Nós somos todos do jardim da infância

A primeira comunhão

                    por trilhas impuras

                    mergulharam no altar da luxúria

                    antes de partirem em busca de portos ignotos

                    ângela lançou suas âncoras nos meus corais

                    christine atracou o seu veleiro no meu cais

                    antes de partirem em busca de portos ignotos

                    das chamas sacadas do pensamento

                    invocadas na dispersa memória do tempo

                    lembro que navegaram rumo ao desconhecido

[video:https://youtu.be/wm6mSNSeGQI width:600]

Parceirinho Menor, perdoe a minha nervosa contribuição ao seu angelical Jardim da Infância – onde tu passaste os dias.

Das belas coisas da vida, uma

Das belas coisas da vida, uma é ver cianças uniformizadas, todas belas, porque a infância jamais é feia, nem mesmo nos menos dessassistidos, que brinacam com um pedaço de pau que enconta na rua, ou se rir de qualquer coisa que possa parecer aos adultos uma bobagem. 

Essas fotos são maravilhosas. Quisera eu ter podido guardar uma desse tipo comigo no meio dos coleguinhas.

Na verdade, aproveitando o ensejo, fui aos 06 anos direto para o primeiro ano Primário (era assim que se chamava). O primeiro trabalho para nota foi preencher aqueles espaços num caderno de Caligrafia Vertical. Tinha que seguir o pdrão, preenchendo apenas as linhas mais finas (alguém se lembra disso?). Pois bem, fui das últimas a entregar minha caligrafia pra nota primeira, e sem entender nada, fui orgulhosa entregar o trabalho pra minha mãe. Veja como foi: “Olha, mamãe, minha primeira nota”. Aí, minha mãe disse: “Coitadinha, tod feliz por ter tirado um zero”. E pensar que meu erro foi preencher todas as linhas, daí ter me trasado na entrega, mas tava tudo como tinha que ser, e a professora se deteve apenas num detalhe pra pôr zero numa menina de 06 anos, no seu primeiro dia de aula. 

Enfim, é linda a foto, e linda a vida das crianças, mas muito feia a postura daquelas pessoas que não tinham sensibilidade para cuidar de seus alunos com o devido carinho. 

Lulu da peste!

Também acho que o garoto sapequinha, olho vivo, primeira fila, à direita, é o Lulu chegado dos ditos e vindo das Russas!