na área pública.

Devido ao processo que me moveu, quando consultor geral da República do governo Sarney, tornei-me um especialista em Saulo.

A história abaixo me foi contada por Walther Moreira Salles, nos encontros que tivemos para elaborar sua biografia.

Ainda no começo de carreira, Saulo foi convidado pelo advogado e ex-Ministro Vicente Rao para se associar ao seu escritório, devido ao seu grande tino comercial.

Quando houve a perseguição implacável da ditadura a Mário Wallace Simonsen – dono da Panair e da TV Excelsior – Saulo ficou com a guarda das ações da Panair e demorou um pouco além do razoável para devolvê-las. A demora fez com que Turquinha Muniz de Souza, sócia da empresa, invadisse furiosa o escritório de Rao. Saulo precisou se esconder no banheiro.

Quando o enfrentei, denunciando manipulações no Cruzado, ainda não conhecia essas histórias e não tinha ideia da dimensão de sua atuação histórica.

A vida pública de Saulo começa na presidência de Jânio Quadros. Vindo de Santos, praça cafeeira, Saulo tinha ligações sólidas com o setor. Segundo seu livro de memórias, ele teria indicado Sérgio Frazão para presidência do Instituto Brasileiro de Café (IBC).

Quando foi divulgado o processo que abriu contra mim, houve enorme reação inicial da opinião pública, com outros jornais assumindo minha defesa.

Passado o momento inicial, ele se acertou com Otávio Frias, que conhecera na época da liquidação da TV Excelsior – do grupo de Mário Simonsen. Frias negociou a transferência dos equipamentos para a Fundação Casper Líbero, presidida por ele, que na época publicava a Gazeta Esportiva, diário de ampla tiragem.

Saulo se acertou com Frias e acabei ficando na mão. A partir daí, empreendi uma luta feroz.

O início da guerra

A primeira etapa, ainda na Folha, consistia em tentar emplacar matérias questionando as afirmações de Saulo. Tarefa dura! Cabia ao então Secretário de Redação, Caio Túlio Costa, visivelmente constrangido, caçar argumentos para não dar as matérias.

Um dos momentos mais tensos foi quando fui procurado por Herbert Levy com informações sobre um golpe do café que Saulo articulou no governo João Goulart. O episódio rtesultou em uma CPI e em uma tragédia: a morte de um diretor do Banco do Brasil.

O episódio do diretor foi similar ao que ocorrera alguns anos antes, no governo Collor. Montaram uma operação com a Comal, empresa de exportação de café de Wallace Simonsen, em que o BB era garantidor. Depois, se houvesse inadimplência e o BB não honrasse o aval, teria enormes dificuldades em suas operações externas. Em ambos os casos, funcionários responsáveis do BB autorizaram o pagamento e foram alvos de inquéritos.

No epísódio, todos os envolvidos tiraram o corpo, incluindo Carvalho Pinto, em cujo curto período de Ministro da Fazenda de Jango houve o episódio. Sobrou para o diretor do BB, que se matou.

No auge de minha disputa com Saulo, era um episódio arrasador para sua biografia. Consegui o telefone da viúva e liguei para ela. Ao telefone, apareceu uma mulher sofrida, contando o que passou para se manter e educar os filhos, depois da morte do marido. E pedindo para não revolver esses episódios, que foram muito dolorosos para a família. Acatei o pedido e segurei as informações sobre a tragédia.

Sem espaço na Folha, ganhei uma belíssima entrevista na revista Senhor, feita por Mino Carta e Nirlando Beirão. Fui até o Estadão conversar com Júlio Mesquita Neto. Já havia trabvalho no Jornal da Tarde, mas nunca tive contato com Júlio Neto. Contei-lhe meus problemas com Saulo. Na época, o Estadão estava desfalcado de jornalistas. Em um gesto de grandeza poucas vezes visto, Júlio Neto publicou a entrevista da Senhor nas páginas 4 e 5 do Estadão, “a pedidos”.

