Helena, Helena, Helena

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Sugestão de Webster Franklin

Linda Letra e Música

Helena, Helena, Helena
Taiguara

Talvez um dia, por descuido ou fantasia
Helena, Helena, Helena…
Nos meus braços debruçou
Foi por encanto ou desencanto
Ou até mesmo por meu canto ou por meu pranto
Ou foi por sexo ou viu em mim o seu reflexo
Ou quem sabe uma aventura ou até mesmo uma procura
Pra encontrar um grande amor


Mas hoje eu sei que um dia, por faltar telefonema
Helena, Helena, Helena…
Nos meus braços pernoitou
Foi por acaso, por um caso
Ou até mesmo por costume, pra sentir o meu perfume
Dar amor por um programa, dar seu corpo num programa
Hoje vai e nem me chama
Um adeus é o que deixou

Talvez um dia, por esperança ou ser criança
Deixei Helena, Helena…
Com seus braços me guiar
Fui sem destino, tão menino
E hoje eu vejo o desatino, estou perdido numa estrada
Peço ajuda a quem passa, tanto amor pra dar de graça
Todo mundo acha graça
Desse fim que me levou

Maria Helena e seus homens de renome
Entre eles fez seu nome
E entre eles se elevou
Foi sem amor, foi sem pudor
Mas hoje entendo o jeito desses pra salvar seus interesses
Dar seu corpo custa nada e com ar de apaixonada
Em suas rodas elevadas
Seu destino assegurou

Talvez um dia, por desejo de poesia
Helena, Helena, Helena…
Talvez queira dar a mão
Talvez tão tarde, até em vão
Quem saiba eu tenha um rumo à vista ou quem sabe eu nem exista
Ofereço este meu canto a qualquer preço, a qualquer pranto
Não quero amor, não se discute
Eu procuro quem me escute

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

11 Comentários

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  1. Respeito à memória do compositor
    Quem compôs esta canção foi Alberto Land. Ela ganhou o 1o lugar no 1o Festival Universitário de Mpb, promovido pela Tv Tupi em 1968. Foi brilhantemente cantada por Taiguara, é certo, mas Land merece a menção explícita a seu nome como o Autor.

    1. Está certo Enilson. Essa linda música é do Alberto Land, que nessa época fazia o curso de Engenharia Química na UFRJ. Foi meu colega de faculdade, só que em 1968, ano do festival, eu estava entrando. Nesse mesmo festival teve a música Até o Amanhecer, cantada por Ciro Gomes, que ficou em 5º lugar. De autoria de Waldemar Correa e letra de , imaginem, Ivan Lins, ambos também alunos da Escola de Química da UFRJ.

  2. Respeito à memória do compositor
    Quem compôs esta canção foi Alberto Land. Ela ganhou o 1o lugar no 1o Festival Universitário de Mpb, promovido pela Tv Tupi em 1968. Foi brilhantemente cantada por Taiguara, é certo, mas Land merece a menção explícita a seu nome como o Autor.

  3. Caro Enilson Land!

    Alberto Land consta como o compositor da célebre HELENA, HELENA, HELENA, no vídeo gentilmente trazido aqui pela amiga Maria Luisa.

    Abraços do luciano

    1. Prezado LucianoHortencio Neverland
      E isso é muito explícito, não é mesmo? Enquanto isso o texto da postagem mãe diz
      “Linda Letra e Música

      Helena, Helena, Helena
      Taiguara”.

    2. Helenas

      Caro Luciano,

      Quando eu ainda “Hortenciava” musicalmente tentei Helenizar a história musical brasileira. Uma das Helenas, também é a Helena…Helena… de Antônio Almeida e Constantino Silva com os “Anjos do Inferno”  ou Maria Helena, gravação do Chico Alves letra de Lorenzo Barcelata e Sidney Keithi e muitas Helenas depois a imbatível obra do Alberto Land. Dizem as boas “lingoas” que o gaúcho poetizou esse relacionamento e só “cometeu” essa (precisava fazer outra?) e se arrependeu, pois expos sua (dele) musa que era da “alta sociedade” porto-alegrense. 

  4. Helena e Conceição

    Gosto muito da música, desde que apareceu no festival onde venceu. Fique registrado.. Mas ouvindo hoje, agora, vi que, com música completamente diferente(e forma e contexto da história e etc.), é uma outra versão da Conceição do Cauby. Não sei se porque de épocas diferentes, ou nem tão diferentes assim, a historia que contam é do homem largado e saudoso, as histórias que são idênticas. Ambos se abraçam na ideia de que as mulheres perderam no caminho escolhido (que é o de “não eles”) por questões morais – Conceição “se degrada”; e por questões existenciais – Helena “está perdidinha” . Mas são muito bonitas. 

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