Abraham suspende cotas para negros e indígenas criadas em governo do PT

Sem nenhum justificativa, o ministro que está de saída do MEC suspendeu portaria de 2016, prejudicando política afirmativa na pós-graduação

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – Prestes a sair do Ministério da Educação, o ministro Abraham Weintraub revogou uma portaria assinada durante governo do PT que estabelecia a política afirmativa de cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência em cursos de pós-graduação.

Sem nenhum justificativa, a portaria foi divulgada no Diário Oficial da União nesta quinta (18).

A portaria, de 11 de maio de 2016, foi assinada pelo então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, no governo Dilma Rousseff.

A medida obrigava instituições federais de ensino superior a apresentarem um plano para a “inclusão de negros (pretos e pardos), indígenas e pessoas com deficiência em seus programas de pós-graduação (mestrado, mestrado profissional e doutorado), como políticas de ações afirmativas”.

A Universidade de Brasília (UnB) aprovou no início deste mês a cotas para indígenas, quilombolas e negros na pós-graduação.

Redação

2 Comentários

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  1. Para o Bolsonarista raiz, este indivíduo é que deve ser tratado como super-ministro. Aproveite estes poucos dias pela frente, para cumprir o projeto desconstrutivista bolsonariano. Só não se esqueça de que pode ficar esquecido em meio a tantos acontecimentos ocorridos nesta época. Veja o exemplo da Sara Winter que contava com a sua prisão sendo veiculada nacionalmente e por muitos dias, a fazer campanha eleitoral antecipada. Já foi avassalada pelos fatos e vai ficar esquecida no cárcere e agora com o protetor mais preocupado em livrar o seu rabo das fagulhas, que perder tempo com seguidores.

  2. Elas vão voltar com maior abrangência. A maioria dos eleitores não é branca, nem culta e nem rica. Logo os candidatos da hora vão estar brandindo o retorno dessas cotas ao eleitorado.

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