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Lourdes Nassif
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  1. Email forjado deveria agravar pena de Mônica Moura e João Santan

    Brasil 247

     

    Deputado Chico Vigilante

     

    Email forjado deveria agravar pena de Mônica Moura e João Santana

     

     

    15 de Maio de 2017

     

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    Estarrecida, a Nação toma conhecimento de que a absurda história alegada por Mônica Moura da criação de uma conta secreta de e-mail para comunicação com a presidenta Dilma Rousseff é falsa.

    Um estagiário do escritório de advocacia Delivar de Matos e Castor Advogados e Associados registrou em cartório, em 13 de julho de 2016, uma imagem da mensagem de e-mail desta conta como prova da existência da conta. Neste dia, a publicitária estava presa.

    Essa história, por si só, é risível. A mensagem contida na pasta ‘Rascunho’ e registrada no cartório, tem data de criação em 22 de fevereiro. No mesmo dia, 22 de fevereiro de 2016, a Lava Jato deflagrou a Operação Acarajé com ordem de prender João Santana. Como o casal estava fora do país, só se apresentou à justiça brasileira em 23 de fevereiro de 2016.

    Ou seja, a mensagem eletrônica registrada em cartório foi criada um dia antes da prisão do casal de publicitários, em uma improvável coincidência. Forjaram uma farsa envolvendo a criação de uma conta de e-mail que nunca foi acessado pela presidenta Dilma. Também é uma baita coincidência o fato de que, desde abril deste ano, o mesmo escritório Delivar de Matos e Castor Advogados Associados faz a defesa de João Santana.

    Isso é de estarrecer a Nação. A sociedade brasileira começa a ter uma visão clara do submundo pelo qual se movimentam estas pessoas que estão a aniquilar a democracia e a República Brasileira.

    Tudo isso, à base de farsa, de chantagem e de mentiras com o objetivo claro de tentarem atingir a honra e a dignidade de Dilma Rousseff e de Luiz Inácio Lula da Silva.

    Acredito que a Nação está tendo clareza exata do que está em disputa no Brasil e o papel que essas pessoas desempenham. Em nenhum lugar do mundo, essa delação faria sentido e seria anulada de imediato.

    Por fim, seria razoável que a criação deste factoide, como forma de aliviar a pena de Mônica Moura e de João Santana, ao contrário do planejado, servisse como agravante e implicasse no aumento do tempo de condenação do casal pela Justiça.

    http://www.brasil247.com/pt/colunistas/chicovigilante/295659/Email-forjado-deveria-agravar-pena-de-M%C3%B4nica-Moura-e-Jo%C3%A3o-Santana.htm

  2. Documento Word, como o usado contra Dilma, é manipulável por pro

    Brasil 247

     

    Documento Word, como o usado contra Dilma, é manipulável por programa gratuito

     

    “Mônica disse à Lava Jato que só salvou uma única mensagem que teria sido escrita por Dilma, mas em formato Word, após deletar o rascunho do Gmail. Na papelada da delação, consta que esse arquivo foi criado em 19/02/2016, às 19p0”, destaca reportagem do Jornal GGN; “Apesar de ter sido aceito como evidência contra Dilma, qualquer documento de Word é manipulável”, lembra o site

    15 de Maio de 2017 às 21:47

    Jornal GGN – A ata do registro em cartório de uma conta de Gmail que é atribuída à Dilma Rousseff pela delatora Mônica Moura, esposa do marqueteiro João Santana, circula nas redes sociais nos últimos dias com inúmeros questionamentos sobre sua veracidade. Mas não é a única prova que, a princípio, é considerada frágil e está anexada à delação.

    Mônica disse à Lava Jato que só salvou uma única mensagem que teria sido escrita por Dilma, mas em formato Word, após deletar o rascunho do Gmail. Na papelada da delação, consta que esse arquivo foi criado em 19/02/2016, às 19p0.

    Nessa mensagem, Dilma teria supostamente escrito: “O seu grande amigo está muito doente. Os médicos consideram que o risco é máximo. E o pior é que a esposa dele, que sempre tratou dele, também está doente. Com risco igual. Os médicos acompanham dia e noite.” Mônica encarou como um aviso de que a Lava Jato iria prender o casal.

