Márcio Aith, minha fonte de “O Caso de Veja”

Márcio Aith, instrumento de Mário Sabino em uma guerra interna na Veja contra Eurípedes Alcântara, uma novela em que havia de tudo, até Daniel Dantas

Não é surpresa o aparecimento de blogueiros profissionais bancados a peso de ouro pelo governo Alckmin. São contratados não apenas pelas agências de publicidade, mas por órgãos e fundações públicas. Há uma penca deles no Sebrae-SP e na Fundap.

Foi um modelo implementado inicialmente na era José Serra, por Andrea Matarazzo. Depois, mantido pelo subsecretário de Comunicações Márcio Aith.

Confrontado com a denúncia, Geraldo Alckmin terá que decidir se consolida o estilo de político que joga limpo ou se mantém a herança de Serra.

Não vale a pena perder tempo com os pistoleiros.  Mais importante é entender quem comanda.

Aith passou por diversas redações. Deixou duas marcas: o fato de que vinha de uma família digna; e ser excessivamente ambicioso.

Ele foi uma das fontes que me alimentaram de informações na série “O caso de Veja” (http://migre.me/pwTy7).

Antes de começar a escrever a série, passei algum tempo juntando informações para saber quem era quem, na implantação do estilo abjeto que tomou conta da revista e, também, do jogo em favor de Daniel Dantas.

No início julguei que fosse Mário Sabino, pelo que ouvira falar de sua agressividade jornalística.

Duas fontes mudaram minha percepção. Uma, um jornalista experiente que havia trabalhado com Sabino, e garantia que ele não tinha dimensão para grandes articulações. Outra, um assessor de Dantas, que me informou que a interlocução era com Eurípedes Alcântara, o diretor de redação. Afinal, era o homem de Roberto Civita.

Fiz algumas prospecções iniciais, com posts cutucando Eurípedes. Ele respondeu com comentários bastante agressivos, passando recibo.

Em um Roda Viva do qual participamos,  Aith me abordou na chegada. Elogiou meu tirocínio em identificar o papel de Eurípedes. E me contou que havia escrito reportagens contando as relações de André Esteves com Antônio Pallocci e, depois de uma visita de Esteves à Abril, Eurípedes matou a continuidade da cobertura.  Aliás, a reportagem era muito mais um aviso a Esteves, ao mencionar um pintor Linchestein, sem entrar em maiores detalhes. Típica reportagem para chamar para conversar – nesse caso, estratégia da Veja, não de Aith.

Senti que queria falar mais e, no final do programa, dei-lhe carona. Na volta me contou sobre as disputas entre Esrípedes e Sabino. A partir dali tornou-se minha fonte para “O caso de Veja”.

Falou do espaço que Eurípedes abria para o publicitário Eduardo Fischer, e também para Balarmino, do Rubayat, em troca da contratação de sua esposa como arquiteta.

Não  usei essa informação familiar por considerá-la irrelevante e por respeito à família de Euripedes – respeito que não obtive quando o esgoto da Veja passou a atacar minha família.

No decorrer de inúmeras conversas, Aith contou-me que Gilberto Dimenstein era uma das fontes da Veja, para me atacar, e uma jornalista minha amiga (e mais amiga ainda do Eurípedes) tinha sido incumbida por ele de levantar minha fonte.

Com o tempo e as conversas constatei que o grupo de Sabino era constituído por Diogo Mainardi, Reinaldo Azevedo e o próprio Aith. E Sabino respondia a José Serra, convicção que firmei após uma conversa dura com o próprio Serra.

Só faltava, àquela altura do campeonato, me tornar um instrumento para as guerras internas da Veja. No quarto ou quinto capítulo da série, passei a mirar também Sabino.

A partir daí Aith entrou em pânico. Telefonou-me dizendo que a disputa estava indo bem mas meus ataques tinham aproximado novamente Eurípedes e Sabino.

