Advogados das petroleiras terão acesso a todas as informações sobre a Petrobras

Post do comentário: Ellen Gracie ingressa no comitê de governança da Petrobras 
 
http://www.bakermckenzie.com/
 
http://www.bakermckenzie.com/news/ChairmanEduardoLeiteUSBrazilCEOForum/
 
O Trench Rossi é a filial brasileira do Baker & Mackenzie, maior firma de advocacia do mundo em faturamento (US$3 bilhões), colocar essa firma dentro da Petrobrás é aberração, são advogados das majors americnas de petroleo. Eu que não so nacionalista estou chocado. 
 
Será que o pessoal do Planalto tem noção do que significa essa tutela da Baker & Mackenzie?
 
Estão colocando a onça para cuidar do galinheiro, parece que no caminho tem gente que não tem informação de bastidores sobre negócios globais.

http://www.thelawyer.com/news/regions/asia-pacific-news/china-oil-giant-…

A CNOC China National Oil Company DISPENSOU  a Baker Mackenzie por CONFLITO DE INTERESSES.

Enquanto os chneses saem fora , nós estamos entrando.

 

Luis Nassif

24 Comentários

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  1. O peso do mercado e do golpe.

    A Grace ajudou a quebrar a OGX e saiu ilesa e com o cofre cheio. Agora vai para o Petrobras encher o cofrinho. Esse é o preço de não se enfrentar o PIG. Mas dinheiro será dado para calar a boca do mercado.

  2. Graça Foster e insegurança

    Andre,

    A diretoria da Petrobras ainda não foi capaz de compreender que é preciso uma abordagem pragmática para sobreviver em um mundo com geopolítica bastante pragmática, sequer sabem se defender de ataques de setores que visam o fim da empresa como ela é. Parece que a empresa reconhece precisar de tutores, e tutores internacionais. 

    Esta diretoria não sabe se defender, demonstra não ter segurança para escolher os integrantes para um conselho de governança, parece que só sabe extrair petróleo de grandes profundidades – é pouco.

    Eu considero Graça Foster uma profissional muito competente, sou de opinião que ela deve ser mantida no cardgo, mas quando vejo os frequentes escorregões com característica de insegurança, sendo esta relação com o escritório de advocacia um deles, não sei não. 

     

  3. Sobre essa, digamos,

    Sobre essa, digamos, incapacidade de se defender da Petrobrás, a impressão que se tem é de que seus gestores são somente técnicos. Mas não é somente na empresa que isso acontece: Todos vivem dizendo que o próprio governo não capacidade gerar respostas, de se defender. Fosse alguém do mercado já estaria no ataque mostrando as conquistas da empresa, mas não, ficam na defesa. Até a Veneno aprendeu como se faz: foi ao ataque!

  4. Não há qualquer dúvida, a

    Não há qualquer dúvida, a senhora reeleita vai fazer o que o Pavão de Chifres não conseguiu fazer; ela vai ENTREGAR A PETROBRÁS aos estrangeiros.

    A CEF ela já confessou e a Petrobrás está sendo articulada.

    Em breve ela entrega o Banco do Brasil.

    O pior extrema direita é o ex- esquerdista. 

  5. Interesses

    Já está mais que na hora de se dar um basta nessa barafunda que virou o ataque à Petrobrás. O André já tinha falado sobre isso quando alertou sobre o cerceamento do setor produtivo. Não é a imprensa nem a galera que joga para a plateia dentro do judiciário ou do MP que produz neste país, e estão Armando para paralisar o setor produtivo. Para que ? A quem interessa.

  6. E eu ate hoje nao tolero nem

    E eu ate hoje nao tolero nem olhar pra essa mulher…

    A compania “de advocacia” tambem eh uma pessima ideia.  Ate hoje estou sendo monitorado ao vivo, por exemplo.  Tudo que tem a ver com o governo dos EUA eh sujo.

    1. Mas Ivan, isso sempre me

      Mas Ivan, isso sempre me grilou. Monitorado por que ou pra que ? Eles têm gente e equipamento ociosos ou você andou aprontando alguma ?

  7. Concordo com Motta.

    Parece que o Brasil não tem um monte de pessoas honestas que não assinam ficha de partido nenhum!

    Parece-me que estão querendo dar um bônus extra para o judiciário, como se o judiciário fosse livre das mazelas do resto do Brasil.