    Esse “.doc” foi registrado em um cartório de São Paulo, em 20/05/2016. 

    Apesar de ter sido aceito como evidência contra Dilma, qualquer documento de Word é manipulável.

    O GGN fez um teste após o download do programa New File Time. Em poucos minutos, um arquivo dessa natureza, criado na tarde desta segunda (15), foi manipulado para fazer parecer que foi criado em 19/02/2016, às 10h05. Também é possível alterar a data em que o arquivo foi acessado pela última vez ou modificado. O tutorial, com poucos passos, está disponível aqui.

    Para alterar um documento Word no New File Time, basta arrastar ou importar o arquivo para dentro do programa, selecionar “be older” ou “be younger”, a depender da data que o documento vai passar a ter. Depois de ajustar as configurações de “data de criação”, “modificação” e “último acesso”, é só clicar em “set-time” que a mudança é feita automaticamente 

    TELEFONEMA?

    Há mais dúvidas sobre o depoimento de Mônica Moura sobre Dilma.

    No vídeo em que a delatora detalha a suposta obstrução de Justiça por parte de Dilma, uma da então presidente para o escritório de João Santana, na República Dominicana, na noite anterior à Operação Acarajé, é mencionada. O GGN apurou que essa ligação não está registrada na papelada da delação homologada pelo Supremo Tribunal Federal.

    Outra informação que consta na delação avalizada pelo STF é a informação correta do dia e hora em que Mônica acionou, por mensagem de telefone, o ex-assessor presidencial, Anderson Dornelles.

    No enredo contado por Mônica no vídeo, Dilma escreveu a mensagem no dia 19, o casal entrou em pânico com a notícia e tentou contato com Dorneles entre 20 e 21 de fevereiro de 2016. Na noite do dia 21, Dilma teria ligado para um telefone na República Dominicana e avisado do mandado de prisão. E no dia 22, Mônica deixou um rascunho no Gmail avisando que o casal embarcaria para o Brasil – foi preso no dia 23 de fevereiro – e não gostaria de ver “espetáculo”.

    Ao contrário do que diz no vídeo, Mônica não enviou mensagem para a esposa de Anderson entre os dias 20 e 21, numa tentativa de falar com Dilma. A prova anexada à delação mostra que, na verdade, as mensagens disparadas por Mônica ocorreram na manhã do dia 22 de fevereiro, por volta das 11h, quando a empresária já sabia que seria presa na Operação Acarajé.

    http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/295685/Documento-Word-como-o-usado-contra-Dilma-%C3%A9-manipul%C3%A1vel-por-programa-gratuito.htm

  3. Versão de Mônica não bate nem com a do marido

    Brasil 247

    Versão de Mônica não bate nem com a do marido

     

    Vídeo preparado pelo internauta Paulo de Andrade comprova a fragilidade do depoimento de Mônica Moura, que disse em sua delação premiada que seu marido, o publicitário João Santana, foi alertado diretamente pela presidente deposta Dilma Rousseff sobre a iminente prisão do casal pela Lava Jato; o problema é que João Santana, em sua delação, contradiz o depoimento de Mônica; “Nunca veio um alerta seja de quem fosse, de alguém do governo, dizendo ‘olha, saiu o decreto’. Nós soubemos pela notícia”, disse Santana; assista aos trechos dos dois depoimentos

    15 de Maio de 2017 às 20:49

    247 – Um vídeo preparado pelo internauta Paulo de Andrade comprova a fragilidade do depoimento de Mônica Moura, que disse em sua delação premiada que seu marido, o publicitário João Santana, foi alertado diretamente pela presidente deposta Dilma Rousseff sobre a iminente prisão do casal pela Lava Jato.

    Em sua versão sobre os fatos, Mônica Moura diz que a própria Dilma telefonou para avisar João Santana da prisão. E que quem a avisou foi o então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. “Fomos avisados que foi visto um mandado de prisão assinado em cima da mesa de alguém na Polícia Federal”, diz ela.

