Nesse jogo de cena que é a política, o governador Cláudio Lembo, o breve, será lembrado para sempre por seu humor e pela dessacralização do cargo. Sem ambições políticas, Lembo pode se dedicar ao seu esporte predileto: desmistificar a hipocrisia política brasileira.
Das suas inúmeras tiradas, nenhuma supera o humor com que tratou a última carta de Fernando Henrique Cardoso. Lembo desnuda toda a solenidade do manifesto, com uma observação hilária: “As pessoas na minha idade, na idade dele [FHC] ainda escrevem cartas. Quando eu deixar o governo, no dia 1º de janeiro, escrevo uma carta também, já que sou velho.”
Fernando Henrique, que é um mestre da ironia, não vai dormir. As contingências da política obrigaram-no cumprir com esse ritual da solenidade vazia. Se fosse outro qualquer, amigo ou inimigo, não seria poupado de seus sarros.
Agora, ter que abdicar da posição de gozador, e se expor para um mestre da ironia, como Lembo, é de tirar o sono.
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