Preços ao produtor caem 0,28% em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Em novembro de 2015, os preços da indústria variaram -0,28% em relação ao mês anterior, resultado inferior ao de outubro (1,77%), segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O acumulado no ano foi de 9,35%, contra 9,66% em outubro. Entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, 12 apresentaram variações positivas de preços, contra 18 do mês anterior.

Em novembro de 2015, a variação de preços de -0,28% frente a outubro repercutiu da seguinte maneira entre as Grandes Categorias Econômicas: -0,22% em bens de capital; -0,76% em bens intermediários; e 0,50% em bens de consumo, sendo que -0,15% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 0,71% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

A influência das Grandes Categorias Econômicas sobre a Indústria Geral (-0,28%) foi de -0,02 p.p. de bens de capital, -0,43 ponto percentual (p.p.) de bens intermediários e 0,17 p.p. de bens de consumo. No caso de bens de consumo, 0,18 p.p. se deveu às variações de preços observadas nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis e -0,01 p.p. nos bens de consumo duráveis.

No período, 12 das 24 atividades apresentaram variações positivas de preços em relação ao mês imediatamente anterior, contra 18 do mês anterior. As quatro maiores variações foram em indústrias extrativas (-10,08%), madeira (-2,74%), calçados e artigos de couro (-2,54%) e bebidas (-2,11%). As maiores influências na variação de -0,28% vieram de indústrias extrativas (-0,33 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,18 p.p.), alimentos (0,08 p.p.) e outros produtos químicos (-0,07 p.p.).

As variações de preços da indústria acumularam, no ano, um crescimento de 9,35% (ante 9,66% em outubro), sendo 12,37% a variação de bens de capital (com influência de 1,04 p.p.), 9,46% de bens intermediários (5,39 p.p.) e 8,43% de bens de consumo (2,92 p.p.).

No último caso, este aumento foi influenciado em 0,48 p.p. pelos produtos de “bens de consumo duráveis” e 2,43 p.p., pelos “bens de consumo semiduráveis e não duráveis”.  As maiores variações deste indicador foram: outros equipamentos de transporte (31,13%), fumo (29,52%), papel e celulose (23,56%) e outros produtos químicos (15,03%). Já as maiores influências vieram de alimentos (2,57 p.p.), outros produtos químicos (1,56 p.p.), papel e celulose (0,80 p.p.) e outros equipamentos de transporte (0,66 p.p.).

No acumulado em 12 meses na indústria, o total chegou a 9,55% (abaixo dos 10,89% no mês anterior), as variações foram: bens de capital, 14,20% (1,18 p.p.); bens intermediários, 9,05% (5,19 p.p.); e bens de consumo, 9,25% (3,18 p.p.), sendo que a influência de “bens de consumo duráveis” foi de 0,51 p.p. e a de “bens de consumo semiduráveis e não duráveis” de 2,67 p.p. As quatro maiores variações de preços ocorreram em outros equipamentos de transporte (34,05%), fumo (32,18%), papel e celulose (26,22%) e alimentos (14,19%). Já os setores de maior influência foram alimentos (2,69 p.p.), outros produtos químicos (1,48 p.p.), papel e celulose (0,87 p.p.) e outros equipamentos de transporte (0,71 p.p.).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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