    O problema é que João Santana, em sua delação, contradiz o depoimento de Mônica. “Nunca veio um alerta seja de quem fosse, de alguém do governo, dizendo ‘olha, saiu o decreto’. Nós soubemos pela notícia”, relata Santana, em referência à imprensa.

    Assista acima aos dois trechos.

    http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/295657/Vers%C3%A3o-de-M%C3%B4nica-n%C3%A3o-bate-nem-com-a-do-marido.htm

  4. “Prova” contra Dilma passou por escritório onde atua irmão de pr

    Brasil 247

    “Prova” contra Dilma passou por escritório onde atua irmão de procurador da Lava Jato

     

    Quem foi ao cartório, representando Mônica Moura, para registrar o e-mail que a publicitária disse ter trocado com Dilma foi Felipe Pedrotti Cadori, estagiário do escritório Delivar de Mattos Advogados Associados, cujo sócio é o advogado Rodrigo Castor de Mattos, irmão do procurador da Lava Jato Diogo Castor de Mattos; “Esse não é primeiro caso de parentes de membros da Lava Jato que atuam na operação junto a delatores”, destaca reportagem do Jornal GGN

    15 de Maio de 2017 às 21:16

    Jornal GGN – A divulgação de um documento usado como prova da delação de Mônica Moura contra Dilma Rousseff acabou se transformando em um verdadeiro tiro no pé da Lava Jato, ao desnudar mais um episódio sobre as relações polêmicas entre “parentes de procuradores e magistrados” e a operação.

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    O documento é uma ata notarial lavrada em 13/07/2016, a pedido da defesa de Mônica, e entregue ao Ministério Público Federal para embasar o que foi delatado após a empresária ser presa, em fevereiro de 2016. Menos de 15 dias após esse registro em cartório, Mônica e João Santana foram soltos por determinação de Sergio Moro.  

    Na ata, consta que quem foi ao cartório, representando Mônica Moura, foi o “universitário” Felipe Pedrotti Cadori. Ele excluiu a informação de sua página pessoal no Facebook recentemente, mas a Revista Fórum conseguiu capturar imagem [acima] que atesta que o estudante de Direito da PUCPR é estagiário do escritório Delivar de Mattos Advogados Associados.

    Um dos sócios do escritório é o advogado Rodrigo Castor de Mattos, irmão do procurador da Lava Jato Diogo Castor de Mattos. O parentesco foi revelado pelo Painel da Folha, no último sábado (13), quando o jornal noticiou que Rodrigo é o mais novo defensor de João Santana perante Sergio Moro.

    Questionado, o Ministério Público Federal respondeu não haver problemas porque além de Diogo não ter atuado na delação dos marqueteiros, o escritório do irmão do procurador só entrou com pedido para ser o representante legal do casal no dia 17 de abril de 2017. A delação foi concluída mais de 30 dias antes, em 8 de março de 2017.

    Mas o elo entre o estagiário do escritório de Rodrigo Castor de Mattos e a equipe que negociou a delação de Mônica Moura e João Santana [oficialmente formada pelo escritório de Alessi Brandão e o advogado Juliano Campelo Prestes] prova o contrário: que o escritório do irmão do procurador atua desde 2016, ainda que de maneira informal.

    Esse não é primeiro caso de parentes de membros da Lava Jato que atuam na operação junto a delatores. O GGN já mostrou que a família do criminalista Marlun Arns, contratado até por Eduardo Cunha, tem relações com a esposa do juiz Sergio Moro.

    http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/295679/%E2%80%9CProva%E2%80%9D-contra-Dilma-passou-por-escrit%C3%B3rio-onde-atua-irm%C3%A3o-de-procurador-da-Lava-Jato.htm

  5. Para tirar de aposentado, Temer dá bilhões a ruralistas e politi

    Tijolaço

    Para tirar de aposentado, Temer dá bilhões a ruralistas e politicos

     

    aposentbem passado

    A reportagem, com um resumo dos financiamentos, perdões de dívidas e liberação de verbas que o governo Michel Temer está fazendo para tentar aprovar a reforma previdenciária na Câmara, do competente Tales Faria, editor do Poder360, é espantosa.