    Se procurarmos bem veremos que temos centenas de nomes de grandes homens nos diversos setores que apesar de não conhecerem o setor de petróleo são pessoas de vida ilibada, o problema é que estas pessoas não estão na mídia.

    Por exemplo, no caso das empreiteiras temos algumas delas que não aceitaram entrar na mamata, também no setor industrial temos pessoas não alinhadas ao PT ou ao PSDB que são experientes e conhecem os malandros só pela sombra.

    O Neves, o que pensava, não o neto, dizia uma coisa muito certa, política é que nem feijão se lança dentro da água e só os ruins vem para cima.

  8. Posso discordar de inúmeras

    Posso discordar de inúmeras posições manifestadas pelo Motta Araújo aqui no blog, desde o tempo em que o frequento, mas uma coisa não posso negar: a sua coerência e conhecimento. Via de regra leio os seus posts, nem que seja para abrir uma saudável discussão. Neste caso em particular,  com relação a esse esse escritório de advocacia, devo confessar que eu não conhecia esse fato relatado por ele. Isso é um absurdo. Meu Deus, assinei a ficha de filiação do PT em 1983 e não desisti até hoje do partido, mas tem horas que bate uma depressão… Se a ABIN não serve para nada, muito menos passar informações à presidente, talvez eu possa apresentar pelo menos para a Graça Foster, as herdeiras de três fofoqueiras dos meus tempos de criança na minha saudosa Januária/MG, que fariam um belo trabalho de informação para o Governo. “Fofoquismo” passa de mãe para filha, é fato comprovado (rs…rs…). Elas colocariam esses informantes e espiões de araque no bolso. Haja paciência!

  9. A impressão que dá é que o

    A impressão que dá é que o comitê de governança da Petrobras é semelhante ao dos representantes dos fundos abutres em negociação da dívida externa da Argentina.  

    1. Pois é meu amigo Webster Franklin, é por ai…

      Pois é meu amigo Webster Franklin, é por ai…

       

      sexta-feira, 14 de novembro de 2014

      Mercado especula sobre pressões dos EUA sobre a PwC para não haver maquiagens no balanço da Petrobras

      “Investidores desconfiam que tem uma dedada oculta do Departamento de Justiça dos EUA na insistência da PricewaterhouseCoopers de pedir mais tempo para analisar os relatórios das três comissões internas da Petrobras que apuram os indícios de irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e nas obras do Comperj, no Rio, e da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, antes de liberar o tão aguardado balanço do terceiro trimestre da empresa. O Tio Sam não quer maquiagens e nem “contabilidades criativas” em demonstrativos assinados por diretores sob suspeita

      A postura da PWC indica que vem mesmo chumbo grosso da Justiça e das autoridades regulatórias do mercado de capitais nos EUA. A Petrobras já tinha sido forçada pela PwC para contratar duas empresas independentes — a brasileira Trench, Rossi e Watanabe Advogados e a americana Gibson, Dunn & Crutcher LLP – para apurar as denúncias da colaboração premiada de Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef e cia limitada da Lava Jato.

      Um grande investidor da Petrobras tem uma interpretação para o “cuidado” da PWC – que já tinha aprovado balanços anteriores, sem o mesmo rigor de agora: “Eu já suspeitava que a PWC estava querendo era mesmo sair da Petrobras quanto pediu o afastamento de Sergio Machado. Na verdade, não querem pagar multa para a SEC onde se tem certeza que tem fraude. Onde já se viu trocar Diretor porque o auditor pediu? Nunca vi. Acontece que a Petrobras acabou afastando mesmo esse Diretor. Agora a PWC teve que admitir que na realidade estava querendo ser trocada para não assinar o balanço!”

      A Presidenta Dilma Rousseff está pt da vida e concretamente apavorada com o risco de ser pessoalmente processada nos EUA. Sua amiga Graça Foster, presidente da Petrobras, certamente está completamente sem graça alguma porque a estatal de economia mista foi forçada a comunicar oficialmente que “não arquivará junto à Comissão de Valores Mobiliários – CVM as demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2014 (ITR 3T14) com o relatório de revisão dos seus Auditores Externos, PricewaterhouseCoopers (PwC), no prazo previsto na Instrução CVM 480/09”.