Um dia, Aith me telefona e pede para que eu bata nele. Como assim? Tem que bater, e me deu cinco motivos para um post desancando-o. Entendi que estava na mira de Eurípedes, desconfiando que fosse minha fonte. Atendi seu pedido. Um dos comentários colocados no post era de alguém que tinha sido amigo do seu pai. Dizia que era um homem digno e lamentava o filho. Aith me telefonou pedindo para tirar o comentário.

Conto isso porque, na ação que Sabino me moveu, uma das testemunhas de acusação foi o próprio Aith. E, agora, a confirmação de que é o responsável pelo financiamento dos ataques difamadores na rede me liberam definitivamente do off.

As informações sobre a conspiração interna provavelmente chegaram aos ouvidos de Eurípedes.

Algum tempo depois, Mainardi foi demitido da revista. Pouco tempo depois, o próprio Aith saiu. Mais um pouco, Sabino também caiu e assumiu um posto na CDN, de João Rodarte. Aí entendi a razão de Rodarte, em geral cuidadoso ao extremo, ter me narrado as tratativas para levar Esteves até Eurípedes. Havia uma parceria tão forte entre ele e Sabino que, quando a equipe da CDN praticamente exigiu a saída de Sabino da empresa – e não houve como mantê-lo, devido à sua agressividade no trato com os colegas –  este ameaçou entrar com uma ação contra a CDN – mesmo tendo ficado poucos dias trabalhando.

Na Veja, sobrou só Reinaldo, devido à penetração que conquistou junto à ultradireita que se tornou público preferencial de Veja. Mas restrito à versão online.

São esses os detalhes da época.

Luis Nassif

52 Comentários

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  1. Com fissão

    Nassif, a confecção dessa confissão me deixou estarrecido! 

    Então, é assim nos bastidores da profissão jornalistica?

    Esclarece (dor)!

    Céus!

  2. Impressionante.
     
    so não

    Impressionante.

     

    so não entendi como você descobriu que Aith era o financiador da artilharia de guerra.

     

     

    1. sociedade anônima

      Aith é o secretário de “comunicaçao”. Ele paga quem o PSDB mandar. E o PSDB não é só de Alckmin, embora ele seja atualmente o sócio controlador e  queira se afrimar enquanto tal…

    1. Nada para se alarmar
      Esses proxies são serviços prestados por empresas para proteger o anonimato dos donos dos domínios dos sites. Infelizmente, no caso usado para proteger a libertinagem de expressão.

  3. Por sinal, 25 mil dolares de

    Por sinal, 25 mil dolares de dinheiro publico por mes daria cadeia pra todos os envolvidos aqui nos Estados Unidos…

  4. .

    Nassif, você vive perigosamente em um ninho de cobras com vários ovos de serpente espalhados, garantindo a sobrevivência da espécie, que se tornou uma praga e destruiu o que se pode entender por jornalismo, até mesmo o jornalismo parcial.

  5. Pelo visto o jornalismo

    Pelo visto o jornalismo nacional virou um esgoto a céu aberto; tambem não entendo alguns sites colocarem na primeira pagina artigos e editoriais de jornais, que eu não leria, reverberando o assunto, como acho que esse pessoal não é estupido, é prara da publicidade do lixo mesmo; quanto ao alkmin, o PT é muito ingenuo ao tratar com ele, nunca perguntaram por que ele facilita tanto a vida dessas passeatas beirando o facismo, qual o interesse do gioverno do estado? Por outro lado o Haddad, a pedidos,  toma atitudes faz como a Marta fazia, enche os pacovás da população com leis cheias de boas intenções mas que são um prato cheio para baterem nele dia e noite sem dó, depois que perder a eleição não vá reclamar.

  6. Depois de ler esse post

    Depois de ler esse post confirmo minha convicção, a chamada grande mídia é muito mais podre do que qualquer outra instituição brasileira, se investigada como se deve não sobrariam muitos fora da cadeia.