    Vá somando, não perca a conta: amanhã, Temer acerta com os prefeitos um “refis das prefeituras”, para que elas regularizem em condições favorecidíssimas, suas dívidas previdenciárias. Diz Tales que isso custará R$ 100 bilhões em perdas para o INSS.

    Antes, Temer se reúne com deputados ruralistas para tratar da anistia às contribuições devidas, por decisão judicial, relativas ao Funrural. O “cano” é de R$ 10 bi.

    Há outras “bondade e a reportagem lembra que “tem também a renegociação da dívida dos Estados com o BNDES e o megarrefis, em tramitação no Congresso. Somam R$ 48 bilhões. Elevam para R$ 164 bilhões o que se pode chegar com a 1ª leva de concessões para aprovação das reformas. É de R$ 170 bilhões o déficit previdenciário anual no setor privado”.

    Mas, se ficam “elas por elas”, porque o esforço desesperado?

    Porque a reforma é um atentado geracional, que produzirá efeitos sobre milhões de trabalhadores ao longo de décadas, transferindo para o “mercado” uma montanha de recursos que, hoje, são distribuídos pela população mais pobre.

    http://www.tijolaco.com.br/blog/para-tirar-de-aposentado-temer-da-bilhoes-ruralistas-e-politicos/

  6.  
    Para fabricar um factóide

     

    Para fabricar um factóide novo para a mídia amiga, “moro” tortura Lula arguindo insistentemente sobre Marisa. Minuto por minuto a tortura ao final da matéria

    http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2017/05/a-falsa-narrativa-de-que-lula-culpou-dona-marisa/

    A falsa narrativa de que Lula culpou dona Marisa

    Blog da Milly – Eu poderia ter aproveitado meu sábado para ler Irmãos Karamazov de cabo a rabo, assistir O Leopardo e Doutor Jivago na sequência, ou quem sabe ficar vendo vídeos das vitórias e dos gols do Corinthians ao longo dos anos, mas o que fiz foi rever o depoimento de Lula a Sergio Moro.

    O que me moveu a executar tarefa tão estúpida não foi apenas a falta do que fazer em um sábado, mas o tsunami de emoções que me invadiu depois que vi a capa da Veja e a propaganda de dia das mães das lojas Marisa, que cruzam fronteiras morais que jamais deveriam ser cruzadas em um mundo minimamente decente e humanizado.

    Não conheço Lula, nunca o vi na vida e nunca votei nele, mas se tem uma coisa que me tira de eixo, além das derrotas do Corinthians, são injustiças e preconceitos. E, na mesma escala, o uso indevido da imagem de alguém que não está mais aqui.

    Se Lula é culpado de alguma coisa não posso dizer. Não posso dizer nem se minha mãe é culpada de alguma coisa, mas o que posso dizer é que se um dia minha mãe for suspeita de crimes eu gostaria que ela tivesse direito a um julgamento justo, que fosse justamente divulgado pela imprensa, e que, se condenada, fosse condenada a partir de provas e não de desejos e de crenças.

    Desde que o depoimento de Lula a Moro terminou o que temos visto é a imprensa repercutir a ideia de que Lula culpou dona Marisa, que morreu em fevereiro desse ano.

    Nesse caso Lula teria transferido a culpa, fica implícito, a alguém que não está mais aqui para se defender, o que seria, naturalmente, covarde, baixo, vulgar e pequeno da parte dele.

    Acontece que isso não é absolutamente verdadeiro, mas para saber disso é preciso ser alguém sem vida social como eu, e ter paciência para assistir 4 horas e meia de depoimento no Youtube.

    E eu fui rever esse depoimento apenas para provar que a narrativa que a grande mídia está construindo a respeito da covardia de Lula é falsa – a despeito de Lula ser ou não culpado de alguma coisa – triplex, sítio, pedalinho etc e tal.