      A empresa pagará apenas a merreca de R$ 500 como multa diária no atraso da publicação do balanço. O prazo máximo para divulgar o dado trimestral é de 45 dias após o encerramento do trimestre. No entanto, o prejuízo político do problema tem um custo impagável para o governo atolado no Petrolão. O Conselho de Administração da Petrobras promove hoje uma reunião tensa para nada resolver. Pelo menos os conselheiros recebem seus jetons para comprar uns calmantes… “

      1. Isso também…

        Deu no GGN:

        quarta-feira, 12 de novembro de 2014

         

        PETROBRAS JÁ ESTÁ SOB A SOBERANIA DOS EUA, GRAÇAS AO PSDB/FHC

         

        CRIME DE LESA-PÁTRIA ! O PSDB/FHC JÁ COLOCOU A PETROBRAS SOB A SOBERANIA DOS EUA !

        A Petrobras sob soberania dos Estados Unidos 

        Por JOSÉ CARLOS DE ASSIS, doutor pela UFRJ

        “Somos um país que se contenta com aparências. Quando o Governo Fernando Henrique/PSDB decidiu colocar a Petrobrás sob a ordem jurídica americana, nos anos 90, não nos demos conta de que era irrelevante mudar o nome de Petrobrás para Petrobrax, ou para Petrobras sem o acento no a, como acabou prevalecendo. O que muitos não perceberam é que, por trás da troca de nomes para “facilitar” a internacionalização da empresa via lançamento de ações na Bolsa de Nova Iorque, havia a inevitável consequência de mudança de soberania sob a qual a empresa passaria a atuar.


        Deboche impune do Brasil

        Não me atrevo a dizer que havia um propósito [tucano] deliberado de colocar a Petrobras, a maior empresa da América Latina, sob a ordem jurídica norte-americana. Havia, sim, o propósito econômico de internacionalizar a empresa. A questão jurídica seria mera consequência, aparentemente sem maiores problemas na visão dos economistas neoliberais da época. Dado que nos anos 90 se tinha como consumado o processo de globalização sob a doutrina neoliberal, os ideólogos econômicos do Governo FHC/PSDB acharam natural aproveitar a onda da internacionalização sem medir as consequências jurídicas disso. Aliás, há muito se sabe nesse círculo que o que é bom para os EUA é bom para o Brasil!

        Agora essas consequências estão aí. A Petrobras, uma empresa de economia mista sob controle do Estado brasileiro, está sob investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos por conta do escândalo Paulo Roberto. Se os economistas que internacionalizaram a Petrobras acham que também isso é irrelevante, atentem-se para o que aconteceu com o pagamento pela Argentina dos credores de sua dívida externa renegociada. O acordo foi questionado porque os títulos haviam sido registrados em Nova Iorque. Os juízes norte-americanos se acham donos do mundo. Não há ordem superior à deles. Fazem o que querem, sem medir consequências sociais e econômicas, ou com relação à soberania.

        Se o Departamento de Justiça norte-americano identificar como irregularidades de mercado, reais ou inventadas, certos procedimentos da diretoria da Petrobras, poderá propor multas da ordem de bilhões de dólares, abalando a situação econômico-financeira da empresa. Para se ter uma ideia, Citigroup e Bank America se submeteram, cada um, a multas de 20 bilhões de dólares por conta de fraudes no mercado de títulos imobiliários no contexto da crise financeira. No caso da Petrobras, acionistas individuais que se sintam lesados também terão cobertura da SEC, a agência de regulação, para propor ações judiciais, entupindo a capacidade de resposta da empresa que terá de manter um batalhão de advogados em Nova Iorque.

        Nacionalistas, como eu, se sentirão ultrajados. Mas o que poderemos fazer diante de uma situação criada pelos economistas de FHC/PSDB quando tinham a liberdade de não fazer a internacionalização da empresa? De fato, as vantagens trazidas pela internacionalização da Petrobrás – venda na Bolsa de Nova Iorque de mais de 30% de suas ações – eram ínfimas em relação aos riscos incorridos. Note-se que a indústria automobilística americana [não é ingênua ou vendida, pois], tem ganhado bilhões aqui e nunca abriu seu capital para brasileiros [na nossa Bolsa de Valores]. Só quem acredita que a ordem jurídica do país hegemônico deve ser a ordem universal, sem contestação, pode encarar como normais, e suportáveis, as consequências jurídicas da internacionalização da Petrobrás.

