Balé? Esgrima? “Grande espada” de Janot revelou-se apenas um canivete diminuto. E com “perda de fio” precoce!
Por Romulus
Aviso:
– Post sujeito a interpretações subjetivas… variadas. Eufemismos? Metáforas de gosto duvidoso? Frases de duplo (triplo? quádruplo?…) sentido?
– Algumas poderiam ser erroneamente interpretadas como eróticas. Mas garanto: mesmo assim não dariam nenhum tesão.
– Recomendada prudência aos responsáveis por menores, com seu menor discernimento interpretativo. Não os corrompamos precocemente! Já há corrupção demais entre os crescidinhos…
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Já leram o último volume do “Xadrez” do Nassif?
(Xadrez do balé da dança dos lobos de Janot e Gilmar para livrar Serra)
Concordo com tudo na avaliação.
Mas há algo que não bate em relação a avaliações passadas (no hoje “muito longínquo” março ou abril de 2016?).
Temos todos que tirar a limpo o enigma… desvendar a esfinge:
(i) Ou Janot é um enxadrista de primeira e sabia que tinha bala na agulha para derrubar apenas uma “pata manca” e nada mais.
Nesse caso, Janot seria um homem falso e de moral e ética duvidosos.
Atenção!
Sem moralismos aqui: amoral, aético e calculista. Ou seja, um animal político puro.
(ii) Ou Janot se acha muito mais do que de fato é – embora seja então um homem sincero e bem intencionado.
Bom coração…
Seria um prêmio de consolação pelo déficit?
Sim, porque, como relatou o Nassif em diversas oportunidades, pessoas que conviveram em proximidade com Janot durante a sua ascensão garantiam que era alguém “bem intencionado”, “com altos valores republicanos”, “identificado com pautas progressistas e de emancipação dos desfavorecidos”, “que se compadecia dos dramas humanos causados pela farsa do julgamento da AP 470 no STF”.
Esse perfil não se encaixa à figura do item (i), mas apenas à do item (ii) acima, não é mesmo?
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Mas…
Pensando melhor…
Talvez se encaixe sim com a figura do item (i).
O Janot “republicano, progressista, bem intencionado, humano e solidário” poderia ser apenas uma persona pública empalmada pelo animal político, aético e amoral, para possibilitar a sua subida diante dos ventos de cidadania que sopraram na primeira década dos anos 2000 e final dos 90.
Parafraseando o “quem não foi comunista aos 18 anos não tem coração; quem permanece aos 30 não tem cabeça”, digo que:
– Quem não votou em Lula em 2002 não tem coração. E quem – com pretensões políticas dentro da Administração Pública – tampouco votou é que não tem cabeça!
Lula era a encarnação do Zeitgeist: o espírito daquele tempo. Encarnava – na própria biografia – o conjunto de ideias cidadãs e emancipatórias que eram “a moda” então.
“Meritocracia” (meia boca e viciada)?!
Quem falava disso então?
Quem vinha com aquela história de “dar vara de pescar e não peixe” tomava logo um passa fora depois daquele desastroso segundo governo FHC.
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Mas chega da viagem ao passado e àquela era de otimismo e mentalidade progressista. Arriscamos ficar saudosistas em excesso vendo o Brasil de hoje.
Foquemos, pois, no presente:
– Janot é um débil de bom coração?
– Ou um gênio sem alma?
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Aurea mediocritas
Ou será que a verdade fica no meio?
Outras combinações possíveis: gênio de bom coração, débil sem alma, algo no meio dos dois, o oposto ao contrário, o inverso do inverso, … ?
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Quer seja uma coisa ou outra, possibilitou que outros “atingissem o clímax sexual por meio de membro alheio”, paráfrase eufemística de dito popular…
Sim, porque foi com a espada de Janot que Cunha, Temer, Serra e cia. vararam o governo anterior, o Estado de Direito e a democracia – numa orgia despudorada.
Ou melhor, num estupro sistemático, “de guerra”, tipificado inclusive como crime contra a humanidade.
Agora a espada de Janot – que se revelou na verdade um pequenino canivete, com “perda de fio” precoce inclusive – está de volta à bainha. Para nunca mais…
Coisa da idade ou do stress?
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Enquanto a adaga dorme, o estupro de guerra segue sem oposição:
Rapto das Sabinas: outro estupro sistemático, de guerra.
Duvidam?
Pois vejam por si mesmos:
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Atenção: golpe no Pré-sal e na Petrobras avança
Por Romulus
Post “6 em 1”:
– Deputado federal Wadih Damous alerta: “enquanto Dilma está sendo julgada pelo Senado, José Serra está no Itamaraty recebendo poderosos da Shell. (…) a venda o Pré-sal brasileiro é ponto central do golpe de Estado em curso em nosso país”.
– Desnudando as estratégias dos golpistas: aspecto financeiro-fiscal e econômico estratégico explicados com clareza. Petrobras não ser operadora enfraquece a empresa hoje e amanhã. Abre espaço ainda para estrangeiros superfaturarem a rodo – sem o olho do dono em cima – dilapidando a parte do petróleo que cabe à União pela partilha.
– Eles dizem: “Pré-sal precisa de investimento estrangeiro!”. Ora, como a Petrobras, empresa cuja emissão de títulos tem mais procura do que aquilo que oferta, “está sufocada”? Caso a vontade não fosse dilapidar o patrimônio brasileiro, bastaria, como no passado, lançar mão de uma operação de cessão onerosa.
– E não é tudo! A técnica para lesar o patrimônio do Brasil na ida e na volta: venda dos ativos do Estado em operações de leveraged buyout (aquisição alavancada).
– Uma advertência aos abutres: o Direito não protege quem age de má-fé, sem diligência ou o enriquecimento sem causa. Desde a Roma antiga ninguém é premiado pela própria torpeza!
– E o que os partidos de esquerda (PT, PCdoB, Rede, PSOL, PDT e PSB) podem fazer a respeito?
– Bem… vem aí o 7 de setembro, não é mesmo?
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