  7. Definitivamente, um

    Definitivamente, um jornalista de brio e de escrúpulo dificilmente consegue se projetar no mercado midiático brasileiro. Como na política, se não for raposa, se torna presa.

  8. De la pra ca

    So de ler esse emaranhado, voltei no tempo, à época da série “O Caso de Veja”, quando a revista estava no auge de suas armações contra o governo Lula e havia aquele baixo-clero violento, com Mainardi e Sabino. O que não sabiamos naquele momento, pelo menos eu não sabia, era que o caso de veja ia muito além das armações jornalisticas, mas que haviam se aliado a um mafioso, como Carlinhos Cachoeira, para chantagear pessoas e chegar a seus fins nada repuclicanos.  

  9. História legal. Parece

    História legal. Parece aqueles livros best sellers do John Grishan. Deve ser muito bom participar de um churrasco com o Nassif. Especialmente se for daqueles churrascos em que a carne acaba, a churrasqueira apaga  e a gente vai buscar mais cerveja porque a conversa está boa e todos acabam relembrando fatos guardados há tempos na memória.

  10. Passado

    Nassif lendo este post voltei ao passado, quando escrevestes OCaso Veja. Foram tempos tumultuados para ti e tua familia. E também para nós que estavamos a teu lado acompanhando tudo e sofrendo junto contigo. Quando vi a noticia sobre o blogueiro que ganha 70 mil para atacar o PT,logo lembrei do nome dele que não ouvia mais desde aquele tempo. Lembrei tambem de uma jornalista que te atacava diariamente, e que este blogueiro resolveu defender. De outro blogueiro famoso que reapareceu a pouco tempo de forma não muito honesta que deu ouvidos a este blogueiro e começou os ataques contra ti. Vencestes todas estas batalhas e estás aqui, continuando a mostrar de que lado está a verdade e que escolhestes o caminho certo,apesar demuita luta e sofrimentos. Os que estão do lado da verdade sempre vencem. Parabéns por continuares a ser este grande jornalista que admiramos.

    1. Querida Marise
      o apoio

      Querida Marise

      o apoio emocional de vocês foi fundamental naquela quadra. Especialmente quando os ataques se voltaram contra minha família.

      Abraçao

      1. Obrigado

        Obrigado .Tenho orgulho de ter participado embora longe, mas orgulho maior de ser tua amiga até hoje,tantos anos depois.

        Fui discreta não coloquei o nome da jornalista que tanto te atacou,mas lembro que ela gostava de Leite.E o famoso jornalista da época gostava de avelã. rsrsrsr

        Beijão,meu amigo

        1. Era um bobinho, o tal de

          Era um bobinho, o tal de Idelber. Ele e esse blogueiro do Aith aproveitavam a exposição da sua “militância” para iludir jovenzinhas deslumbradas com o novo meio. Era um meio de compensar frustrações da vida real com as fantasias do novo meio.

          1. Tem certeza?

            Esse Merengue era docinho da Soninha… Tem certeza que trabalhava para Aith? Pra mim é da cota do Serra… se não fosse não seria demitido… estou enganado…?

  11. Me lembrou um pouco um filme

    Me lembrou um pouco um filme maravilhoso, chamado mississipi em chamas. Há um momento em que , graças ao personagem do Gene Hackman, os racistas responsáveis por morte de ativistas e negros começam a achar que há um traidor entre eles. 

    Gostaria de inventar um eficiente soro da verdade e aplicar em todos os jornalistas, para eles falarem tudo, tudo o que sabem. Pois o que o público vem a saber é só a ponta do iceberg . 

  12. Daria uma boa série de TV

    Venho acompanhando essa história há muito tempo.

    Ao ler esta postagem, lembrei-me  das séries americanas, tão cheias das mesmas coisas relatadas.

    E lembrei-me ainda mais do tempo que eu trabalhei numa grande empresa. Sempre há vários grupos brigando entre si, um buscando desancar o outro, tudo pelo poder.