        Se antes havia dúvida quanto aos riscos, a situação atual, que qualquer advogado razoável poderia prever, revela friamente que a internacionalização da Petrobras foi um crime de lesa-pátria. Não se diga que era imprevisível. Houve muitos protestos, interpretados na época como estatizantes e anacrônicos [“jurássicos”, como os classificava FHC]. O resultado agora é que a “causa” da Petrobras está nas mãos de uma Justiça discricionária, privatista, antissetor público, regulada pelo princípio do Direito consuetudinário, não do Direito positivo, e que se arvora, não raro, prerrogativas de extraterritorialidade. Uma Justiça desse tipo pode tentar quebrar a Petrobras em nome dos interesses do acionista minoritário americano, e da ideologia neoliberal anti-Estado.

        Objetivamente, temos como fato concreto, ainda a ser definitivamente apurado, fraudes bilionárias articuladas por um diretor bandido em favor de si mesmo e de alguns partidos políticos por ele mencionados, mas por enquanto sem provas. Consideremos que todas as acusações sejam verdadeiras. A Petrobrás é vítima, não autora do crime. Ela seria implicitamente conivente, como foi o caso do Bank of America e do Citigroup, se decidisse acobertá-lo com o pagamento de multa para se livrar do processo criminal. Não é o caso da Petrobras, que não fez nenhum movimento para acobertar do crime seu ex-diretor. Contudo, uma Justiça privatista pode torcer os fatos. Seria melhor não estar subordinado a ela. Para isso, talvez teremos que comprar as ações da internacionalização de volta ao custo de um valor substancial de nossas reservas internacionais”.

        FONTE: escrito por JOSÉ CARLOS DE ASSIS, economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB. Publicado no “Jornal GGN”  (https://jornalggn.com.br/noticia/a-petrobras-sob-soberania-dos-estados-unidos-por-j-carlos-de-assis). [Título, subtítulo, 2ª imagem e trechos entre colchetes acrescentados por este blog ‘democracia&política’]. 

         

      2. É meu amigo IV AVATAR, os

        É meu amigo IV AVATAR, os interesses dos EUA pelo Pré-Sal estão mais que expostos na insistência da PricewaterhouseCoopers de pedir mais tempo para analisar os relatórios das três comissões internas da Petrobras e pedindo o afastamento do diretor Sergio Machado. E a Globo se prestando a fazer o trabalho sujo contra a Petrobras e o País.    

  10. Isso não pode ocorrer
    Colocar
    Isso não pode ocorrer
    Colocar advogados dentro da Petrobras é uma aberração. Nós brasileiros não podemos permitir. Eles são abutres. O capitalismo mais selvagem. Isto não pode ocorrer.

  11. Rsrsrs, o balanço é publico
    Rsrsrs, o balanço é publico Animal!
    As informações geológicas, as imagens com vários gigas cada, é essa sua preocupação?

    Gezuisss

  12. É do Inter American Dialogue

    Esta advogada Grace é do Inter American Dialogue. Até um senador do PT de sobrenome Vianna do Acre  passou a fazer parte deste think tank dos EUA.  FHC é sócio fundador.

     

