Jornal GGN – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deixou claro seu objetivo com a rodada de negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT): dizimar a representação dos trabalhadores do Sistema BNDES (suas Associações de Funcionários) e enfraquecer a presença das entidades sindicais.
Em nota assinada pela CONTRAF (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), pelo Sindicato dos Bancários do Rio e Associações dos Funcionários do BNDES, as exigências da administração foram apresentadas após a fundamentação das cláusulas presentes em três blocos da Pauta de Reivindicações (na verdade, o ACT de 2018) – feita pela representação dos empregados a pedido da direção do Banco.
A administração do BNDES quer retirar das Associações de Funcionários o direito de reunir os empregados nas dependências da empresa, além de restringir o livre acesso das entidades sindicais às empresas, acessando os prédios após “prévia e expressa autorização”, além de vedar a liberação de empregados para as diretorias das Associações; e retirar do Acordo Coletivo de Trabalho as cláusulas referentes à atuação do delegado sindical e dirigente classista, do uso dos auditórios e do direito à informação.
Além disso, o Banco não quer mais efetuar o desconto das mensalidades para as Associações de Funcionários (AFBNDES, AFFINAME e AFBNDESPAR) e para a APA; retirar o plano de assistência e saúde e o estatuto previdenciário; vedar a participação das associações de funcionários nas negociações e impor a vigência de um ano para a ACT.
As entidades afirmam que nunca se viu tanto retrocesso dentro da estrutura bancária, e que a mobilização em torno da defesa dos direitos dos trabalhadores continua.
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