    O perigo na imprensa é o estrago geral que pode fazer: enxovalhar reputações de pessoas inocentes, segurar o desenvolvimento, espalhar ódio e preconceitos. O resto, é tudo igual.

  13. Caro Nassif. Já que não temos

    Caro Nassif. Já que não temos mais a necessidade do “off” aguardamos um livro com todos os detalhes do “Caso Veja”. Abç

  14. Cachoeira, criador do mensalão e redator oculto da Revdo Esgoto

    Obrigado, Nassif. No governo FHC deixei de ler a Veja por irrelevância. Quando Lula assumiu, fiquei pasmo com as capas da revista. Quando descobri seu blog, passei a acompanhar seus comentários sobre a Revista do Esgoto. Só aí eu entendi a sujeira que permeava nas páginas intelectualmente toscas da Abril. Uma pena que só há um Luís para cada seiscentos reinaldos.

  15. Um caso parecido com o do COC

    Um caso parecido com o do COC foi o do livro didático “Por uma vida melhor”. Fiz um estudo acerca do caso, inclusive em conversas com as autoras do livro, e o que se constatou foi que a campanha difamatória – principalmente o Augusto Nunes – que se fez em diversas mídias reacionárias, tal qual a Veja e a Rede Globo, se deu ao fato de concorrência de editoras. O livro “por uma vida melhor” era da editora global, concorrente da Abril, e a global tinha ganho a indicação do PNE para ser um livro adotado nas escolas. Isso “tomou” o lugar da Abril. Afinal, a Abril detesta o governo, mas não quer perder a boquinha, afinal o governo brasileiro é o maior comprado de livros do mundo. 

    1. Sobre o caso parecido ao do COC

      Luís, tudo bem?

       

      Em 2011. meu orientador e eu publicamos alguns artigos – um deles se encontra no link a seguir: http://seer.fclar.unesp.br/alfa/issue/view/472/showToc. Revista Alfa de Linguística, 2013, número 2, V.57. É um artigo mais técnico e que tem a ver com meu doutorado em Linguística. Neste artigo analisamos como a manipulação de imagens e enunciados, feita sobretudo pelo jornal nacional – e outros jornais da globo. Mais do que isso, na época da polêmica, maio de 2011, o curso de linguística da UFSCar(Universidade Federal de São Carlos), resolveu fazer um evento em apoio ao livro “Por uma vida melhor” – por sinal bastante interessante ao que se propõe -; na ocasião participei da mesa de debate, onde estávamos Heloisa Ramos e eu, e durante o evento ela me explicou o que de fato se passara, uma vez que, a despeito de toda ignorância acerca do que se tratava o material – creio que ninguém o leu para falar de fato – e do que se tratavam as propostas mais progressistas, mais modernas e mais eficientes a respeito do estudos de língua, houve uma grita muito grande, desproporcional até, em que até o Fernando Haddad, à época Ministro da Educação, foi chamado à comissão de educação do Congresso. 

      Acontece que Heloisa Ramos me disse que o problema, ao final, tinha sido justamente uma concorrência editorial. O MEC lança editais através do PNLD(Programa Nacional do Livro Didático). Nele os “vencedores” – que passam por forte análise e pareceres em diversas instituições de ensino superior – entram em uma lista, na qual os municípios têm livre escolha em optar por algum dessa lista de recomendados( se não me engano 6 livros). O livro “por uma vida melhor”, da editora global, desmbancou, na lista, um livro da Abril. E daí começou a gritaria, semelhante a essa que fazem os acéfalos do “escola sem partidos”, em que pegam pontos teóricos para gritarem que é ideologização, que é isso e aquilo, sendo, na verdade, em muitos casos, apenas a história vista pelas migalhas, pela micro-história, e não somente a dos vencedores, eurocêntricos, sobretudo. 

