Vendas no varejo caem 0,9% durante o mês de março

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Perda em 12 meses é de 5,8%, a mais intensa da série iniciada em 2001

Jornal GGN – O comércio varejista brasileiro apontou recuos de 0,9% no volume de vendas e de -0,4% na receita nominal durante o mês de março, segundo dados sazonalmente ajustados e divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Quanto à média móvel trimestral, o volume de vendas mantém trajetória negativa (-0,6%), enquanto a receita nominal volta a apresentar variação positiva de 0,4%.

Na série sem ajuste sazonal, a comparação com os dados de 2015 mostra que o volume de vendas do varejo recuou 5,7%, 12ª taxa negativa seguida nessa comparação. No ano, o varejo acumulou redução de 7%. O acumulado dos últimos 12 meses (-5,8%) registrou a perda mais intensa da série histórica, iniciada em dezembro de 2001, e manteve a trajetória descendente desde julho de 2014 (4,3%). Para receita nominal as taxas são positivas: 6,2% frente a março de 2015, 4,7% no acumulado no ano e 3,1% no acumulado nos últimos 12 meses.

O decréscimo do volume de vendas na passagem de fevereiro para março de 2016 também foi observado em seis das oito atividades investigadas no comércio varejista, com destaque para o segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que registrou recuo de 1,7% em março após avanço de 0,8% em fevereiro, seguido por móveis e eletrodomésticos (-1,1% em março após 6,1% em fevereiro) e combustíveis e lubrificantes (-1,2% em março após 0,3% em fevereiro), atividades que também fazem o mesmo movimento em março.

Os demais setores que registraram queda no volume de vendas frente ao mês anterior, já contabilizam a terceira taxa negativa consecutiva no ano: tecidos, vestuário e calçados (-3,6%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,5%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%).

As atividades que mostraram aumento do volume de vendas entre fevereiro e março foram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,7%).

Regionalmente, para o volume de vendas do comércio varejista, 26 das 27 unidades da federação assinalaram recuo em março sobre fevereiro, na série com ajuste sazonal, com destaque para os dados apurados no Acre (-6,9%); Espírito Santo (-5,2%); Amapá (-5%) e Rondônia (-4,8%). A única taxa positiva foi registrada em Sergipe (0,7%).

Na comparação com março de 2015, 26 das 27 unidades da federação registraram queda, com destaque para os maiores recuos no Amapá (-22,1%), Acre (-16,7%), Bahia (-12,3%), Pará (-11,9%). Quanto às maiores participações negativas na composição da taxa do varejo, destacaram-se, pela ordem: São Paulo (-4,7%), seguido por Rio de Janeiro, com -4,5%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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