“Deixa para lá”, diz Mourão sobre Bolsonaro querer socar jornalista que perguntou de Queiroz

"Coisas pessoais do presidente, não compete a mim, como vice-presidente dele, tecer comentários", respondeu o vice-presidente

Foto: Divulgação/PR

Jornal GGN – O vice-presidente Hamilton Mourão se recusou a comentar nesta segunda (24) a ameaça desferida por Jair Bolsonaro a um jornalista que o questionou, no domingo (23), sobre os cheques que totalizam R$ 89 mil que Fabrício Queiroz depositou na conta de Michelle Bolsonaro ao longo dos últimos anos.

Segundo Mourão, a ameaça de Bolsonaro é uma “coisa pessoal” que não cabe ao vice comentar.

“Coisas pessoais do presidente, não compete a mim, como vice-presidente dele, tecer comentários. Eu não comento essas coisas. Eu não estava junto, não sei… Deixa para lá isso aí”, disse.

No domingo, Bolsonaro, irritado com a pergunta sobre Queiroz, afirmou estar com vontade de “encher a boca” do jornalista de “porrada”. Queiroz é investigado por coordenar um esquema de desvio de recursos públicos do antigo gabinete de Flávio Bolsonaro no Rio de Janeiro.

Queiroz repassou para Michelle um total de R$ 72 mil em cheques entre 2011 e 2016. Já a companheira de Queiroz, Márcia Aguiar, repassou mais R$ 17 mil para a primeira-dama da República em 2011. As movimentações de Queiroz e seus familiares ainda estão em investigação.

4 Comentários

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  1. Este sujeito que ocupa a vice pode ate deixar pra lá.
    Mas que se questione judicial e rapidamente as irracionalidades e atos irresponsáveis, ambos incompatíveis com o cargo, do outro sujeito, o que ocupa a despresidencia.

  2. Coisas pessoais?
    Mourão devia aproveitar a oportunidade e ficar de boca calada. Afinal, o que ele disse reforça e confirma o entendido.
    Então, estamos falando de uma confusão entre os atos públicos e a vida privada.
    E os cheques do Queiroz na conta da Michele? Melhor Jair se explicando.

  3. O irresponsável presidente, fala em cerimônia no Planalto que houve o problema da “politização” no combate à Covid-19. Esqueçamos de todas as bobagens e desacertos e nos foquemos no principal: o próprio irresponsável iniciou desde o primeiro dia. É só rever a atuação ridícula e esdruxula na primeira reunião (live) com os governadores. Bolsonaro começou tudo.

    1. E pelo visto ainda não atingiu o número de mortes que objetiva, haja vista que começou a treta, como bem observado, mas ainda nao parou de incentivar o contágio e de tentar desovar seu inútil placebo.

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