‘é o maluco da Globo! Mata esse filha da p*!’

Oi pessoal, vocês viram essa?

Laurence contou que os criminosos passaram a agredi-lo depois de perceber que ele é repórter do Globo Esporte. “Enquanto tirava o relógio falaram: ‘é o maluco da Globo! Mata esse filha da p*!’”, contou o jornalista.
 
Se tiverem estômago, leiam os comentários.
 
Gustavo Cherubina.
 
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/12/jornalista-relata-agressao-durante-assalto-em-sao-paulo.html
 
31/12/2013 14h42 – Atualizado em 31/12/2013 14h44
Jornalista relata agressão durante assalto em São Paulo
Bruno Laurence, repórter do Globo Esporte, foi assaltado no Morumbi.
Crime aconteceu às 5h10; jornalista iria trabalhar na São Silvestre.
Do G1 São Paulo
 
178 comentários
 
Bruno Laurence (Foto: Reprodução/TV Globo)
 
O jornalista Bruno Laurence, de 35 anos, repórter do Globo Esporte, foi agredido ao ser assaltado na madrugada desta terça-feira (31), em São Paulo. Laurence contou que seguia para o trabalho, por volta das 5h10, quando foi abordado por criminosos.
 
“Ainda não fiz boletim de ocorrência, mas vou fazer. Não fiz porque tive de ir antes para o hospital passar por uma tomografia porque, além de me roubarem, me agrediram, bateram na minha cara”, disse o jornalista ao G1.
Segundo Laurence, ele saiu de carro da sua casa, na região do Morumbi, e seguia em direção à TV Globo, no Brooklin, também na Zona Sul. Pouco depois das 5h ele passava pela Rua Doutor Francisco Thomaz de Carvalho quando viu um homem apontar uma arma.
“Tinha um cara armado no final do Ladeirão de Paraisópolis. Ele estava a uns 30 metros de mim, então desviei entrando à direita e caí na entrada da favela. Lá dentro me perdi. Quando percebi estava em uma das vielas e vieram duas motos e quatro caras armados dizendo: ‘dá tudo, dá tudo’”, contou.
 
De acordo com Laurence, roubaram uma mochila e o que estava dentro dela. “Ipad, fone de ouvido, carteira com dinheiro, uns R$ 300, relógio, aliança de casamento e mala de roupas que eu estava levando para depois da cobertura da São Silvestre poder descer para praia para passar o Ano Novo com minha família”, disse.
Laurence contou que os criminosos passaram a agredi-lo depois de perceber que ele é repórter do Globo Esporte. “Enquanto tirava o relógio falaram: ‘é o maluco da Globo! Mata esse filha da p*!’”, contou o jornalista.
“Mas aí, um outro assaltante falou: ‘a gente pegou tudo, deixa quieto’. Mesmo assim, eles ficaram irritados e deram três ou quatro socos no meu rosto. Meu nariz sangrou e eles fugiram. Ainda tentaram tirar a chave do meu carro para impedir que eu fosse embora, mas não conseguiram tirar e saíram”.
Segundo o repórter, nenhum dos criminosos estava com o rosto coberto. “Todos estavam de cara limpa”. Após a fuga dos bandidos, Laurence entrou no carro e seguiu até um carro da Polícia Militar, distante a cerca de 30 metros do local onde foi roubado e agredido. “Os policiais não tinham visão de dentro da favela”, disse o jornalista. “Fui muito bem atendido por eles, que me escoltaram até em casa.”
Twitter
O jornalista postou um desabafo em sua conta no Twitter. “Levaram bens materiais (recuperaremos) me bateram e ao me reconhecerem como ‘o cara do Globo Esporte’ piorou”, disse. “Nenhuma fratura no rosto, graças a Deus. Um nariz inchado e a certeza de que meu anjo da guarda eh bom demais. Segue o jogo e bora ser feliz.”
O repórter afirmou que está bem, apesar da agressão e do susto. “Passou, ta tudo bem mas fica o medo e a tristeza”, disse.” As frases: ‘mata que é da Globo!’ ‘mata o maluco do Globo Esporte!’ não vão sair nunca mais da minha cabeça.”
 
Redação

1 Comentário

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  1. Esta é a certesa da
    Esta é a certesa da impunidade, o Brasil somente terá paz, quando estes e outros crimes forem exemplarmente punidos.

    Não adianta sair por ai pedindo paz, fazer passeada por paz, temos que fazer passeatas por justiça, para que o sistema Judiciário, realmente puna o criminoso.

    Não entendo como pode haver fiança para porte de arma, o cidadão de bem não anda armado, se tem arma ou é policial ou é bandido, e bandido tem que ficar preso mesmo, porque quando mata, acaba com muitas familias para sempre.

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