Pausa para um “Café’ com Arthur Maia, por Alfeu

Pausa para um “Café’ com Arthur Maia, por Alfeu

Nesse final de 2018, muita gente boa partiu sem avisar, nem nada, foram de vez. Quem ficou levou uma rasteira, sem entender ainda o que aconteceu. Ficamos achando que foram numa boa hora por causa do pesadelo que estava se avizinhando. Mas esse pensamento é uma grande besteira, ou uma forma de expressar o quanto ficamos órfãos deles.

Foi isso o que aconteceu em relação ao Arthur Maia, que carregou o seu baixo e o “groove”. Sempre era lembrado por ser sobrinho de outra fera do baixo, Luizão Maia facilmente reconhecido nas gravações dos álbuns da Elis Regina, dando suporte a banda, e também das batucadas nas cordas do seu instrumento.

A memória puxa logo o rapaz do “Cama de Gato” no meio de Mauro Senise, Rique Pantoja e  Paschoal Meirelles, fora os trabalhos anteriores com Ivan Lins e mais tarde com Gilson Peranzzetta.

Arthur vira referencia e Luizão agora é seu tio. O baixista ainda ensinava música com métodos desenvolvidos por ele próprio, além de atuar como produtor e arrajandor; funções essas registradas no último CD de Mart’nália, Mart’nália canta Vinicius, a ser lançado no fim do mês.

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Para nos acalentar ainda temos o jovem Pipoquinha e o experiente Sizão Machado

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