Volume de crédito sobe 2% em 12 meses, para R$ 3,145 tri

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Crédito com recursos livres sobe 0,2% no período,

Jornal GGN – O volume de crédito total do sistema financeiro chegou a R$ 3,145 trilhões durante o mês de maio, o que corresponde a um avanço de 0,1% em bases mensais e de 2% no período de 12  meses, segundo dados divulgados pelo Banco Central.

A melhora do desempenho foi influenciado pelo saldo de operações com pessoas físicas, que chegou a R$ 1,526 trilhão – o que representa um aumento de 0,4% no mês e de 4,8% em doze meses. No caso do crédito à pessoa jurídica, o montante chegou a R$ 1,619 trilhão, um aumento de 0,1% no mês e de 0,5% em 12 meses. Com os resultados, a relação crédito/PIB chegou a 52,4%, ante 52,6% em abril e 53,3% em 2015.

O crédito com recursos livres alcançou R$ 1,580 trilhão em maio (+0,2% no mês e -0,2% em doze meses). A carteira de pessoas físicas alcançou R$ 800 bilhões (+0,5% no mês), com destaque para as concessões em cartão de crédito à vista, por conta da demanda sazonal relacionada ao Dia das Mães. No segmento de pessoas jurídicas, que apresentou um saldo de R$ 780 bilhões (-0,1% no mês), as expansões em adiantamentos sobre contratos de câmbio (ACC) e em repasses externos foram contrabalançadas por retrações em capital de giro e conta garantida.

O crédito direcionado atingiu R$ 1,565 trilhão (+0,1% no mês e +4,4% em doze meses). A carteira contratada pelas famílias aumentou 0,4%, somando R$ 726 bilhões, destacando-se o crédito imobiliário (+0,7%). No crédito às empresas, que apresentou um saldo de R$ 840 bilhões (perda de -0,2% no mês), a maior retração ocorreu na carteira de crédito rural (-1,4%).

Entre os setores de atividade econômica, as retrações mais significativas ocorreram em comércio (-1,4%, com saldo de R$ 278 bilhões), construção (-1,3%, saldo de R$ 106 bilhões) e indústria extrativa (-3,2%, saldo de R$ 43 bilhões). O destaque ficou com o crescimento de 1,9% dos saldos destinados a transportes, chegando a um total de R$ 162 bilhões.

Consideradas as operações acima de R$ 1 mil, os saldos de crédito recuaram 0,5% no Norte (situando-se em R$ 116,3 bilhões), 0,3% no Sul (R$ 548 bilhões) e 0,1% no Sudeste (R$1.684 bilhões). No Nordeste, foi registrado um crescimento de 0,3% (R$ 401 bilhões) e permaneceram estáveis no Centro-Oeste (R$ 327 bilhões).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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