Não fiquei apenas aí. Fui a Brasilia e conversei com Castelinho, Carlos Castelo Branco, o mais influente colunista político da época e ele abriu espaço em sua coluna no Jornal do Brasil.

Enquanto isto, na Folha, era uma luta incessante para emplacar matérias sobre Saulo. Ouvia opiniões de advogados e juristas conhecidos. Preparava a matéria. Aí, Frias submetia a Walter Ceneviva – seu advogado particular e titular de uma coluna de direitos – que tratava de desqualificar o entrevistado.

Ate que um dia, na sala do Boris Casoy, depois de Frias ter alegado que o último advogado não tinha reputação, disse-lhe que iria ligar para o Ministro Sidney Sanches, do Supremo, e ele poderia ouvir do próprio Ministro sua avaliação sobre as tramoias de Saulo no decreto das liquidações extrajudiciais.

Essa luta foi até o dia da minha demissão. Aliás, certo dia saí de casa e alertei minha ex-esposa que tinha certeza de que seria demitido. Chegando à Folha, havia uma reunião de editores. Cheguei no grupo e o pessoal estava visivelmente constrangido. Perguntei ao Matina Suzuki o que estava acontecendo.

E ele:

– Você não está sabendo: Você ganhou o Prêmio Esso.

Ganhei seis meses de sobrevida na Folha.

A luta pós-Folha

Depois da demissão, mantive o programa Dinheiro Vivo e consegui segurar a coluna Dinheiro Vivo nos 20 e tantos jornais que a reproduziam por todo o país. E graças à solidariedade comovente dos funcionários da Agência Folhas. Eles receberam a ordem de oferecer uma nova coluna, que substituiria a Dinheiro Vivo. Me alertaram. Entrei em contato com os jornais e mantive os contratos.

De noite íamos, eu e minha irmã Lourdes, no telex da TV Gazeta e perfurávamos a fita com as matérias. Depois, pela manhã, íamos até os Correios e colocávamos a fita em uma sequência de telex, para enviar para todos os jornais. Quando a Embratel lançou o Cirandão – um sistema virtual de envio de mensagens – nossa vida se acalmou.

Mas, a todo momento tinha que conviver com as armadilhas de Saulo Ramos. Certe vez me telefonou Lawrence Pih, um empresário chinês, dono de um moinho de trigo, do qual Saulo era advogado.

– Ele mandou um recado. Assim como ele mexe com temas sensíveis, você também mexe. Ele disse que se você não parar, ele vai levantar seus podres.

Respondi-lhe que inventar era livre. Mas, de real, não iria encontrar nada.

Mas a maior ameaça que enfrentei foi em uma viagem aos Estados Unidos, em uma comitiva de cinco jornalistas. Na volta, pensei em adquirir um notebook. Mas dois episódios me alertaram.

Na época, não havia ainda cartão internacional e existiam  limites para saída do país com dólares. Nos meses anteriores, a alfândega de Guarulhos havia detido dois viajantes, Naji Nahas e Edevaldo Alves da Silva, das Faculdades Metropolitanas Unidas. O que ambos tinham em comum? Problemas com Saulo. Este era advogado de Nagib Audi, em uma disputa pesada com Nahas. E Edevaldo tinha ampla influência no Tribunal de Justiça de São Paulo, com vários juízes e desembargadores lecionando na FMU.

Por precaução, não comprei o notebook. Chegando da viagem, ao descer as escadas, encontrei Fernando Vieira de Mello, o grande diretor de jornalismo da rádio Jovem Pan.

Conhecia bem Fernando. Quando fui demitido da Folha ele me convidou para comentar no Jornal da Manhã, da Jovem Pan. Quando estava tudo acertado, me chamou algo desenxavido:

– Deu para trás. ACM deu uma concessão de TV para Tuta e Di Gênio. E, com suas brigas com Saulo, não vai dar mais para te contratar.

