Edital da FAPERJ prevê 9 milhões para a Rocinha

Comunidade quer maior participação dos moradores da favela

Edital da FAPERJ prevê 9 milhões para a Rocinha Comunidade quer maior participação dos moradores da favela Um edital de apoio à criação do Parque de Inovação Social e Sustentável da Rocinha está provocando a maior polêmica entre pesquisadores e empreendedores que vivem e moram na favela e a FAPERJ, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado.. A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, lançou um edital que prevê 9 milhões de reais para pesquisa na favela da Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro. Mas, o edital FAPERJ nº 37/2021, segundo representantes da favela, não favorece que os moradores e empreendedores locais participem dos projetos de forma a receber verba para desenvolvimento da pesquisa. O financiamento se destina apenas a pesquisadores das Universidades, ainda que o campo da pesquisa e principal objetivo do Edital, seja justamente a favela da Rocinha. Foto cedida por Erick Dias De acordo com a carta divulgada pelos moradores, com apoio das instituições locais, o prazo é insuficiente para que os moradores possam se inscrever “Entendemos que o prazo é insuficiente, e se faz necessária a sua prorrogação, levando em conta a complexidade de sua elaboração”, além disso, moradores afirmam também a necessidade de uma oficina prestando assessoria aos que queiram elaborar projetos “Também aproveitamos a oportunidade para apontar a necessidade de que sejam feitas oficinas e seja prestada assessoria para os agentes da comunidade que se interessem em elaborar projetos visando o presente edital”, diz a carta. Moradores reconhecem que iniciativas como esta são importantes para o desenvolvimento e valorização da favela, mas quem mora e vive na comunidade precisa fazer parte. Este programa precisa ter os geradores de conhecimento que são a própria população local não apenas como coadjuvantes mas como principais agenciadores das propostas e parceiros das Universidades, aliás, são eles que vivem a realidade todos os dias. A favela precisa ser ouvida e deve participar da construção das políticas. A favela não pode ser objeto da ciência sem que haja uma interação comunidade e academia.

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Edital da FAPERJ prevê 9 milhões para a Rocinha

Um edital de apoio à criação do Parque de Inovação Social e Sustentável da Rocinha está provocando a maior polêmica entre pesquisadores e empreendedores que vivem e moram na favela e a FAPERJ, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado..

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, lançou um edital que prevê 9 milhões de reais para pesquisa na favela da Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro.

Mas, o edital FAPERJ nº 37/2021, segundo representantes da favela, não favorece que os moradores e empreendedores locais participem dos projetos de forma a receber verba para desenvolvimento da pesquisa. O financiamento se destina apenas a pesquisadores das Universidades, ainda que o campo da pesquisa e principal objetivo do Edital, seja justamente a favela da Rocinha.

De acordo com a carta divulgada pelos moradores, com apoio das instituições locais, o prazo é insuficiente para que os moradores possam se inscrever “Entendemos que o prazo é insuficiente, e se faz necessária a sua prorrogação, levando em conta a complexidade de sua elaboração”, além disso, moradores afirmam também a necessidade de uma oficina prestando assessoria aos que queiram elaborar projetos “Também aproveitamos a oportunidade para apontar a necessidade de que sejam feitas oficinas e seja prestada assessoria para os agentes da comunidade que se interessem em elaborar projetos visando o presente edital”, diz a carta.

Moradores reconhecem que iniciativas como esta são importantes para o desenvolvimento e valorização da favela, mas quem mora e vive na comunidade precisa fazer parte. Este programa precisa ter os geradores de conhecimento que são a própria população local não apenas como coadjuvantes mas como principais agenciadores das propostas e parceiros das Universidades, aliás, são eles que vivem a realidade todos os dias. A favela precisa ser ouvida e deve participar da construção das políticas. A favela não pode ser objeto da ciência sem que haja uma interação comunidade e academia.

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