      A Heloísa Ramos soube da artilharia pesada que lançaram sobre ela e sobre o livro – principalmente pelo péssimo Augusto Nunes – porque na mesma época ela trabalhava na revista Nova Escola, na época da Abril. Então, falaram para ela lá dentro. Do ponto de vista técnico, não havia nada. Ao contrário, o livro venceu porque tinha muita coisa boa a dizer. Do ponto de vista pessoal, porque a Heloisa Ramos foi destroçada na mídia, foi bastante lamentável, pois ela nem sequer era uma pessoa ligada a pesquisas linguísticas. Era uma professora aposentada que escrevia livros de didáticos e procurava se atualizar e buscar teorias que explicassem melhor o ensino de língua para alunos que cursam fora do tempo a escola regular. Alunos que geralmente chegam com baixa auto-estima, se enxergam como derrotados e incapazes de aprender( o que é mentira). Se o ensino for extremamente rigoroso e já de cara disser que tudo que eles sabem – empiricamente – sobre língua está errado, eles tendem a desistir e se evadir, o que aliás ocorre com bastante frequência.

      Mesmo assim, apesar de vários artigos técnicos em defesa da autora, a vida dela foi devastada. Ela me contou que as equipes de TV se esbarravam em frente à casa dela. Ligavam, perseguiam. Causaram um verdadeiro caos. A única jornalista honesta foi a Sônia Bridi, que foi até a casa dela a pedido do Fantástico, mas como não achou a história escandalosa, como diziam, recuou e não fez a matéria. Mas o assassinato da reputação dela foi muito grande, tanto que ela perdeu o emprego da Nova Escola e até o Haddad ligou para prestar solidariedade. 

      Houve um outro caso na revista Época, em que a matéria se chamava “O mistério do professor Schimitd”(http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG79463-6014-490,00-O+MISTERIO+DO+PROFESSOR+SCHIMIDT.html) , na qual o Ali Kamel argumentava que o livro didático “Por uma nova história” era um panfleto comunista e que o tal professor Schimitd era um falsário nem diploma tinha. Fizeram reportagens, perseguiram e amolaram muito o tal autor. Não sei bem, mas aposto que deve ter a ver com briga editorial também. O mercado de livros editoriais é muito sujo, por ser concorrido. Todos querem ter seus livros comprados pelo Estado. Sei disso por esses exemplos e também porque trabalhei na Editora COC em Ribeirão Preto. Era muita pressão para fazer dar certo, uma vez não se podia perder mercado. O COC sofreu com sua reputação na época, mas eles estão longe de ser santos. Jogavam bem baixo, sobretudo com funcionários. 

      Era essa a história. Qualquer coisa, entre em contato. Fico à disposição. 

       

      Grande abraço

      Samuel

       

       

  16. Alckmin e a Folha estão limpando a folha de Serra no governo

    Alckmin só está limpando a folha de pagamento de Serra com a ajuda da Folha, que precisa faturar e combater a concorrência na luta contra o PT…

    O governo do Estado está infestado de blogueiros e marqueteiros sobretudo serristas. Essa não é a praia de Alckmin.

    Ele herdou várias dívidas de Serra. A falta d’água é uma delas. Serra vendeu todo o estoque de água da Cantareira para fazer caixa.

    Para continuar governando e se candidatar a presidente precisa arrumar o caixa e limpar a área. Os serristas da turma do Graeff fazem até troça dele… O Chuchu só herdou os ônus de Serra, por que não houve bônus! 

    Esse Gravataí Merengue é só o primeiro de uma lista sem fim!

  17. Veja

    Amigos, a mídia (falo da direita, claro, já que a esquerda não tem mídia) é um esgoto a céu aberto, contamina, mata mesmo!

    Nunca se falou tanto em corrupção, todo mundo fala, mas isto só está acontecendo porque o PT está no governo central, no dia em que voltar o PSDB, a corrupção desaparecerá, ela passará para o subterrâneo da política, será escondida, … o país estará curado deste mal, 

  18. Informante ou agente provocador?

    Cabe outra hipótese. O tal Márcio Aith era informante ou agente provocador? Queria ajudar ou estava em uma “false flag operation”? Tem que considerar isso também.

