Empresas de apostas sem autorização da Fazenda serão suspensas em outubro

A partir de janeiro, empresas terão de pagar R$ 30 milhões pela licença, o que deve gerar cerca de R$ 3,3 bilhões aos cofres públicos

Crédito: Joédson Alves/ Agência Brasil

A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (17). Já o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, afirmou que o governo fará um pente-fino na regulamentação das apostas eletrônicas, tendo em vista que a dependência psicológica e, consequentemente, o prejuízo financeiro dos apostadores se tornou um problema social grave.

“O objetivo da regulamentação é criar condições para que nós possamos dar amparo. Isso tem que ser tratado como entretenimento, e toda e qualquer forma de dependência tem que ser combatida pelo Estado”, afirmou o ministro. 

Entre as medidas está a análise sobre o impacto das empresas de aposta no endividamento dos apostadores sobre a economia, a partir do uso do cartão de crédito para pagá-las. A União deve repensar ainda a regulamentação sobre a publicidade deste segmento feita com artistas e influenciadores digitais, além das regras para o patrocínio das bets. 

A partir de janeiro, as casas de apostas autorizadas que pagarem a outorga poderão operar até três marcas durante cinco anos, a partir do pagamento de R$ 30 milhões pela licença – o que deve gerar cerca de R$ 3,3 bilhões de receita no próximo ano. 

*Com informações da Agência Brasil.

LEIA TAMBÉM:

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador