Quem me vê perambulando pela rua não sabe o que eu sofri…
por Luciano Hortencio
Essa arraia desenhada na lateral do Edifício Jalcy Avenida, em Fortaleza, deu nó no meu juízo para conseguir batê-la. Ia eu de carona com um amigo pela Avenida Duque de Caxias quando o sinal fechou.
Imediatamente vi a lindíssima arraia e não titubeei: Abri a porta do carro e saquei meu celular para fotografar um dos sonhos da minha infância. (Nunca aprendi a soltar arraia).
O diabo é que o sinal abriu e os motoristas começaram a buzinar furiosamente. Muitos fios elétricos atrapalhavam achar um ângulo bom e meu amigo Marcos Antonio, que me dera carona, ainda me chamando de doido. Doido, eu? Imagina!!!
Consegui fotografar a linda arraia e o Marcos fez o favor de retirar da foto todos os fios que a enfeavam.
Ontem a achei sem querer e procurei uma música que pudesse ser editada com a foto.
O resultado é esse!
Quem me vê perambulando pela rua
Não sabe o que eu sofri
A maldita da saudade me acompanha
Depois que o meu amor perdi.
Eu antigamente não sofria
Cantava, sorria
Mas agora tudo é diferente
A minha vida mudou de repente.
Quem me vê perambulando pela rua
Não sabe o que eu sofri
A maldita da saudade me acompanha
Depois que o meu amor perdi.
Zilá Fonseca – PERAMBULANDO – César Brasil.
Disco Todamérica TA-5.238-A.
Novembro de 1952.
Foto: Arraia pintada na lateral do Edifício Jalcy Avenida, em Fortaleza Ceará, batida por luciano hortencio.
Arquivo Nirez.
Coisas que o tempo levou.
luciano hortencio.
O GGN prepara uma série de vídeos que explica a influência dos EUA na Lava Jato. Quer apoiar o projeto? Clique aqui.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.