Operações de crédito avançam 1% em agosto, segundo BC

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Apesar do menor número de dias úteis, as operações de crédito do sistema financeiro registraram um ritmo de expansão mais expressivo em agosto ante o mês anterior: de acordo com dados do Banco Central, o saldo total de crédito atingiu R$ 2,864 trilhões em agosto, com crescimentos de 1% no mês e de 11,1% em doze meses, ante variações respectivas de 0,2% e 11,5% em julho, passando a representar 56,8% do PIB (Produto Interno Bruto), ante 56,6% em julho e 55,1% em agosto de 2013.

A variação mensal refletiu as elevações respectivas de 1,2% e 0,8% nas carteiras de pessoas físicas e jurídicas, que totalizaram R$ 1,348 trilhão e R$ 1,516 trilhão, nessa ordem. Segundo a autoridade monetária, o resultado refletiu a retomada sazonal da demanda de crédito livre pelas empresas e pelo setor rural, bem como a expansão sustentada do crédito imobiliário.

No período, o crédito com recursos livres somou R$ 1,524 trilhão, correspondendo a 53,2% do total da carteira do sistema financeiro, após aumentos de 0,5% no mês e 5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A evolução mensal resultou dos acréscimos de 0,5% nas operações com as famílias, destacando-se o crédito consignado e o cartão de crédito à vista, e de 0,4% no crédito às empresas, destacando-se as modalidades capital de giro com prazo superior a 365 dias e conta garantida.

O crédito com recursos direcionados alcançou saldo de R$ 1,340 trilhão, registrando elevações de 1,5% no mês e de 19% em doze meses. Nos financiamentos destinados às famílias, o saldo apurado chegou a R$ 584 bilhões, com uma variação mensal de 2,1%. Os destaques ficaram com as expansões das carteiras imobiliária e rural. Nas operações com empresas, saldo de R$756 bilhões e aumento de 1,1% no mês, verificou-se maior crescimento nos financiamentos do BNDES para investimentos.

Já o crédito ao setor privado totalizou R$ 2,687 trilhões em agosto, após acréscimo de 1% no mês e de 10,3% em doze meses. Os financiamentos imobiliários continuaram em alta, ao apresentar um acréscimo de 2% e saldo de R$ 468 bilhões, atingindo 9,3% do PIB (comparativamente a 7,8% em agosto de 2013). Depois de apresentar estabilidade no mês anterior, os financiamentos ao setor rural cresceram 2,1%, alcançando R$ 243 bilhões, com destaque para as contratações de pessoas físicas relacionadas a investimento e custeio agrícolas.

O crédito à indústria, especialmente nos ramos de construção, energia e químico e farmacêutico, e ao setor de serviços – destacando-se telefonia e atividades de consultoria – apresentaram expansões respectivas de 0,6% e 1%, totalizando, na ordem, R$ 529 bilhões e R$ 423 bilhões. Os créditos ao setor público, com ênfase para o setor de energia, somaram R$177 bilhões, após aumento mensal de 0,8%, resultante das variações de 1% e 0,6% nos saldos relativos a governo federal e aos estados e municípios, respectivamente.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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