    O que vem ao caso aqui não é a culpa ou a falta de culpa dele, mas a construção de uma história inventada para confundir a opinião pública a respeito do que aconteceu no aguardado depoimento de Lula a Moro.

    Então vamos lá, num alucinado minuto a minuto do que Lula disse a Moro a respeito de dona Marisa, e deixando de lado toda a bizarrice que foi o depoimento:

    10’54”: : Moro cita dona Marisa a respeito da compra de apartamento no Guarujá. O advogado de Lula corrige o juiz e diz que o documento não fala em compra de um apartamento, mas em compra de uma cota. Lula então responde citando a mulher, já que a pergunta era sobre ela. Moro quer saber como dona Marisa comprou a cota, e Lula responde.

    13’09”: Moro cita dona Marisa outra vez e mostra documento com assinatura dela. O juiz explica que o documento foi rasurado, mas não sabe por quem.

    14’25”: Moro cita dona Marisa outra vez: “: A sua esposa nunca mencionou [a intenção de adquirir um Triplex e não uma unidade simples]?”:

    17’30”: Moro volta a citar dona Marisa.

    18’25”: Moro cita outra vez dona Marisa perguntando por que Lula e ela não celebraram a compra do apartamento como os demais cooperados da Bancop, e por que tampouco solicitaram de volta o dinheiro já dado. Lula responde citando a mulher.

    19’08”: Moro cita dona Marisa dizendo que o termo de adesão está assinado por ela.

    19’54”: Moro cita outra vez dona Marisa.

    20’35”: Moro volta a citar dona Marisa, outra vez sem que Lula tivesse falado nela.

    21’43”: Pela primeira vez no depoimento Lula cita a mulher sem ser perguntado. Diz que soube durante os depoimentos dos depoentes que em 2012 dona Marisa tinha autorizado que a OAS vendesse o apartamento.

    23’12”: Moro pergunta se Lula tinha visto o apartamento do Guarujá. Lula diz que foi uma vez em 2014. Moro pergunta com quem, Lula diz que com dona Marisa e com Leo Pinheiro.

    24’08”: Moro cita dona Marisa: “: O senhor ou sua esposa solicitou uma reforma?”: Lula diz que não.

    24’25”: Moro cita dona Marisa querendo saber se ela, ou Lula ou algum familiar tinha ido outras vezes visitar o imóvel. Lula diz que achava que dona Marisa tinha ido mais uma vez. Diz que sabe disso porque Fabio, o filho, contou.

    25’02”: Moro quer saber o motivo da visita.

    25’33”: Moro cita dona Marisa, dizendo que essa visita teria sido em Agosto de 2014.

    25’50”: Moro pergunta se Lula ou dona Marisa orientou reformas no apartamento. Lula diz que não, mas que quando ele esteve no apartamento apontou muitos defeitos.

    26’50 Lula diz que dona Marisa não gostava de praia, respondendo a pergunta de Moro a respeito da decisão deles sobre ficar ou não com o apartamento. Lula explica que dona Marisa talvez tivesse interesse no apartamento como investimento.

    27’15”: Lula diz que não comunicou a OAS que não tinha interesse no imóvel porque dona Marisa estava em dúvida se o queria ou não.

    27’33”: Moro quer saber se depois da segunda visita dona Marisa resolveu ficar com o apartamento. Lula explica que só soube depois que dona Marisa tinha feito uma segunda visita ao imóvel.

    28’10”: Moro cita depoimento de Lula no primeiro inquérito (do da condução coercitiva) e fica claro que Lula dava as mesmas explicações a respeito do apartamento, inclusive com as citações a dona Marisa, estando ela viva na época.

    30’47”: Moro diz que Lula disse que decidiu não ficar com o apartamento depois da visita de dona Marisa. Lula explica que ele está falando as mesmas coisas em ambos os depoimentos (portanto, citando dona Marisa da mesma forma, quando ela era viva e agora)

    31’30”: Moro cita dona Marisa, querendo falar outra vez da segunda visita que ela fez ao apartamento. O advogado de Lula interrompe dizendo que Lula acabou de explicar exatamente isso. Lula volta a explicar e dessa vez diz: “: Lamentavelmente, ela [dona Marisa] não está mais viva para eu perguntar”:

    32’17”: Moro cita dona Marisa falando do primeiro depoimento de Lula, o da condução coercitiva, ocasião em que o delegado quis saber se dona Marisa esteve no apartamento para ver se cozinha e elevador tinha sido instalados. Moro então pergunta se dona Marisa contou a Lula sobre o estado do apartamento. Lula diz que não.

