Jornal GGN – A convulsão social tão temida pelo presidente Jair Bolsonaro deve começar tão logo o povo brasileiro perder o medo de ir às ruas por causa da pandemia de coronavírus. Essa é a avaliação do economista servo-americano Branko Milanović.
Em entrevista à BBC, ele disse que a conflagração que os Estados Unidos assistem graças ao levante do movimento negro é um presságio do que pode ocorrer em outros Países que não estão sabendo lidar com suas crises políticas, econômicas e sociais, como o Brasil.
“(…) agora nos EUA, acho que é a ponta do iceberg. Vai haver, como dizer, desordem social e comoção social em muitos países quando a pandemia se tornar menos importante.”
“Porque quando a pandemia está muito forte as pessoas ficam com medo, podem não sair e lutar. Mas depois disso, e você vê isso no Chile e tenho certeza de que verão isso no Brasil, veremos nos Estados Unidos e em alguns outros países. Esse é um outro perigo da pandemia.”
O economista avaliou que o Brasil vive uma profunda desigualdade social, estrutura e histórica, que não vai mudar passada a pandemia, muito menos com um governo que não trabalha para combatê-la ativamente.
“E eu simplesmente não vejo isso desaparecendo quando a pandemia terminar. Favelas não vão desaparecer, trabalhadores informais não vão desaparecer, a discriminação não vai desaparecer. É por isso que eu acho que haverá convulsão social e protestos, mas eu simplesmente não vejo as forças políticas lidando com isso.”
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Caso a população brasileira e/ou norte-americana tome as ruas em reação ao desmantelamento do Brasil e dos EUA pelas milícias encasteladas no Palácio do Planalto e na Casa Branca, os Governos dos referidos países usarão suas forças armadas contra seus próprios súditos, pois, como diria George Orwell, ‘a guerra é travada pelos grupos dominantes contra seus próprios súditos, e o seu objetivo não é conquistar territórios nem impedir que outros o façam, porém manter intacta a estrutura da sociedade’.
Ir às ruas é importante, mas todo CUIDADO será pouco!
A infiltração para desmoralizar é certa e precisa ser controlada.
Quebra-quebra, confronto com as forças de repressão, conflitos e quem sabe, mortos e feridos são “moleza” para quem não se importa em mentir, manipular, fingir, agredir.
O outro “lado” é treinado, se diz armado (®Sara Winter) e patrocinado.
Afinal tem muitos “caçadores”, “colecionadores” e “esportivos”…
Todos fanáticos alucinados.
Se for identificado algum infiltrado nas manifestações anti-fascitas, bota colírio de pimenta nos olhos dele. É pedagógico.