A desmoralização do MPF eleitoral, pela decisão de Brill de Goes de fechar o PT

É impressionante como o corporativismo destruiu completamente a capacidade de autodefesa da corporação. Em outros tempos, a própria reação dos colegas impediria esses atos de personalismo irresponsável.

Nos próximos dias, o Tribunal Superior Eleitoral irá derrubar a denúncia do procurador eleitoral Renato Brill de Goes, que pretendeu cassar o registro do PT. Será mais um passo rumo à desmoralização de uma instituição que já foi respeitada.

Em outras oportunidades, o TSE já havia decidido o óbvio, por unanimidade: pessoas podem ser denunciadas, partidos políticos não.

Consta que a decisão de Brill provocou reações até do Procurador Geral da República Augusto Aras. Espera-se que o subprocurador Humberto Jacques de Medeiros deixe de lado seu notório antipetismo e corrija o erro, antes que Brill e o próprio MPF sejam desmoralizados pelo TSE.

É impressionante como o corporativismo destruiu completamente a capacidade de autodefesa da corporação. Em outros tempos, a própria reação dos colegas impediria esses atos de personalismo irresponsável.

 

 

Luis Nassif

7 Comentários

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  1. Jabuti não sobe em árvore é frase antiga e clássica. Quando da denúncia feita por Janaína a respeito do impedimento, nada indicava que se daria prosseguimento; a denúncia do apartamento do Guarujá, no caso de Lula, sai no Globo como uma clara mentira. Bom, poderia ficar aqui repetino fatos e fatos ocorridos nos últimos tempos que, a princípio, pareceriam impossíveis de terem qualquer audiência e apoio, mas acabaram por ter. Essa ação leva a uma enorme saída política, pois limpa o quadro à esquerda, impedindo qualquer candidatura nacional viável, e, em consequência, permite a limpeza à extrema-direita, ou seja, a saída de Bolsonaro, posto que desnecessário. Este momento de isolamento social é o ideal para tal, pois o impedimento de manifestações públicas ou, principalmente, o medo de boa parte da população de participar em eventos desse tipo garante que não haverá grandes problemas. A chapa já está pronta: Mandeta-Maia.

  2. A quadrilha do abuso de poder se multiplica nas entranhas de todas as esferas do Poder Judiciário. É como se estivessem em transe e obedecendo cegamente a um mantra, sob as ordens do fascismo e totalitarismo insano. Mentes que demonstram a total falta de equilíbrio para exercerem cargos que lhes foram confiados, e que exigem principalmente a alta responsabilidade em suas condutas profissionais. Mentes que abusando de seus cargos surfam prazeirosamente nas ondas do poder, das imunidades, do corporativismo e das muitas e muitas mordomias. É um contra senso receber tanto para pouca produtividade, para tanto desastre funcional, para tanta falta de responsabilidade com a seriedade do cargo, para tanto deboche com o precioso tempo desperdiçado, para tanto prejuízo financeiro, moral e ético provocado contra a instituição, através da dedicação a assuntos que já se sabe o destino certo, que é o arquivamento. O Brasil, que está sendo subtraído e destroçado pelas tenebrosas transações políticas, econômicas, financeiras, sociais e morais. Por essa razão, mais que nunca precisa de autoridades patriotas, sérias, capazes, inteligentes, corajosas, imparciais, confiáveis, e transparentes, para formar fileiras e reconduzir o país ao lugar de destaque que sempre ocupou e que precisa urgentemente retornar. Porém não será com mentes que só se ocupam com futilidades, preconceitos e política individualista que conseguirá o seu objetivo de reconquista. As autoridades superiores precisam fazer sua parte eliminado as tolas distrações e deixar a estrada limpa , para que a marcha da retomada tenha todas as chances de sucesso.

