Saldo de crédito fecha janeiro em R$ 3,199 trilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Crédito sobe entre pessoas físicas, e perde força entre empresas

Jornal GGN – O saldo das operações de crédito do sistema financeiro nacional chegou a R$ 3,199 trilhões no mês de janeiro, o que corresponde a uma redução de 0,6% no mês e alta de 6,2% no período de 12 meses (ante variações respectivas de 1,3% e 6,7% em dezembro), segundo levantamento divulgado pelo Banco Central.

O resultado foi diretamente afetado pela retração de 1,3% na carteira de pessoas jurídicas e o aumento de 0,2% nas operações com as famílias, que encerraram o período com saldos respectivos de R$ 1,685 trilhão e R$ 1,514 trilhão. A relação crédito/PIB recuou de 54,3% para 53,7% (52,8% em janeiro de 2015).

A carteira com recursos livres (onde os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros) totalizou R$ 1,617 trilhão no mês, depois de cair 1,2% no comparativo mensal e avançar 3,3% no período de 12 meses. O segmento de pessoas jurídicas declinou 2,3% no mês, para um total de R$ 813 bilhões, destacando-se os recuos em capital de giro e outros créditos. Em sentido inverso, as principais elevações ocorreram nos saldos de repasses externos e de adiantamentos sobre contratos de câmbio. O segmento de pessoas físicas recuou 0,1% no mês, para R$ 804 bilhões, com contração de 3,8% no saldo de cartão de crédito à vista.

Já o crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) chegou a R$ 1,583 trilhão, ficando estável no mês e avançando 9,3% no comparativo de 12 meses. O saldo referente a pessoas físicas aumentou 0,5%, para R$ 710 bilhões, repercutindo o crescimento de 0,4% no financiamento imobiliário. A carteira de pessoas jurídicas declinou 0,3%, para R$873 bilhões, destacando-se a redução de 1,2% no crédito rural.

Segundo o Banco Central, a divisão do crédito por atividade econômica dos tomadores mostrou retrações mais significativas nos segmentos comércio (3,6%, para R$ 296 bilhões), indústria de transformação (1,6%, para R$ 464 bilhões), serviços industriais de utilidade pública (1,2%, para R$ 200 bilhões) e construção (1,3%, para R$ 111 bilhões).

Consideradas as operações acima de R$ 1 mil, os saldos das operações de crédito em termos regionais perderam força em todas as regiões: a pesquisa apontou recuo de 0,7% no Sudeste (R$ 1,720 trilhão), 0,5% no Sul (R$ 553 bilhões), 0,5% no Centro-Oeste (R$ 330 bilhões), 0,5% no Norte (R$ 118 bilhões) e 0,3% no Nordeste (R$ 404 bilhões).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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