  19. Nassif, sinto muito.

    Mas que meio você vive, não? Vale a pena? Meu mundo é muito mais simples – e olha que não estou sendo inocente. Que continue assim.

  20. é importante que este seu texto

    fique em destaque, Nassif.

    todos precisam saber das regras do jogo. este jogo é só pernada, sem ninguém pra cair.

    romério

  21. Sugestão de pauta

    Olá Nassif,

    É prazeiroso ver um profissional como você na batalha. Faz um link direto com ótima linha de conduta e postura adotada no ensino de jornalista na Metodista dos anos 70/80. Parabéns!

    Eu quero sugerir um pauta / série para você. No que tange a caráter e trajetória, quem é quem no jornalismo, na política, nos negócios. 

    Abraço e desejo de sucesso contínuo.

     

  22. Uma vez alcaguete, sempre alcaguete…

    Alguma dúvida de que esse oportunista do Márcio Aith, jornalista coxinha, seria capaz de qualquer coisa para subir na vida?  

  23. Essa luta pelo poder só se

    Essa luta pelo poder só se explica por doença. Que loucura baixa é esta? Quanto maior o poder mais baixos tornam-se. 

    Não lutam por jornalismo, justiça, humanidade, nada. É dinheiro puro, vaidade, uma tentativa absurda de dar polimento a um intimo que se acha um lixo. 

  24. Muito bom.
    E pensar que foi
    Muito bom.

    E pensar que foi “O Caso Veja” que me apresentou a blogosfera.

    Me recordo muito bem da época da atuação deste tal Gravataí Merengue, responsável por um site chamado “mídia marrom”, na época este um apaniguado de Soninha Francine.
    Não foi ele pego com a boca na botija como autor de site apócrifo?

    Apenas desconfio que se investigar outros sites similares (Folha Política, TV Revolta, etc) virão à tona mais velhos conhecidos da blogosfera.

    PS: Aliás que fim levou a tal Janaína Leite?

  25. uau! roteiro de filme Fonte das Vaidades

    “Senti que queria falar mais e, no final do programa, dei-lhe carona.”

    cena 32: acaba mais um roda viva da cultura. todos estão bem tontos em vertigem de tanto gira-gira da giroflex do programa. dois furtivos jornalistas saem apressados em direção ao estacionamento na penumbra: seu nassif e aith. seu nassif, tímido à mineira, oferece uma carona. altivo aith faz muxoxo, mas depois entra no carro.

    [ dentro do veículo parado no estacionamento vazio na altas horas ocorre então o clímax da cena “fala que eu te escuto” do garganta profunda do caso de veja ].

    “Um dia, Aith me telefona e pede para que eu bata nele. Como assim? Tem que bater,”

    cena 108: [ a cena está em construção dialogal / temática / figurativa / filosófica. roteirista faz pertinente pesquisa médica, psicanalítica, literária, filosófica e fílmica sobre relações de sadomasoquismo no meio jornalístico ].

     

  26. Falta detalhar o Daniel

    Falta detalhar o Daniel Dantas …

    Quem foi o maior financiador do Marcos Valério?

    Quem mais repassou dinheiro para o mensalao do PT e do PSDB?

    Quantos jornalistas estão na folha corrida? Quem financia o 247, o conjur, o mainardi, a janaina leite, o lauro jardim, o raimundo pereira, o tognolli, o x, o y, o z?

  27. Estou me sentindo uma idiota.

    Estou me sentindo uma idiota. É muito pior  do que  imagino. É o esgoto do esgoto. Misericórdia! Nassif, sua honradez e coragem me fazem ainda acreditar que nem todos vendem a alma. Deus te guarde. Precisamos muito de você.

