Engenheiros se unem em apoio a Luis Nassif e Jornal GGN, contribuindo com a luta e com o esforço de sobrevivência da mídia independente.
Carta dos engenheiros pela liberdade de imprensa e em apoio a Luís Nassif
Os engenheiros se solidarizam com os jornalistas que sofrem assédio judicial, em especial com o jornalista Luís Nassif, que configura um caso paradigmático. O editor do portal GGN tem sido incansável, exatamente, nas denúncias da parcela do Judiciário a serviço do projeto antidemocrático que sitia o país. Ou seja, do lawfare que alcança cada vez mais jornalistas, professores, artistas.
A utilização dos instrumentos jurídicos para fins políticos, à margem do espírito das leis e da democracia, ganhou escala alarmante na Operação Lava Jato. A ação combinada dos procuradores públicos com a Justiça Federal em Curitiba desmontou e desnacionalizou o setor produtivo brasileiro, criminalizando dezenas de empresas. Um ataque que produziu perdas enormes para a engenharia e a tecnologia nacionais, com o fechamento de milhares de postos de trabalho.
Os abusos institucionais da Lava Jato, seus estragos econômicos e suas ameaças à soberania nacional foram apontados inúmeras vezes por Nassif nas páginas do GGN. O jornalista revelou com detalhes os interesses envolvidos, as relações externas e o funcionamento do lawfare no Brasil. Prestou um serviço inestimável à nação e está pagando um preço alto por isso.
À medida que avança o programa autoritário na República, maior relevância ganha a imprensa independente, capaz de resistir à manipulação midiática. É gritante, na mídia hegemônica, a ausência de contraponto e pensamento crítico às reformas ultraliberais impostas pelo golpe que afastou a presidenta Dilma Rousseff, bem como o vácuo no que se refere às demandas sociais das populações das periferias.
Aos dezenas, talvez centenas, de jornalistas que desafiam no Brasil a diretriz desse silenciamento, o poder – político e econômico – tem respondido com crescente intimidação. O assédio judicial a jornalistas tornou-se arma cada vez mais frequente para calá-los. Acumulam-se os casos em que a Justiça promove a asfixia econômica e emocional dos jornalistas, confinando-os em labirintos processuais kafkianos.
A sociedade brasileira precisa reagir de forma eficaz contra essas estratégias antidemocráticas. Sem uma imprensa independente, o poder, em todas as suas formas, perderá os últimos limites para o exercício da brutalidade — do guarda da esquina à Presidência da República, como já ensinou a História.
Os engenheiros acreditam que uma democracia ampla, uma sociedade justa e mais igualitária, só será possível se for garantida a sobrevivência de veículos de comunicação livres.
SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (Senge RJ)
FEDERAÇÃO INTERESTADUAL DOS SINDICATOS DE ENGENHEIROS (Fisenge)
VIGÍLIA PELA VIDA E PELA LIBERDADE
Setores da sociedade civil se juntaram em defesa da vida e da liberdade e em apoio a Luis Nassif. O caso de Nassif é um exemplo do que acontece hoje no país, com perseguições e sufocamentos para que a vida seja colocada em segundo plano e a liberdade seja só um sonho distante. Unidos, esses setores criaram um manifesto, uma vigília constante, para que tais preceitos não se percam de nós, brasileiros.
Assine o manifesto e divulgue, para que todos possamos lutar a boa luta. Clique AQUI
JORNAL GGN: FINANCIAMENTO EMERGENCIAL
E, lutando contra a perseguição jurídica e disposto a se manter atuante, o Jornal GGN lança uma campanha emergencial para fazer frente às dificuldades enfrentadas. Uma ajuda de seis meses para levantar o site, que sofreu com ataques hackers, e modernizar a estrutura, uma forma de prosseguir atuante e na luta. A campanha dura seis meses e sua contribuição é muito importante para o GGN.
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