Jornal GGN – O Brasil só está trás dos Estados Unidos em termos de famílias enlutadas por conta do coronavírus. E, se a América Latina é vista como o novo epicentro da pandemia, um aumento da contaminação está em andamento em diversos países, o que aumenta o temor de uma segunda onda de contágio.
Os últimos dados do consórcio de mídia junto às secretarias estaduais de Saúde apontam um total de 42.802 mortes por Covid-19 no Brasil, e o país já ultrapassou o total de 850 mil pessoas contaminadas pelo vírus.
“O sistema de saúde (do Brasil) não está completamente saturado, mas em algumas regiões há uma forte pressão sobre a ocupação de leitos de terapia intensiva”, disse Mike Ryan, diretor de emergências de saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), ressaltando que a situação no país é “preocupante”, segundo informações do jornal francês France 24.
Além do Brasil, México e Chile apresentaram seus piores números sobre a pandemia na última sexta-feira. Desde o início da pandemia, mais de 15 mil pessoas perderam a vida no México, e as vítimas fatais no Chile chegam a 2.870. A situação também não é das mais fáceis em Honduras, onde o sistema hospitalar estava “à beira do colapso”, nas palavras do professor Marco Tulio Medina, da Universidade Nacional.
Enquanto a América Latina é o atual epicentro da pandemia, cresce o temor de uma segunda onda de contaminação em países que começaram a afrouxar seus controles, como nos Estados Unidos, na África do Sul e na China, onde 11 distritos de Pequim tiveram confinamento de emergência decretado pelas autoridades por conta de um novo surto do coronavírus.