CPI da Prevent Senior sugere indiciar 20 pessoas por homicídio e outros crimes. Veja a lista

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Relatório aponta estrutura voltada a constranger a autonomia médica e incentivar uso de medicamentos ineficazes contra Covid

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Prevent Senior apresentou relatório final nesta segunda-feira, 20, propondo o indiciamento de 20 pessoas, entre executivos e médicos da operadora de saúde, pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio, perigo para a vida, omissão de socorro, assédio moral, crimes contra a humanidade e falsidade ideológica.

O relatório do vereador Paulo France (PT) foi aprovado por unanimidade pelos cinco vereadores integrantes da CPI. A maioria decidiu retirar o nome médica Carla Guerra, ex-funcionária da Prevent Senior, por ter colaborado com as investigações. A comissão foi presidida pelo vereador Antonio Donato (PT). O documento com as conclusões será encaminhado agora aos Ministérios Públicos Estadual e Federal.

Para os membros da CPI, a Prevent Senor divulgou falsamente uma pesquisa sobre a eficácia de hidroxicloroquina no tratamento contra a Covid-19, e criou “um protocolo de manejo clínico” que previa o uso do chamado “kit Covid”. Além disso, havia na operado uma estrutura informal, batizada de “Pentágono”, que comandava todas as ações relacionadas com a pandemia. “São os elementos que dão materialidade aos crimes da Prevent Senior apontados pela CPI e que sustentam os pedidos de indiciamentos.”

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“O relatório deixa claro que havia uma estrutura na Prevent voltada a constranger a autonomia médica e que incentivou o uso de medicamentos ineficazes contra o Covid-19, como a cloroquina e a ivermectina”, declarou o vereador o presidente da CPI, vereador Antonio Donato.

Os indiciados pela CPI são:

Fernando Parrillo (sócio-proprietário)
Eduardo Parrillo (sócio-proprietário)
Cleber Nunes da Rocha (médico)
Roberto de Sá Cunha Filho (médico)
Alvaro Razuk Filho (médico)
Sérgio Wilhelm Lotze (médico)
Rafael Souza da Silva: (médico)
Rodrigo Barbosa Esper: (médico)
Pedro Benedito Batista Júnior (diretor-executivo)
Fernando Teiichi Costa Oikawa: (médico)
Marcelo Machado Castro: (médico)
Saulo Emanuel Barbosa de Oliveira: (médico)
Philipe Leitão Ribeiro: (médico)
Valéria Cristina Vigar Martins: (médico)
Fernando Silva Braga Bueno: (médico)
Priscila Ligeiro Gonçalves Esper: (médica)
Daniela Cabral de Freitas: (médica)
Henrique Godoy (médico)
Sergio Antonio Dias da Silveira: (médico)
Clara Buscarini Leutewiler: (médica)

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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