    34’25”: Lula, impaciente, cita dona Marisa, dizendo que vai repetir o que vem dizendo: “: O apartamento estava no nome da minha mulher , ela queria fazer negócio”: .

    34’36”: Moro quer saber se Lula sabe se dona Marisa comunicou formalmente a OAS que não queria mais o apartamento. Lula diz não saber.

    37’40”: Lula reclama da Lava Jato, dos métodos da operação, e Moro pede que Lula tenha paciência. Lula diz: “: É que perguntar coisas para mim de uma pessoa que já morreu é muito difícil”: . Moro, solidário, diz: “: Eu imagino”: .

    38’00”: Moro cita dona Marisa falando das visitas ao apartamento e ligando as reformas do Guarujá e de Atibaia. Lula explica que o sítio é um outro processo, o advogado de Lula pede que Moro se atenha ao processo do triplex.

    47’40”: Moro cita dona Marisa, supostamente mencionada como “: a dama”: em conversa entre executivos da OAS. Na conversa, “: a dama”: teria aprovado o projetos das reformas da cozinha do Guarujá e de Atibaia. Lula diz que não pode responder por mensagens trocadas entre terceiros.

    52’00”: Moro cita dona Marisa dizendo que os projetos das reformas das cozinhas do sítio e do Guarujá teriam sido submetidas a ela. Lula diz que não tomou conhecimento disso.

    1h06″: 30″: Moro cita dona Marisa.

    1p0’01”: Moro cita dona Marisa

    1p1’10”: Moro mostra documento com assinatura de dona Marisa feita em 2009 e pede explicação para as circunstâncias dessa assinatura. Lula analisa documento e diz ter a impressão que dona Marisa autorizou a venda do apartamento somente em 2012.

    1p4’04”: Lula diz: “: Senhor Moro, é muito difícil para mim toda a hora que o senhor cita minha mulher sem ela estar aqui para se defender”: . Moro diz que não está acusando dona Marisa, Lula diz que sabe, “: mas o senhor me pergunta se eu vi, se não vi… sabe? Uma das causas que ela morreu foi as pressões que sofreu então não quero mais discutir isso”:

    1p5’02”: Moro cita dona Marisa sobre pedido de restituição dos valores pagos até ali;

    1p7’50”: Moro cita nota do Instituto Lula que fala do ressarcimento do montante pago. Nota é de 2014, quando dona Marisa estava viva.

    1h 29′ 09″: Moro cita dona Marisa. Lula repete o que está dizendo desde o primeiro depoimento em relação a dona Marisa;

    3h01′: Lula cita Marisa dizendo que na época em que ela comprou a cota do apartamento o presidente da Bancop era João Vaccari Neto, em resposta à pergunta feita pelo representante do MP a respeito da relação entre Lula e Vaccari;

    3h01’50”: Representante do MP cita dona Marisa a respeito de nota divulgada pelo Instituto Lula sobre o apartamento no Guarujá, assunto que já havia sido tratado por Moro minutos antes. Lula responde usando o nome de dona Marisa, já que foi essa a pergunta;

    3h03’05”: Em nova resposta ao representante do MP, Lula diz que quem cuidava das coisas do apartamento era dona Marisa, e que por isso não tinha conhecimento de como a cota foi paga, e explica o que tem explicado há algum tempo: que foi dona Marisa que comprou a cota;

    3h08’55”: Lula explica ao representante do MP, respondendo pergunta sobre visita ao apartamento do Guarujá, que dona Marisa autorizou a cota do apartamento a ser vendida;

    3p2’04”: O representante do MP cita a visita que dona Marisa fez ao apartamento com o filho Fabio e quer saber de quem foi a iniciativa para essa visita. Lula diz que deve ter sido de dona Marisa, mas que ela não comentou com ele. Lula explica outra vez que a cota era de dona Marisa;

    3p2’27”: Lula volta a dizer que quem comprou a cota foi dona Marisa, repetindo o que disse no primeiro depoimento, quando ela estava viva.

