Confiança do varejo cai quase 30% em 12 meses

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) apresentou estabilidade ao atingir 72,8 pontos em novembro, segundo apuração elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, registrou queda de 29,8%, principalmente por causa de grande insatisfação dos empresários do comércio varejista da região metropolitana de São Paulo em relação ao momento atual da economia. O índice varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Com relação à análise por porte da empresa, a desconfiança nas condições econômicas tem sido semelhante entre grandes e pequenos varejistas, evidenciando que a crise é generalizada. O ICEC das empresas com mais de 50 funcionários apresentou queda de 29,7% em relação ao mesmo período do ano passado; enquanto, na comparação mensal, passou de 76,3 pontos em outubro para 73,3 pontos em novembro.

Já para as empresas com até 50 empregados, a queda interanual foi de 29,8%, e o índice atingiu 72,8 pontos, ante 103,6 pontos em novembro de 2014. Na comparação mensal, o indicador ficou praticamente estável, com alta de apenas 0,1%. Para a Entidade, a tendência é que essa confiança permaneça baixa para ambos os portes.

“O último trimestre do ano costuma ser um período de alta sazonal da confiança dos empresários, resultado das expectativas para as vendas de dezembro, o período mais importante do ano para o varejo”, diz a entidade, em relatório. Neste ano, ao contrário do observado nos anteriores, o ICEC seguiu estável, reflexo da conjuntura desfavorável. “Considerando que as outras datas comemorativas de 2015 resultaram em vendas abaixo do esperado e em excesso de estoques, bem como o cenário se deteriorou de lá para cá, a Federação não acredita que o Natal venha a apresentar resultados positivos a ponto de mudar a trajetória de queda da confiança dos empresários”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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