Entendi perfeitamente. Em seguida recebi um convite da Rádio Bandeirantes, para o programa Gente, com José Paulo de Andrade e Salomão Esper. Foi um período inesquecível.

Voltando ao aeroporto, perguntei o que ele Fernando fazia ali. Estava esperando o filho, que também estava no avião. Enquanto proseávamos, ele comentou:

– O delegado Tuma está aqui.

E olhou de lado, mas Tuma não aparecia. Aí ele chamou Tuma e o delegado saiu, algo envergonhado, de trás de uma coluna. Já tinha ocorrido o episódio do grampo em casa, colocado por seu pessoal.

Provoquei-o:

– Ué, delegado, o que está fazendo aqui?

– Soubemos que tem um doleiro no avião com 5 milhões de dólares.

Não resisti a tirar um sarro dele:

– Ué, delegado, será que ele nunca ouviu falar em dólar cabo?

Era a maneira usual com que os doleiros trocavam reservas, por telefone.

– Aposto que o senhor vai revistar todas as bagagens.

E ele:

– Infelizmente tenho que revistar.

Não era um jogo fácil. 

Uma das testemunhas relevantes, sobre as manipulações do Saulo com as liquidações, era um deputado gaúcho, amigo do Paulo Brossard.  Coubera ao senador um parecer que eliminara as jogadas anteriores de Saulo com liquidações extrajudiciais. Mas quando o caldo entornou, o deputado pulou fora. Nem me lembro mais do seu nome.

Uma das decepções daquele período foi o então Procurador Geral Sepulveda Pertence, uma das grandes unanimidades do campo jurídico.

Quando Saulo decidiu me processar, encaminhou o pedido a Sepúlveda. O primeiro procurador incumbido da denúncia opinou pelo arquivamento. Aliás, gostaria de saber quem foi ele. Aí Sepúlveda tirou o processo dele e encaminhou para outro.

Na época, quem me alertou foi o Márcio Chaer, setorista de Supremo.

Na minha viagem seguinte a Brasilia fui até o Supremo. Sepúlveda, Procurador Geral, estava tomando um café. Cheguei até ele, me apresentei e avisei:

– Não vim pedir nada. Só queria entender o que o poder faz com pessoas com sua biografia.

Ficou atrapalhado. Explicou que Saulo era o consultor geral e não podia ignorar seu pedido.

– Achei que a Justiça não distinguisse pessoas.

A conversa terminou ali. Pouco depois, Sepúlveda foi nomeado para o Supremo, assim como o assessor jurídico principal de Saulo: Celso de Mello.

Os que dignificaram a justiça

Nessa luta insana, houve duas pessoas com comportamento inesquecível.

A primeira, doutor Rangel Pestana, advogado da Folha. Era um senhor de certa idade, e um advogado de mão cheia. No primeiro processo que sofri, Otavinho me mandou falar com ele e alertou:

– Se ele for com sua cara, está salvo. Se não for, nem pega o caso.

Foi.

Quando explodiu o processo de Saulo, ele fez a defesa e teve a supina humildade de pedir conselhos para Manuel Alceu Affonso Ferreira, advogado do Estadão e o grande especialista da época em liberdade de imprensa.

Quando fui demitido da Folha, procurei Márcio Thomaz Bastos para assumir minha defesa. Quando comuniquei ao dr. Rangel, ele me perguntou:

– Você não está gostando do meu trabalho?

– Claro que estou, doutor Rangel. Mas o senhor é advogado da Folha e eu fui demitido.

Ai, ele me mostrou um carbono de uma carta desaforada que mandara para Frias, dizendo que não ia abandonar o caso:

– Sou seu advogado.

Disse-lhe que não sabia se teria condições de pagar os honorários.

– Isso vem depois.

Numa das sessões, que ouviu um dos Ministros de Sarney, testemunha de defesa de Saulo, dr. Rangel Pestana saiu do hospital, onde estava internado com problemas de pulmão. Cumpriu sua missão e voltou a se internar.