  28. Dio mio!

    Quando e se a (in)justiça à bra’z’ileira nele chegar ela dirá;- meu filhinho não faz mais isto não é muito feio e se fizer de novo a mamãe não deixa você ir para a disney, menino levado!

    Parece que o Brasil está condenado a viver sob o jugo de patifarias, safadezas, desmandos e bandidagens eternamente.

    Non é vero!

    P.S: Navegando na web sobre o assunto, no site Amigos do Presidente Lula, dos Jornalistas Helena Stepanowisk e do José Augusto, um dos comentários apostos sobre este assunto, não sei por qual propósito, a recomendava a não entrar em briga de cachorro grande. Por A ou por B vamos ficar atentos aos movimentos dos barcos!

  29. Quer dizer que o Gouvea é um grão de areia no Oceano?

    Só por esse  blogueiro p TT pegou  fogo, imagine quando  começar aparecer outros “Implicantes”

    Vcs tem   que desmascar o Alckmin  urgente!!!

    No Paraná o Requião  ja deu até o nome  de quem vai substituir o Beto Richa no impeachment.

    Os náufragos do Mar mediterrâneo são empurrados por esses tipos de jornalismo e de pessoas.

    1. Não existe motivo para Impeachment!

      Pois, ser imoral não quer dizer ilegal, pelo menos não vi ou li nada de ilegal até então, ou crime de responsabilidade, sua argumentação se iguala aos que querem oi mpeachment da Dilma, só muda o lado.

  30. É sempre assim?

    A midia impressa é tão promiscua assim? Vendida e ligada a interesses obscuros. É um jogo de poder que a população nem sonha que existe. Quando tudo isso vai ser compilado em um livro com ampla divulgação?

  31. Belarmino, Ben Hur, Euripedes, Citibank

    Caro Nassf,

    Belarmino não foi o único privilegiado pelo nepotismo às avessas do sr. Euripedes. Ben Hur, o medico que aparece como o heroi da medicina moderna nas paginas da Veja, só apareceu porque a sra. Alcantara – a “designer” –  paricipou da concepção do seu escritorio – ou seria o contrario?.  E todos velejaram juntos: Belarmino e mulher, Ben Hur e mulher, Dona Regina e seu Ipe (o Euripedes) pelos mares do mediterraneo, num veleiro para happy few, em julho/agosto de 2012. Eles acusam o PT, O Beltrano e o Fulano de favorecimentos e afins, mas não estariam fazendo a mesma coisa ja que a mulher (oficial) d o sr. Euripedes trabalha pro Belar (como é chamado pelo Ipe) e pro Ben Hur – as estrelas da conceituada Veja? Fica a dica: o seu Ipe tem uma conta no Citibank, banca uma filha loser em Nova Iorque, compra sapatinhos Ferragamo pra dono Gigina e, ufa, haja salario!!, ajuda a filha mais velha no aluguele nas compritchas do mes. Ah, o juntado da filha tem uma agencia de publicidade…e tem como clientes o Belarmino., o Fulano, o Beltrano….

  32. Uma bela fábula!

    Esse conto de bastidores parece uma fábula.

    Ao lê-lo, não fica claro se é uma fantasia individual do autor ou se todos os envolvidos realmente participavam nessas grandes confabulações jornalísticas.

    Como gosto do Nassif e acompanho o trabalho dele, prefiro pensar que estou sendo informado sobre um mundo real, obscuro, de jogadas cautelosas, movimentos rápidos e grandes sacadas para obtenção de algum tipo de vantagem. 

    Mas é como assistir a um jogo de crianças-adultas, que se auto-alimentam das próprias fontes. Uma simbiose que levou a ofensas pessoais, desgastes, demissões, reportagens sem sentido e por aí vai.

     

  33. mas e ai?
    O que fico me perguntando é se alguém nesse meio jornalístico se importa em dizer e expor a verdade ou sou muito ingénuo de esperar isso de grandes empresas ?

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