    A partir daí, dona Marisa não é mais citada.

    Fica claro, portanto, que quem trouxe dona Marisa ao depoimento foram o juiz e o MP, que Lula usou o nome da ex-mulher em respostas, e que ele não disse nada diferente do que já havia dito no primeiro depoimento, quando dona Marisa ainda estava viva.

    A narrativa de que Lula culpou a ex-mulher diante de Moro é cínica e covarde, e usar uma mentira para criar capa de revista e campanha publicitária é moralmente indecente.

    Mas, mais do que isso, é apenas uma desesperada tentativa de alienar a opinião pública, sedenta por sentenças e, com isso, tentar fazer com que ela não enxergue a completa falta de provas para condenar Lula pelo triplex do Guarujá.

    Fica a impressão de que a tentativa de colar em Lula o selo de bandido não está sendo útil porque, primeiro, as provas para condená-lo são fracas e, enquanto isso, ele cresce nas pesquisas. O plano B parece ser tentar colar nele o selo de covarde e ver se, com o novo selo, Lula perde força política.

    É um jogo sórdido. É perseguição. É triste e nojento. Mas é o que estão nos oferecendo. O antídoto é perder tempo lendo e recorrendo à informações de qualidade e, com isso, tentar enxergar a verdade.

     

  7. Bate na cara e espanca até matar”, cantam PMs do Paraná

    Por Rogério Galindo, da Gazeta do POvo

    [video:https://www.facebook.com/Admiradores-Da-Pol%C3%ADcia-militar-Do-Paraná-571944212854041/videos%5D

    Um vídeo que corre a Internet mostra soldados da Rotam paranaense fazendo exercícios físicos enquanto cantam uma letra agressiva e violenta. Na música, os militares falam em “mirar na cabeça”, “bater na cara”, “arrancar a pele e esmagar os ossos”. E depois de um verso sobre jogar o corpo “na vala” falam em “rezar um Pai Nosso”.

    Publicado no Facebook pela página Admiradores da Polícia Militar do Paraná, o vídeo teria sido filmado na Academia do Guatupê, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Postado em março, o vídeo tem perto de 200 mil de visualizações e foi compartilhado quase duas mil vezes.

    A música é parte de um repertório conhecido como “Canções TFM”, abreviação que significa Treinamento Físico Militar. Muitas delas falam sobre atos violentos. A Polícia Militar do Paraná diz que esse tipo de canção está “caindo em desuso”.

    No trecho audível no vídeo, a letra diz o seguinte:

    “Eu miro na cabeça, atiro sem errar
    Se munição eu já não tiver, pancadaria vai rolar

    Bate na cara, espanca até matar
    Arranca a cabeça e explode ela no ar

    Arranca a pele e esmaga os seus ossos
    Joga ele na vala e reza um Pai Nosso.”

    Questionada pelo blog, a Polícia Militar do Paraná emitiu uma nota em que afirma que esse tipo de música não é proibido, mas afirma que a polícia paranaense se pauta por seu “dever constitucional”, o que inclui evitar a violência desnecessária. Veja a nota na íntegra:

    “Apesar de estarem caindo em desuso, estas canções são utilizadas pelas forças de segurança pública no Brasil e no mundo inteiro. Na PM do Paraná, apesar de não haver orientação proibitiva, alguns grupos as utilizam durante treinamento. No entanto, a PM destaca que estas canções não determinam a formação e nem a conduta de atuação dos policiais militares nas ruas diariamente. 

    A Polícia Militar, em sua missão constitucional, se pauta pela atuação de policiamento comunitário, em consonância com os Direitos Humanos e de absoluto respeito à dignidade da pessoa humana.”

     

    http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/pms-cantam-violencia/

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