José Kallas

Quando terminou o processo, peguei minhas duas meninas, fui até sua casa com um jogo de canetas. E aproveitei para convidá-lo a ir conosco até à Livraria Cultura, onde havia uma cervejada todo sábado à tarde. Foi com a gente, nos encantou com histórias, de uma vida rica.

Muitos anos depois, quando Samuel MacDowell e Tais Gasparian me abandonaram, em plena guerra contra a Veja, pude entender melhor a diferença entre advogados.

O segundo personagem foi o dr. José Kallas , juiz que julgou o caso. Era de uma família de Santa Rita do Sapucaí – onde fiz 6 meses de eletrônica. Já naquela época usava computador – um da Apple. Resistiu a todas as pressões e me absolveu com uma sentença irretocável. Em 16 de dezembro de 2000 escrevi uma coluna sobre sua idoneidade.

Os casos de Saulo

Os inúmeros malfeitos de Saulo passaram a chegar. Empenhado em reconstruir minha vida profissional, não poderia transformar o Saulo em ideia fixa, por isso deixei de explorar muitos casos.

Baby Pignatari

Um deles foi um dossiê que me foi enviado sobre o papel de Saulo no espólio do empresário Baby Pignatari. O filho, Júlio, foi interditado por problemas com drogas. Saulo conseguiu a desinterdição, nomeou um advogado Armando Alvaro Leal – que, depois, se envolveria no episódio conhecido como as “polonetas” – como espécie de preceptor de Julio. Juntos, comandariam a venda de todos os bens e da chácara Tangará para o grupo Bunge y Born. Certa vez conversei com um dos executivos do grupo, que disse que o valor oficial pago não dava para comprar um automóvel Opala.

Nos anos 70 e 80, já com escritório próprio, Saulo havia descoberto o filão das liquidações extrajudiciais de instituições financeiras. Graças a uma brecha deixada pelo Ministro da Fazenda Mário Henrique Simonsen, quando uma instituição era liquidada, seus ativos (imóveis, títulos públicos etc.) eram corrigidos e o passivo (o aporte do Fundo Garantidor da Liquidez) congelado. Bastava esperar alguns anos para o liquidado escapar rico.

O Banco Central estipulou uma garantia para letras de câmbio até determinado valor. Como advogado da financeira Ideal, Saulo recebeu seus honorários em letras de câmbio frias, emitidas sem lastro, dentro dos limites garantidos pelo BC. Chegou a sofrer um inquérito no Ministério Público e da Polícia Federal, abafado quando ascendeu ao poder, como principal operador do governo Sarney.

No auge da guerra contra ele, fui procurado pelo juiz João Carlos da Rocha Mattos, cujo gabinete ficava no prédio da Justiça Federal na avenida Paulista. Fui até lá, ele me contou um pouco da sua vida, que havia sido delegado, depois juiz e tinha informações sobre Saulo. Não me passou boa impressão e não voltei a procurá-lo. Anos depois ele foi preso, acusado de participar de um esquema de venda de sentenças judiciais.

Recebi, também, um telefonema de um procurador da República, ótima pessoa, me informando que na sede do MInistério Público Federal, na praça da República, havia o dossiê do caso da financeira Ideal. Fui até lá, mas outro procurador havia requisitado o dossiê e trancara em seu gabinete.

Aí houve um episódio que só podia acontecer no Brasil. Meu barbeiro, no Círculo Italiano, barbeiro de metade dos jornalistas de São Paulo, era pai-de-santo – até ser cooptado pelos evangélicos e perder a graça. O procurador – que depois foi desembargador em São Paulo – costumava consultá-lo sempre que se dispunha a libertar um traficante, para que os santos informassem o nível de risco da decisão. E o Zé Carlos – o barbeiro – me contava.