  13. Falando em guerra, a nova
    Falando em guerra, a nova modalidade parece ser mesmo a da justiça. Agora, no Uol, li que uma cidade americana entrou na justiça contra a Petrobrás (Providence/Rodhe Island). A corte é a de Nova Iorque, não sei se a mesma que entrou contra a Argentina.É no mínimo estranho essa ‘justiça’ vindo do país que impôs a globalização e seu sistema neoliberal ao mundo causando desemprego, desestabilização econômica, crises políticas, só para dizer o mínimo. Com uma ressalva, o risco é só dos países periféricos, para eles deve ter segurança total. Lembremos da crise de 2008, quem pagou ao mundo indenizações por perdas causadas pela leviandade do sistema bancário que envolveu os maiores bancos americanos e europeus? Qual foi a cidade brasileira que entrou na justiça contra o maior rombo causado por pura especulação financeira? Pelos trechos do artigo selecionado é possível ver a que absurdo chegamos. “Outros impactos advirão das medidas aprovadas nesse 2 de agosto de 2011: a demanda norte-americana por produtos de outros países deverá ser fortemente abalada pelas medidas recessivas que estão sendo adotadas para reduzir gastos e fazer sobrar mais recursos para o pagamento da dívida. Além de afetar, em cascata, o comércio de diversos países, tais medidas recessivas provocarão o agravamento da própria crise, inibindo investimentos reais, produtividade e geração de empregos. Por isso outro impacto deverá ser o aumento da pressão para a colocação de produtos norte-americanos em todos os mercados, afetando indústrias locais.   Segundo Michel Chossudovsky, para financiar o salvamento dos bancos o governo dos EUA recorreu a empréstimos junto a esses mesmos bancos. Assim, como num passe de mágica, os bancos falidos foram salvos e ainda transformados em credores do Estado! Por isso, o autor defende a ANULAÇÃO destas dívidas, o retorno dos recursos ao Tesouro dos EUA, e o confisco dos bens dos especuladores, proposta bem distinta da recentemente aprovada no parlamento norte-americano.   A atual crise expôs a dominância do setor financeiro e impõe a necessidade de revisão desse modelo de desenvolvimento e de acumulação capitalista que privilegia o setor bancário. Especialmente nos Estados Unidos, o privilégio de impressão de moeda e emissão de títulos da dívida para financiar investimentos, mas também especulação e guerras, se esgotou. – See more at: http://cspconlutas.org.br/2011/08/a-crise-da-divida-dos-eua-por-maria-lucia-fattorelli/#sthash.cXtFafEp.dpuf“. E mais:”…Devido à aceitação mundial do dólar em transações comerciais e financeiras, diversos países aplicam suas reservas internacionais em títulos da dívida dos EUA. O Brasil é um destes países, tendo acumulado mais de 200 bilhões de dólares em títulos do Tesouro estadunidense nos últimos 6 anos, embora tal aplicação não renda quase nada ao país. O mais grave é que a compra dessas reservas internacionais (que não rendem quase nada) foi feita mediante a emissão de títulos da dívida interna brasileira que pagam os juros mais elevados do mundo. Essa diferença de rendimentos agravada pela forte desvalorização do dólar frente ao real resultou em mega prejuízo ao Banco Central do Brasil, da ordem de R$ 147 bilhões em 2009 e R$ 50 bilhões em 2010, que é arcado pelo Tesouro Nacional, isto é, por toda a sociedade. O endividamento brasileiro já atinge quase R$ 3 trilhões e em 2010 consumiu 44,93% dos recursos do orçamento da União, sacrificando os investimentos em saúde, educação e todas as demais áreas. Desta forma, o povo brasileiro também já está pagando, há algum tempo, a conta da crise da dívida norte-americana. – See more at: http://cspconlutas.org.br/2011/08/a-crise-da-divida-dos-eua-por-maria-lucia-fattorelli/#sthash.cXtFafEp.dpufOutros impactos advirão das medidas aprovadas nesse 2 de agosto de 2011: a demanda norte-americana por produtos de outros países deverá ser fortemente abalada pelas medidas recessivas que estão sendo adotadas para reduzir gastos e fazer sobrar mais recursos para o pagamento da dívida. Além de afetar, em cascata, o comércio de diversos países, tais medidas recessivas provocarão o agravamento da própria crise, inibindo investimentos reais, produtividade e geração de empregos. Por isso outro impacto deverá ser o aumento da pressão para a colocação de produtos norte-americanos em todos os mercados, afetando indústrias locais.   Segundo Michel Chossudovsky, para financiar o salvamento dos bancos o governo dos EUA recorreu a empréstimos junto a esses mesmos bancos. Assim, como num passe de mágica, os bancos falidos foram salvos e ainda transformados em credores do Estado! Por isso, o autor defende a ANULAÇÃO destas dívidas, o retorno dos recursos ao Tesouro dos EUA, e o confisco dos bens dos especuladores, proposta bem distinta da recentemente aprovada no parlamento norte-americano.   A atual crise expôs a dominância do setor financeiro e impõe a necessidade de revisão desse modelo de desenvolvimento e de acumulação capitalista que privilegia o setor bancário. Especialmente nos Estados Unidos, o privilégio de impressão de moeda e emissão de títulos da dívida para financiar investimentos, mas também especulação e guerras, se esgotou. – See more at: http://cspconlutas.org.br/2011/08/a-crise-da-divida-dos-eua-por-maria-lucia-fattorelli/#sthash.cXtFafEp.dpuf“. 

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