  3. A quadrilha do abuso de poder se multiplica nas entranhas de todas as esferas do Poder Judiciário. É como se estivessem em transe e obedecendo cegamente a um mantra, sob as ordens do fascismo e totalitarismo insano. Mentes que demonstram a total falta de equilíbrio para exercerem cargos que lhes foram confiados, e que exigem principalmente a alta responsabilidade em suas condutas profissionais. Mentes que abusando de seus cargos surfam prazeirosamente nas ondas do poder, das imunidades, do corporativismo e das muitas e muitas mordomias. É um contra senso receber tanto para pouca produtividade, para tanto desastre funcional, para tanta falta de responsabilidade com a seriedade do cargo, para tanto deboche com o precioso tempo desperdiçado, para tanto prejuízo financeiro, moral e ético provocado contra a instituição, através da dedicação a assuntos que já se sabe o destino certo, que é o arquivamento. O Brasil, que está sendo subtraído e destroçado pelas tenebrosas transações políticas, econômicas, financeiras, sociais e morais, mais que nunca precisa de autoridades patriotas, sérias, capazes, inteligentes, corajosas, imparciais, confiáveis, e transparentes para reconduzir o país ao lugar de destaque que sempre ocupou e que precisa urgentemente retornar. Porém não será com mentes que só se ocupam com futilidades, preconceitos e política individualista que conseguirá o seu objetivo de reconquista. As autoridades superiores precisam fazer sua parte e deixar a estrada limpa, para que a marcha da retomada tenha todas as chances de sucesso.

  4. Impunidade dá nisso. E por que razão, no Brasil, qualquer um pode ser procurador da República? Basta passar num concurso público para conferir ao candidato estatura para ocupar cargo tão importante? Como diria o Conselheiro Acácio, “as consequências vêm sempre depois”. E são desastrosas para o país. Curitiba está aí para comprovar. E agora esse aí.

  5. Melhor sempre ficar “com o pé atrás”: Esses procuradores sabem muito bem o que fazem, porque fazem e quando fazem!! Absolutamente, não dão “ponto sem nó”. Qualquer promoção a qualquer coisa, qualquer possibilidade de o estrelismo surgir é suficiente para detonar a ação. Além disso, é bom lembrar, que para fazer o concurso – não é para tomar posse- apenas fazer o concurso, o cara tem que apresentar 5 indicações de nomes para apresentação- exclusivamente- por outros procuradores ou juízes, atestando a “boa conduta moral e social do cabra”. Portanto, e já todos sabendo quem são esses caras “apresentadores”, é obvio que as “apresentações” serão feitas tão somente a parentes e amigos. E essas indicações não são exclusividade deles, porque para fazer pós graduação ou mestrado ou doutorado em uma universidade pública (talvez até privada), é preciso também indicar nomes – exclusivamente daquelas instituições-, nomes que possam servir de referência!! É o Brasil nosso de cada dia!!! De fato, a bandeira deles jamais será vermelha, nem orange, nem rosa choque e nem pink, porque ninguém gosta de largar o osso!!!

  6. Perdoe, mas o Ministério Público está restrito e cumprindo suas funções, como coparticipante do golpe-impeachment de estado de 2016, no qual ainda estamos enredados, agora com o Bozo como presidente fantasia (no caso de palhaço), cuja única serventia é desviar a atenção dos atos dos que estão na direção do país, seus companheiros de golpe: atacar qualquer ato vindo da oposição, Presidente Lula, Dilma Rousseff, Haddad, o PT enfim, e aliados que, também fazem forte oposição aos golpistas. No mínimo sinal de protagonismo da oposição, mesmo cumprindo o seu papel constitucional, aparece o Ministério Público desencavando uma acusação que não prosperou, e que esteja dormitando em suas mãos. O Procurador Geral, também já tem mostrado, à exaustão, que Bolsonaro o escolheu muito bem: nada interessa que possa levar atos dos golpistas às barras da Justiça, mesmo esta, no seu cerne, com tônica mais de justiceiros, que aí está, também golpistas.

  7. O PSDB foi fundado por um grupo de pretensos intelectuais com um projeto de permanecer por vinte anos no poder central. Ficou apenas oito, e viu o PT, fundado por um nordestino “semi analfabeto”, caminhando pra 16. Essa foi a senha para que a elite poderosa arquitasse um plano recheado de mentiras com o objetivo de tirar o PT do poder, e prender Lula. O bandido traficante, então Senador Aécio Neves, candidato derrotado, vaiando a Presidenta Dilma no Congresso no início do ano de 2016, foi a cena mais patética, vergonhosa e pouco repercutida pela “grande imprensa”. Toda essa trama sórdida perpetrada contra os eleitores do PT resultou nesse estado de coisas que temos atualmente no país: um grupo de bandidos de altíssima periculosidade se instalou no poder, e só Deus sabe quando nos livraremos dessa quadrilha.

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