Na única vez que havia conversado com o tal procurador, ele me disse que havia sido nomeado em São Paulo por Golbery do Couto e Silva, para resolver problemas do Banco Cidade.

Quando soube de seu boicote, liguei para o Zé:

– Zé, fala para o seu cliente que estou tirando uma semana de férias, vou para Poços escrever um livro sobre minha briga com Saulo e haverá um capítulo dedicado a ele.

Meia hora depois, Zé Carlos me liga informando que o procurador mandou avisar que deixaria o dossiê uma semana liberado, para eu poder consultá-lo.

A terceira informação sobre Saulo veio de forma inesperada. Um primo meu conhecia o contador de Saulo, que costumava frequentar sua casa. E o contador lhe dissera das contas que Saulo mantinha no exterior.

Pouco tempo depois, aliás, Mailson da Nóbrega, Ministro da Fazenda, a Receita sugeriu que as compras de imóveis fossem corrigidas pelka ORTN, para serem lançadas na declaração de renda. Saulo fez um bafafá contra a Receita, que poucos entenderam.

O primo me explicou. Ele havia adquido um imóvel na avenida Brasil, no início do ano. Com a inflação altíssima, ele poderia declarar o imóvel pelo valor de janeiro e, com isso, justificar a origem dos recursos para a compra.

O encontro que não houve

Anos depois, eu com a Agência Dinheiro Vivo, já no governo Collor, recebo um telefonema de Ives Gandra propondo um almoço de reconciliação com Saulo. Concordei marotamentei. Seria na 4a feira. Eu tinha uma carta semanal, o Guia Jurídico que sempre trazia uma história na última capa. A história da semana era uma ação judicial da ex-esposa, de separação, para a qual Saulo indicou um advogado das suas relações.

Publicamos o caso. Na terça feira Ives me telefonou dizendo que, por motivo de força maior, Saulo não poderia mais almoçar. E eu disse ao Ives que lamentava.

Em sua longa carreira, dois momentos mitigaram um pouco a péssima imagem que tinha dele.

Um deles, sua iniciativa de conceder direito aos filhos adotados – ele próprio tinha adotado um menino. Na época, eu já tinha voltado para a Folha e escrevi uma coluna em que elogiava sua atitude, mas apresentava minhas ressalvas e lembrava episódios polêmicos de sua vida. Ele mandou uma carta irada para o jornal, dizendo que eu era um implicante: até para elogiar, eu implicava.

O segundo, o apoio que deu ao então juiz Américo Lacombe, quando este foi detido pela ditadura. No período em que esteve preso, Saulo pagou as prestações do financiamento habitacional de Lacombe.

Quem o conheceu fora das lides jurídicas atesta que era dono de uma personalidade cativante e de solidariedade com os amigos.

Quem o conheceu nas lides jurídicas, como Márcio Thomas Bastos, atesta que foi um dos grandes advogados brasileiros do século 20.

De fato, foi um paradigma.

Luis Nassif

2 Comentários

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  1. Me permita caro mineiro como eu, resumir sua matéria em uma só linha.
    A DIREITALHA plagiando o inventor do PETRALHA, Reinaldo Azevedo.
    “A DIREITALHA DO BRASIL SÓ SABE, DAR GOLPE, ROUBAR E MATAR QUANDO NECESSÁRIO FOR”.

  2. 1) Memória como de jornalista só de atores. Já assisti depoimentos onde enumeram nomes, locais e datas. Impressionante. Só com diário e olhe lá.
    2) Nós pobres mortais, que nos esforçamos para ter uma vida +- digna com o nosso trabalho, como ficamos ao ver diuturnamente, em todas as escalas do poder (lembrando que o citado Saulo já foi ministro da Justiça) se aproveitarem de todas as relações possíveis, falcatruas de toda espécie e brechas na lei – quando não a redigem em benefício próprio, está aí o judiciário em que seus membros não têm vergonha alguma – para se darem bem?
    Ficar se informando para ver isso se repetindo a décadas?

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