Em pronunciamento, Bolsonaro exalta vacinas e diz que não obrigou ninguém a ficar em casa

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

“Passamos a integrar a elite de apenas cinco países que produzem vacinas no mundo”, anunciou o presidente

Jornal GGN – Jair Bolsonaro divulgou um pronunciamento em rede nacional na noite desta quarta-feira (2/6) exaltando a marca de 100 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 distribuídas aos estados e municípios, e celebrando a assinatura de um acordo entre a Fiocruz e a Astrazeneca, para transferência tecnológica na produção da vacina de Oxford. “Com isso, passamos a integrar a elite de apenas cinco países que produzem vacinas no mundo”, afirmou.

No pronunciamento, Bolsonaro frisou que “não obrigou ninguém a ficar em casa”, não foi o responsável pelo fechamento de comércios e igrejas. Ao contrário disso, seu governo, segundo ele, atua dentro das “quatro linhas da Constituição”, defendendo o “direito de ir e vir” e a liberdade de culto religioso.

O extremista de direita também afirmou que a economia está crescendo e comemorou o “recorde” que a Bolsa de Valores bateu na quarta, segundo ele. Ele também afirmou que vem fazendo investimentos, que a Caixa Econômica Federal bateu recorde de lucros e que o governo avança com as privatizações e outros projetos, apesar das dificuldades.

Setores da grande mídia anotaram que Bolsonaro fez uma “inflexão” em favor das vacinas, tardiamente. O pronunciamento ocorre depois de a CPI da Covid revelar que o Brasil perdeu 130 milhões de vacinas no dia em que Bolsonaro decidiu ignorar ofertas da Pfizer e do Butantan, em agosto de 2020. Os telejornais mostraram que várias cidades brasileiras registraram panelaços durante o pronunciamento.

Confira, abaixo, o pronunciamento a partir de 30:31 e a análise de Luis Nassif aqui.

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